Alianças Políticas
Em encontro com petistas, Gomide demonstra que aliança entre PT e PMDB não é mais certeza na oposição
Já em clima de pré-candidato, o prefeito de Anápolis pede apoio de militantes do partido, dizendo que agora terão que fazer o máximo de alianças possíveis
Sarah Teófilo
O discurso sobre a união do PMDB e PT parece ter caído por terra. Antes falavam que não havia dúvida alguma: estariam juntos nos 1º e 2º turnos. Alguns petistas e peemedebistas chegaram a afirmar que a aliança não devia ser feita somente no 2º turno, pois desta forma a oposição não teria chance, e a vitória seria do atual governador Marconi Perillo (PSDB). O discurso, no entanto, mudou.
No encontro do PT com militantes de vários municípios goianos nesta sexta-feira (24/1), organizado pelo deputado federal Rubens Otoni, no auditório Costa Lima na Assembleia Legislativa de Goiás, ficou confirmado o lançamento oficial da pré-candidatura de seu irmão, o prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, no próximo sábado (25/1). O presidente do PT estadual, Ceser Donisete, afirma que não há possibilidade de outro nome sair, e que tudo já foi bem conversado internamente.
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No evento, o pré-candidato ao governo pelo PT disse à imprensa ao ser questionado se a possibilidade de rompimento entre PMDB e PT cresceu agora com o seu nome no pleito, Gomide afirmou: "Não adianta tapar o sol com a peneira”. “Eu entendo que estamos trabalhando para unir as bases de oposição, e é importante ter o PMDB conosco. Mas vamos trabalhar esses dois meses para mostrar se nossa candidatura tem mais possibilidades de chegar no 2º turno aqui no Estado”.
Isso porque tendo lançado sua pré-candidatura recentemente, o prefeito tem até março para percorrer todo o Estado e tentar viabilizar sua candidatura, já que o dia 5 de abril é o último prazo para a desincompatibilização – e assim como disse Ceser Donisete, o prefeito e o PT não podem simplesmente "se aventurar em uma candidatura que não dará frutos". Por isso, no momento certo, várias pesquisas qualitativas, quantitativas e índice de rejeição serão feitas para descobrir se ele é uma melhor opção que Júnior Friboi, que está desde dezembro longe dos holofotes políticos, mas afirma que retornará com sua agenda na segunda-feira (27).
Gomide afirma que o motivo de ter demorado para se lançar como pré-candidato é pelo fato de estar à frente de uma prefeitura. “Eu não tive quatro anos, como muitos tiveram, para andar em Goiás; ou dois anos andando pelo Estado, como estão fazendo alguns que nem mandato tem, e ficam inclusive mudando de partido.” O prefeito, durante todo o encontro e em conversa com a imprensa, afirmou que pretende mostrar a todos os goianos a “gestão vitoriosa” que fez em Anápolis. Antônio Gomide ressaltou ainda que o PT precisa fazer com que todo o Estado conheça seu trabalho. “Precisamos convencer a sociedade, como também os partidos aliados, de que nós temos condições de não só vencer as eleições, como também fazer uma ótima gestão.”
Em seguida, o político criticou a gestão do tucano Marconi Perillo, e disse que depois de 16 anos o projeto “Tempo Novo” já se esgotou. “Todos nós, goianos, sabemos que não tem mais forma de se fazer promessa com esse projeto do PSDB – e não precisa ser filiado a nenhum partido para perceber isso. O Estado precisa de ação”, completou. Ao ser questionado sobre os erros que vê no governo de Marconi Perillo, Gomide respondeu simplesmente: “O povo goiano conhece o governo dele”.
Sobre outras eleições no Estado, Gomide afirmou que dessa vez, se for candidato, dará ao povo goiano a “felicidade de ver uma candidatura que não precisa comprar eleitor”. “Vamos mostrar ao povo goiano que não é necessário comprar ninguém, ou partido algum, mas que somente precisa-se conversar com pessoas para fazê-las entender nosso projeto político”.
O prefeito de Anápolis explicou que vem mantendo um diálogo com vários partidos, tendo se reunido com membros do PPL, PHS, Solidariedade, Central Única dos Trabalhadores (CUT), entre outros partidos e associações. De acordo com ele, começarão a dialogar também com PDT e PCdoB em breve.
Sempre com um discurso tentando amenizar a relação entre PMDB e PT, Gomide sustenta que colocou o nome para o PT e que deseja que o PMDB entenda todas as possibilidades oferecidas da continuidade desta aliança. “Quero que o PMDB veja que o que temos nos dá chance de ter uma disputa de igual para igual. Se aumentarmos essa aliança, teremos todas as chances de ter uma candidatura vitoriosa.”
Isso porque tendo lançado sua pré-candidatura recentemente, o prefeito tem até março para percorrer todo o Estado e tentar viabilizar sua candidatura, já que o dia 5 de abril é o último prazo para a desincompatibilização – e assim como disse Ceser Donisete, o prefeito e o PT não podem simplesmente "se aventurar em uma candidatura que não dará frutos". Por isso, no momento certo, várias pesquisas qualitativas, quantitativas e índice de rejeição serão feitas para descobrir se ele é uma melhor opção que Júnior Friboi, que está desde dezembro longe dos holofotes políticos, mas afirma que retornará com sua agenda na segunda-feira (27).
Gomide afirma que o motivo de ter demorado para se lançar como pré-candidato é pelo fato de estar à frente de uma prefeitura. “Eu não tive quatro anos, como muitos tiveram, para andar em Goiás; ou dois anos andando pelo Estado, como estão fazendo alguns que nem mandato tem, e ficam inclusive mudando de partido.” O prefeito, durante todo o encontro e em conversa com a imprensa, afirmou que pretende mostrar a todos os goianos a “gestão vitoriosa” que fez em Anápolis. Antônio Gomide ressaltou ainda que o PT precisa fazer com que todo o Estado conheça seu trabalho. “Precisamos convencer a sociedade, como também os partidos aliados, de que nós temos condições de não só vencer as eleições, como também fazer uma ótima gestão.”
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Sobre outras eleições no Estado, Gomide afirmou que dessa vez, se for candidato, dará ao povo goiano a “felicidade de ver uma candidatura que não precisa comprar eleitor”. “Vamos mostrar ao povo goiano que não é necessário comprar ninguém, ou partido algum, mas que somente precisa-se conversar com pessoas para fazê-las entender nosso projeto político”.
O prefeito de Anápolis explicou que vem mantendo um diálogo com vários partidos, tendo se reunido com membros do PPL, PHS, Solidariedade, Central Única dos Trabalhadores (CUT), entre outros partidos e associações. De acordo com ele, começarão a dialogar também com PDT e PCdoB em breve.
Sempre com um discurso tentando amenizar a relação entre PMDB e PT, Gomide sustenta que colocou o nome para o PT e que deseja que o PMDB entenda todas as possibilidades oferecidas da continuidade desta aliança. “Quero que o PMDB veja que o que temos nos dá chance de ter uma disputa de igual para igual. Se aumentarmos essa aliança, teremos todas as chances de ter uma candidatura vitoriosa.”
Após ser lançado oficialmente como o pré-candidato do PT no próximo sábado (25/1), Antônio Gomide terá um café da manhã no domingo (26) em Anápolis no Estancia Park Hotel com todos os prefeitos e vice-prefeitos do PT do Estado, como também com outros partidos de cidades próximas a Anápolis. De acordo com a assessoria do político, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), também foi convidado e deve participar do encontro.
“A prefeitura de Anápolis era conhecida como cemitério de político”
Em seu discurso, Antônio Gomide falou de seu trabalho em Anápolis, exaltando-se ao dizer que há muito tempo um prefeito não fazia o que ele faz em Anápolis. De acordo com ele, vários prefeitos que passavam pela cidade achavam que era só se eleger, e não se empenhavam na administração – e somente quando iam tentar a reeleição, viam que não tinham uma boa aceitação entre os cidadãos. “A Prefeitura de Anápolis era conhecida como cemitério de político, porque depois que alguns passaram pela prefeitura não conseguiam se eleger mais nem como síndico.”
Em seu discurso, Antônio Gomide falou de seu trabalho em Anápolis, exaltando-se ao dizer que há muito tempo um prefeito não fazia o que ele faz em Anápolis. De acordo com ele, vários prefeitos que passavam pela cidade achavam que era só se eleger, e não se empenhavam na administração – e somente quando iam tentar a reeleição, viam que não tinham uma boa aceitação entre os cidadãos. “A Prefeitura de Anápolis era conhecida como cemitério de político, porque depois que alguns passaram pela prefeitura não conseguiam se eleger mais nem como síndico.”
Fonte:Jornal Opção
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