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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

brasileiros viveram como escravos de nazistas no interior do país

Fotos: brasileiros viveram como escravos de nazistas no interior do país

Imagem: Reprodução/Cortesia Senhorinha Barreto da SilvaA foto ao lado foi encontrada por um fazendeiro no interior de São Paulo, mostra um time de futebol com uma bandeira com a suástica (símbolo nazista). Com a ajuda de um historiador, o ex-dono da fazenda Cruzeiro do Sul, José Ricardo Rosa Maciel, descobriu que a propriedade pertenceu à família de um industrial que participava da Ação Integralista Brasileira (AIB), organização de extrema direita simpatizante do Nazismo.
Com a ajuda de um historiador, o ex-dono da fazenda Cruzeiro do Sul, José Ricardo Rosa Maciel, descobriu que a propriedade pertenceu à família de um industrial que participava da Ação Integralista Brasileira (AIB), organização de extrema direita simpatizante do Nazismo. No local, a família às vezes organizava eventos recebendo milhares de membros do partido e mantinha um campo brutal de trabalhos forçados para crianças negras abandonada.
Exploração infantil
Aloisio foi levado para a fazendo ainda menino
Aloysio foi levado para a fazendo ainda menino e obrigado a trabalhar para o industrial
Aloysio Silva, conhecido apenas pelo número 23, foi uma das crianças que o industrial Rocha Miranda, ligado à (AIB), retirou de um orfanato no Rio de Janeiro (RJ), em 1930, e obrigou a trabalhar na fazenda como escravo. De acordo com relatos, elas eram espancadas regularmente com uma palmatória e eram “mantidas na linha” por cães de guarda. Ao todo 50 meninos com idades em torno de 10 anos foram levados para o local.
Argemiro Santos, que viveu na fazenda Cruzeiro do Sul, no interior de São Paulo (SP), em 1930, mostra medalha que ganhou quando se alistou na Marinha após fugir da fazenda, quando o Brasil declarou guerra à Alemanha, em 1942. Santos diz que os únicos momentos de alegria para os órfãos eram os jogos de futebol contra times de trabalhadores das fazendas locais. Ele afirma que as crianças eram castigadas, chegavam a ficar sem comida e eram espancadas com uma palmatória.
Em 1930, até os animais da fazenda Cruzeiro do Sul, no interior de São Paulo (SP), recebiam o símbolo da suástica. Com a ajuda de um historiador, o ex-dono da propriedade, José Ricardo Rosa Maciel, descobriu que ela pertenceu à família de um industrial que participava da AIB (Ação Integralista Brasileira, organização de extrema direita simpatizante do Nazismo

Imagem: Reprodução/Gibby Zobel
Muitos vestígios foram encontrados durante a pesquisa
Imagem: Reprodução/Cortesia Senhorinha Barreto da Silva
Animais eram marcados com o símbolo do nazismo
 Fonte: UOL

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