CAMPANHA DE UTILIDADE PÚBLICA--INFRAESTRUTURA

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quinta-feira, 30 de abril de 2020

Equívoco do Planalto-- Bolsonaro veta regulamentação da profissão de historiador

O governo diz que “o projeto restringe ‘o livre exercício profissional’ e fere o princípio constitucional que determina ser livre ‘a expressão da atividade intelectual”
Há cursos de História nas melhores universidades do país. Há historiadores extraordinários, como Janaína Amado, Nasr Chaul, Carlos Guilherme Motta, Lilian Moritz Schwartz, Heloísa Starling, Luiz Felipe de Alencastro, Manolo Florentino, José Murilo de Carvalho, Marco Antônio Villa, Jorge Ferreira, Adelto Gonçalves (alguns podem até não ser formados em História, mas tem trabalhos irretocáveis na área). Entre tantos outros. São profissionais. Quer dizer, independentemente de uma lei, são professores, são pesquisadores, são autores de livros. É a profissão dos citados e de tantos outros.
Pois o governo do presidente Jair Bolsonaro decidiu vetar a regulamentação da profissão de historiador. Texto divulgado pela Agência Senado informa: “O Poder Executivo vetou integralmente a proposta que pretendia regulamentar a profissão de historiador. A mensagem de veto ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 368/2009, do senador Paulo Paim (PT-RS), foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (27). O Ministério da Economia e a Advocacia-Geral da União recomendaram o veto por acreditar que o projeto, ao disciplinar a profissão de historiador com a imposição de requisitos e condicionantes, restringe ‘o livre exercício profissional’ e fere o princípio constitucional que determina ser livre ‘a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença’”.
A matéria do Senado frisa que “a proposta previa o exercício da atividade de historiador a quem tem diploma de curso superior, mestrado ou doutorado em história, nacional ou estrangeiro com revalidação; diploma de mestrado ou doutorado obtido em programa de pós-graduação reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com linha de pesquisa dedicada à história; e profissionais diplomados em outras áreas que comprovarem ter exercido a profissão de historiador por mais de cinco anos a contar da data da promulgação da futura lei. Entre as atribuições dos historiadores, o texto indicava o magistério da disciplina de história nas escolas de ensino fundamental e médio, desde que cumprida a exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394, de 1996) quanto à obrigatoriedade da licenciatura. O profissional da área poderia ainda planejar, organizar, implantar e dirigir serviços de pesquisa histórica; assessorar, organizar, implantar e dirigir serviços de documentação e informação histórica; e elaborar pareceres, relatórios, planos, projetos, laudos e trabalhos sobre temas históricos”.
O Senado frisa que, “para o provimento e exercício de cargos, funções ou empregos de historiador, o projeto exigia registro profissional junto à autoridade trabalhista competente. As entidades que prestam serviços em história deveriam manter historiadores legalmente habilitados em seu quadro de pessoal ou em regime de contrato para prestação de serviços”.
O texto havia sido aprovado pela Câmara — que apresentou “a previsão de que o exercício da profissão de historiador não deveria ser privativo dos historiadores, apenas “assegurado” a esses profissionais, eliminando a possibilidade de reserva de mercado — e foi devolvido ao Senado”.
Por que, exatamente, o governo de Bolsonaro vetou o projeto? Talvez por acreditar que historiadores são “comunistas”. Teoria da conspiração à parte, o governo não soube entender a razoabilidade do que a Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram.
Fonte; Jornal Opção 

sábado, 25 de abril de 2020

Caiado pensa em rever decreto que flexibilizou quarentena

caiado governo go
Foto: Governo de Goiás


O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), informou nesta sexta-feira (24) que pretende se reunir com representantes dos diferentes poderes e discutir a possibilidade de retomada do isolamento social. Caiado não está satisfeito, avalia que está havendo um descumprimento do decreto emitido no início da semana que flexibilizou uma série de atividades. Ele pensa “em fechar tudo de novo”, para manter o controle do coronavírus no estado.
Em entrevista concedida à Televisão Anhanguera, o governador disse que já convocou reunião com os presidentes da Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, Tribunal de Contas dos Municípios e com o procurador geral do Ministério Público para avaliar a questão.
“Vou relatar a realidade que estamos passando, de segunda-feira até hoje com uma queda vertiginosa no isolamento social, isso é preocupante, é grave, eu peço as pessoas que não brinquem com isso. É inadmissível imaginar como médico que podemos perder tudo o que fizemos até aqui, somos referência nacional, no controle da propagação do coronavírus”, argumentou Caiado.
Segundo o governador, a taxa de isolamento social caiu para 42% no estado. A avaliação é que o mínimo fique em 50%. Ele relatou que foram liberadas apenas algumas atividades e que não há razão para que se tenha tamanha circulação de pessoas.
“Aquilo que nós liberamos não pode provocar este aumento. (…) Não tem uma explicação para este movimento todo, a não ser que os outros setores estejam liberados, mas isso não está no decreto”, afirmou.
Prefeitos
Ronaldo Caiado também fez um apelo aos prefeitos, ele ressaltou que em muitas localidades não há estrutura de Saúde suficiente para atender os pacientes, com leitos de UTI capazes de suportar um grande número de pessoas ao mesmo tempo.
“Nós estamos controlando abaixo da curva ideal. Temos leitos suficientes. Se promovermos essa explosão hoje com apenas 42% de isolamento social, vamos colher daqui a 15 dias. Como vamos atender essas pessoas nos municípios?”, indagou.
Subnotificações
O governador admitiu que há a possibilidade de subnotificações do coronavírus em Goiás. O Laboratório Central (Lacen) tem realizado em torno de 80 testes por dia e há mais de 7 mil casos suspeitos em Goiás.  
Ronaldo Caiado argumentou que é preciso que as Secretarias Municipais de Saúde façam a coleta do material para analisar se o paciente está ou não com o coronavírus.
O prefeito não querendo neste momento se tem um maior percentual de casos na cidade dele ou não, remete que existem suspeitos, são 7 mil, mas não tem coleta do material, se a pessoa desenvolver a doença como vamos comprovar (“Isso é subnotificação?”) Lógico.
O gestor argumentou que a diferença é grande entre o número de suspeitos e de casos confirmados. “Entre os números de suspeitos e 435 confirmados. Tá suspeito, mas não vem. Há um falso negativo que chamamos”, completou.
Fonte: diariodegoias.com.b

Estrutura do hospital de campanha em Águas Lindas de Goiás em fase final

Local irá atender pacientes de Covid-19 residentes nas regiões do Estado de Goiás e do Distrito Federal

A imagem pode conter: pessoas sentadas, mesa e área interna
(foto: Marcos Paulo Marques / Prefeitura de Águas Lindas )



O hospital de campanha em Águas Lindas de Goiás está com a estrutura praticamente pronta. A obra iniciou em 7 de abril e tem a previsão de entrega para meados de maio. Nesta primeira fase, foram investidos R$ 10 milhões do Governo Federal. O local atenderá os pacientes diagnosticados com Covid-19 do Estado de Goiás e do Distrito Federal.

Serão disponibilizados 200 leitos adaptáveis para unidades de tratamento semi-intensivas, com tubulação e suporte para respiradores. A estrutura conta também com espaço para refeitório e alojamento para os profissionais de saúde. 
De acordo com o secretário de Comunicação da prefeitura de Águas Lindas, Marcos Paulo de Carvalho Marques, o hospital começará a ser equipado a partir da próxima segunda-feira (24/4). 
A empresa contratada para a montagem da estrutura tem um contrato vigente de quatro meses. Durante esse período, terá uma equipe mobilizada para fazer qualquer manutenção que for necessária. 

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Coronavírus: MP-GO, MPF, DPE e Procon buscam fim de aglomerações em lotéricas e bancos

Medidas deverão impedir aglomerações em agências
Medidas deverão impedir aglomerações em agências
O Ministério Público de Goiás (MP-GO), o Ministério Público Federal (MPF), a Defensoria Pública do Estado (DPE) e o Procon Goiás expediram nesta quinta-feira (23/4) recomendação conjunta a todas as casas lotéricas e instituições bancárias atuantes no Estado, para que adotem providências visando impedir a aglomeração de pessoas nas partes externa e interna das agências lotéricas e bancárias. É destacado que diversas denúncias de cidadãos e notícias em jornais, TV e internet apontam que têm sido frequentes episódios de aglomeração de pessoas em filas de lotéricas e agências bancárias em municípios de todo o Estado.
O documento ressalta que este comportamento é contrário às orientações dos órgãos de saúde, ao teor do Decreto Estadual nº 9.633/2020 e contribuem para a disseminação da Covid-19, cuja agressividade tem provocado graves danos à saúde da população mundial e comprometido os sistemas de saúde de todo o mundo. Assim, entre as medidas sugeridas para evitar aglomerações, estão a extensão dos horários de funcionamento para atendimento exclusivo a pessoas que integrem o grupo de risco, a restrição do uso de espaços (e a consequente limitação do número de clientes em ambientes fechados), a organização de filas (com o estabelecimento de distância mínima entre os cidadãos) e a distribuição de senhas/agendamento de horário para atendimento, se necessário.
Outras medidas
A recomendação aponta ainda a necessidade de que esteja disponível álcool em gel em todos os postos de atendimento presencial e caixas eletrônicos, para uso de clientes e colaboradores, bem como que sejam distribuídos equipamentos de proteção individual (EPIs) aos funcionários. Também é indicado que as agências providenciem a higienização constante de maçanetas, portas e material de uso comum (canetas, bancadas, teclados e painéis de digitação, por exemplo) com produtos antissépticos indicados pelos órgãos de saúde, especialmente álcool em gel. 
A garantia do abastecimento de dinheiro em espécie em montante suficiente ao atendimento da população e a afixação de cartazes informativos sobre os horários especiais de funcionamento e os serviços presenciais prestados durante a vigência das condições especiais de atendimento são outras providências que deverão ser tomadas. Por fim, é orientado que seja informada a todos os clientes a eventual existência de canais digitais para realização de operações bancárias (aplicativos para celular, internet e caixas eletrônicos - estes com sugestão de uso em horários fora do pico de funcionamento das agências, se possível) e que seja estimulada sua utilização.
O documento é assinado pela promotora de Justiça Maria Cristina de Miranda, com atuação na defesa do consumidor em Goiânia; pelo coordenador da Área de Meio Ambiente e Consumidor do Centro de Apoio Operacional do MP-GO, Delson Leone Júnior; a procuradora da República Mariane Guimarães de Mello Oliveira; o defensor público Tiago Ordones Rego Bicalho, e o superintendente do Procon Goiás, Allen Anderson Viana. (Texto: Cristina Rosa/Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)

Resolução do TSE permitirá voto de cerca de 2,5 milhões de eleitores que não compareceram à revisão biométrica

Diante da pandemia do novo coronavírus, norma determina ainda que o alistamento e outros serviços poderão ser feitos pelo Título Net até o dia 6 de maio
TRE-BA: Urna eletrônica



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu temporariamente o cancelamento de títulos dos eleitores que não compareceram ao cadastro biométrico obrigatório. A medida irá alcançar cerca de 2,5 milhões de eleitores, segundo dados levantados em março, que não participaram das revisões biométricas referentes ao Provimento da Corregedoria-Geral Eleitoral (CGE) nº 1/2019, que atinge 15 estados (AC, AM, BA, CE, MA, MG, MS, MT, PA, PE, PR, RS, SC, SP e RO). Com isso, esse eleitorado estará apto a votar normalmente nas Eleições Municipais de 2020.
Mas atenção: as inscrições reabilitadas para o voto voltarão a figurar como canceladas no cadastro eleitoral quando da reabertura deste, após a realização do pleito. Isso significa que os eleitores terão de regularizar sua situação depois das Eleições Municipais de 2020. 
A determinação consta na Resolução TSE nº 23.616/2020, assinada pela presidente do TSE, ministra Rosa Weber, no último dia 17 de abril, que permite alterações no cadastro eleitoral durante o regime de plantão extraordinário. Os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) deverão apresentar à Corregedoria-Geral Eleitoral, num prazo de 5 dias contados do término da vigência da norma (até 30 de abril), a lista dos municípios submetidos à revisão. O cancelamento de títulos motivado por fraudes, no entanto, será mantido.
Título Net
Em função da suspensão dos serviços presenciais por causa da pandemia do novo coronavírus, a Resolução editada pelo TSE também facultou aos TREs a possibilidade de orientar os eleitores a utilizarem o Pré-Atendimento Eleitoral – Título Net para a realização do alistamento, transferência, revisão com mudança de zona eleitoral – nos casos justificados em razão da melhoria da mobilidade do eleitor – e revisão para regularização de inscrição cancelada.
Para esses serviços, o Cadastro Nacional de Eleitores possibilitará o processamento do Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE) sem a necessidade da coleta dos dados biométricos do eleitor. O atendimento será realizado até o dia 6 de maio, data-limite para alterações no Cadastro Eleitoral.
Como fazer?
O eleitor deve acessar o 'Título Net' do Portal do TRE do seu estado e solicitar o atendimento desejado: alistamento, transferência, revisão com mudança de zona eleitoral e revisão para regularização de inscrição cancelada. Um formulário de pré-atendimento eleitoral deverá ser preenchido e enviado pela internet.
Serviço
No Portal do TSE é possível acessar as páginas e os contatos dos tribunais regionais eleitorais em todo o país.
Além disso, para orientar os eleitores que precisem dos serviços da Justiça Eleitoral, o TSE criou uma página, no Portal das Eleições, com informações sobre como será o atendimento ao eleitor em cada estado neste período, bem como links para os serviços on-line prestados pela Justiça Eleitoral.

terça-feira, 21 de abril de 2020

TSE diz que tem condições de manter eleições de outubro

Primeiro turno será realizado no dia 4 de outubro

Tribunal Superior Eleitoral inicia teste de integridade em urnas eletrônicas de 2020
Foto: Elza Fiuza/ABr


O grupo de trabalho criado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para avaliar o impacto da pandemia do novo coronavírus concluiu hoje (20) que as eleições de outubro devem ser mantidas. O grupo foi criado para responder aos questionamentos sobre a capacidade da Justiça Eleitoral de manter o calendário eleitoral e os procedimentos preparatórios diante das medidas de isolamento.
Pela conclusão do grupo, “a Justiça Eleitoral, até o momento, tem condições materiais para a implementação das eleições no corrente ano”. A conclusão foi tomada com base em informações enviadas pelos tribunais regionais eleitorais e setores internos do TSE. Outros encontros semanais serão realizados para reavaliação da situação.
O primeiro turno será realizado no dia 4 de outubro. Se necessário, o segundo turno será no dia 25 do mesmo mês. Cerca de 146 milhões de eleitores estarão aptos a votar para eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores nos 5.568 municípios do país. (ABr)
Fonte: Diário do Poder

Deputado Federal Francisco Jr assume relatoria na comissão que irá acompanhar medidas contra o coronavírus





Foi instalada virtualmente hoje a comissão mista que acompanhará a execução das medidas relacionadas à pandemia de Covid-19. A comissão é formada por seis deputados e seis senadores, com igual número de suplentes, e elegeu como presidente o Senador Confúcio Moura (MDB/RO); vice-presidente a Senadora Eliziane Gama (CIDADANIA/MA) e como relator o Deputado Federal Francisco Jr (PSD/GO).
A criação da comissão foi prevista com a aprovação, pelo Congresso Nacional, da mensagem presidencial que determinou o estado de calamidade pública até 31 de dezembro de 2020 em razão da situação de emergência causada pelo novo coronavírus.
O relator da comissão, Francisco Jr, ressaltou que a comissão vai acompanhar os gastos do Governo Federal no combate à pandemia. “Vamos acompanhar, e auxiliar o governo em nome do Congresso na execução e aplicação dos recursos nesse momento de crise para o nosso país”, afirmou.
Acompanhamento e reuniões
A comissão realizará mensalmente reunião com o Ministério da Economia para avaliar a situação fiscal e a execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas à Covid-19.
Bimestralmente, a comissão também deverá realizar uma audiência pública com o ministro da Economia para apresentação e avaliação de relatório sobre a situação das medidas relacionadas ao coronavírus. Esse relatório deverá ser publicado pelo Poder Executivo antes de cada audiência.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Decreto de Caiado estende emergência e libera algumas atividades econômicas; Veja a íntegra

ronaldo caiado entrevista julho2019 foto altairtavares
Foto: Arquivo/ Divulgação


Por ALTAIR TAVARES
Fonte: Diário de Goiás


O Decreto 9.653 de 19 de abril de 2020 do governador Ronaldo Caiado (DEM), publicado no Diário Oficial de Goiás (VEJA A ÍNTEGRA AQUÍ) prorroga a emergência por 150 dias e libera estabelece limites para a liberação de algumas atividades industriais e comerciais. A mineração foi uma das atividades liberadas. Foi transferida para as prefeituras a responsabilidade sobre outras atividades e cada uma deve divulgar seu próprio decreto. Goiânia esperava o decreto para decidir e deve divulgar a decisão hoje.
No Artigo 14, o governador libera a atividades da Construção Civil, com várias regras a serem seguidas. ” As atividades da construção civil somente poderão ocorrer mediante estabelecimento de horários escalonados de início e fim da jornada, evitando aglomerações nos mencionados períodos e nos intervalos para alimentação”, diz o Decreto. O mesmo vale para as atividades administrativas de instituições de ensino públicas e privadas.
“A atividades industriais liberadas, incluindo mineração e construção civil, deverão, diariamente, aferir a temperatura de seus funcionários com termômetro infravermelho sem contato, impedindo a entrada daqueles que estejam em estado febril”, limitou o decreto.
Salões de beleza e barbearias ficam autorizadas a funcionar desde que atendam a 50% da sua capacidade instaladas.
O atendimento do governo nos Vapt Vupts será retomado desde que cumpra medidas de segurança listada no Artigo 13 e com agendamento prévio.
Os cultos religiosos estão liberados uma vez por semana em 14 cidades (Veja a lista abaixo), incluindo Goiânia, e liberados para duas vezes a cada 7 dias desde que cumpram as medidas de segurança.
A hospedagem e os restaurantes dos hotéis ficam liberados em 65% para receber profissionais de saúde que precisam de um local fora de suas residências.
Escolas públicas e privadas continuam impedidas das aulas presenciais, mas autorizadas a retomar as atividades administrativas.
Às 10h desta segunda, 20, o governador Ronaldo Caiado dará entrevista coletiva aos jornalistas para responder sobre os novos critérios do novo decreto.
O que abre
  • Farmácias, clínicas de vacinação e laboratórios de análises clínicas e unidades de saúde, exceto as de cunho exclusivamente estético
  • Cemitérios e serviços funerários
  • Supermercados (com proibição de consumo no local)
  • Hospitais e clínicas veterinárias e estabelecimentos que forneçam insumos a essa área
  • Lojas de produtos agropecuários
  • Agências bancárias e casas lotéricas
  • Estabelecimentos que fornecem bens e serviços essenciais à saúde, alimentação e higiene
  • Indústrias que atuem no fornecimento de insumos à manutenção da saúde humana e animal
  • Serviços de call center ligados às áreas de alimentação, saúdem, segurança, telecomunicações e de utilidade pública
  • Atividades de informação e comunicação
  • Serviços de segurança privada
  • Empresas de transporte coletivo e privado (incluindo transportadoras e empresas de aplicativos)
  • Empresas de saneamento, energia elétrica e comunicações
  • Hotéis (ter no máximo 65% da taxa de ocupação e para abrigar prestadores de serviços essenciais ou para para fins de tratamento de saúde)
  • Atividades de extração mineral (medir a temperatura dos funcionários diariamente, liberando os que estiverem com febre)
  • Concessionárias de veículos, oficinas, borracharias e lojas de peças
  • Estabelecimentos que produzam, exclusivamente, insumos para combate à pandemia
  • Profissionais liberais, desde que sem atendimento presencial
  • Feiras livres de hortifrutigranjeiro (vedado consumo no local)
  • Atividades administrativas em instituições de ensino
  • Assistência social e atendimento à população em estado de vulnerabilidade
  • Construção civil (com horários escalonados para evitar aglomerações, utilizando veículos próprios ou alugados para transportar os funcionários sentados e medindo a temperatura deles diariamente, liberando os que estiverem com febre)
  • Atividades comerciais e prestação de serviço mediante entrega e drive thru
  • Atividades de conservação de patrimônio e controle de pragas
  • Atividades de manutenção e insumos necessários ao funcionamento dos serviços públicos e estabelecimentos autorizados a funcionar
  • Lava jatos e lavanderias
  • Salões de beleza e barbearias (com apenas 50% de sua capacidade)
  • Empresas de vistoria veicular
  • Restaurantes e lanchonetes em postos de combustíveis desde que situados às margens de rodovias
  • Transporte aéreo e rodoviário de cargas e intermunicipal e interestadual de passageiros
  • Cartórios
  • Atividades religiosas (apenas uma duas ou uma celebração por semana – dependendo da cidade -, medição de temperatura de todos os fiéis, disponibilizar local para higienização das mãos, lotar o máximo de 30% de sua capacidade e proibir o contato físico e a entrada de idosos).
O que fecha

  • Aulas na rede pública e privada
  • Bares e boates
  • Comércio em geral (exceto os citados acima)
  • Eventos públicos e privados, inclusive em áreas comuns de condomínios
  • Atividades em clubes recreativos e parques aquáticos
  • Aglomeração de pessoas em parques e praça.
  • sábado, 18 de abril de 2020

    Caiado diz que novo decreto sobre flexibilização de atividades será divulgado na segunda

    Caiado diz que flexibilizará decreto a partir do dia 20
    Foto: Divulgação



    O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), destacou que nesta sexta-feira (17), que o novo decreto sobre a flexibilização de medidas de isolamento social em virtude da pandemia do coronavírus será divulgado na próxima segunda-feira (20).  O decreto ainda está sendo finalizado pelo governo.
    Caiado destacou durante live para veículos da Agência Brasil Central que fará uma entrevista coletiva, com apresentação de dados e das novas regras que serão válidas para os próximos 15 dias em Goiás.
    “Na segunda-feira farei uma coletiva mostrando a realidade com dados bem criteriosos de cada região, de cada município que tenha incidência do Coronavírus e apresentaremos nosso decreto que vai definir as regras para os próximos 15 dias, sabendo que a nossa responsabilidade é enorme”, afirmou.
    Ronaldo Caiado disse que passado um mês de isolamento social, o Estado conseguiu uma melhor estruturação da rede hospitalar para tratamento do novo coronavírus. Caiado não descartou a possibilidade de recuar, caso haja um aumento de número de casos.
    “A qualquer momento eu tomarei as providências necessárias e caso tenha um avanço na progressão que saia do que é a capacidade de Goiás absorver, retornaremos com contingenciamento completo. Estudos estão sendo feitos”, destacou Caiado.
    Máscara
    O governador afirmou que o uso de máscaras será obrigatório em Goiás a partir de segunda-feira. Ele reclamou de supermercadistas que não estão respeitando todas as regras sanitárias.
    Orientação regionalizada
    Caiado destacou que a preocupação maior é com Goiânia e o Entorno do Distrito Federal, além de cidades que ficam as margens de rodovias federais e que faz divisa com outros estados. Ele citou casos de pequenos municípios como Professor Jamil às margens da BR-153 e Anhanguera na divisa com Minas Gerais,que tem casos confirmados da Covid-19

    sexta-feira, 17 de abril de 2020

    Por causa da Covid-19-- Novo presidente do TSE, Barroso confirma possibilidade de adiamento de eleições municipais

    Em discurso de agradecimento, ao ser eleito pelos ministros da Corte novo presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso demonstrou preocupação com pandemia e afirmou que poderá ocorrer adiamento do pleito agendado para outubro deste ano
    Foto: Reprodução


    Eleito presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao lado do vice Edson Fachin, Luis Roberto Barroso foi o escolhido pelos sete ministros que compõem a corte. Barroso irá permanecer no cargo de maio deste ano até 2022.
    Em seu discurso de agradecimento, o ministro demonstrou preocupação com a saúde pública por conta da pandemia da Covid-19. Ele mencionou um possível adiamento das eleições de 2020, agendadas para outubro. “Não apoiamos o cancelamento de eleições [de 2020] para que venha a coincidir com 2022. Nós consideramos que as eleições são um rito vital para a democracia, portanto, assim que as condições de saúde permitirem, nós devemos realizar as eleições”, afirmou Barroso.
    “Nossa maior preocupação é com a saúde da população. Se não houver condições de segurança para realizar as eleições, como conversamos [ministros do TSE] em reunião informal e administrativa, nós evidentemente teremos que considerar o adiamento pelo prazo mínimo indispensável para que possam realizar-se com segurança”, pronunciou.
    Como a mudança no calendário eleitoral depende de aprovação do Congresso, ele reiterou o diálogo constante com a cúpula do Legislativo para a realização conjunta de uma consideração ao adiamento.
    Fonte: Jornal Opção

    quinta-feira, 16 de abril de 2020

    Ministro Luís Roberto Barroso é eleito o próximo presidente do TSE

    Pela primeira vez, votação foi realizada com uma urna itinerante. Foram tomados todos os cuidados para a proteção da saúde dos magistrados e servidores

    Ministro Luís Roberto Barroso em sessão plenária



    Durante a sessão administrativa desta quinta-feira (16), realizada por meio de videoconferência, o ministro Luís Roberto Barroso foi declarado eleito o próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele sucederá a ministra Rosa Weber ao final do mês de maio. O ministro Luiz Edson Fachin foi eleito vice-presidente da Corte. A eleição foi realizada nesta quarta-feira (15), com o uso de uma urna itinerante.
    O ministro Luís Roberto Barroso comandará o processo eleitoral das Eleições Municipais de 2020 e cumprirá o mandato até 28 de fevereiro de 2022, quando chega ao fim seu segundo biênio como ministro efetivo do TSE.
    Ao anunciar o resultado, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, parabenizou o ministro Barroso pela eleição e desejou a ele felicidades no novo cargo. “Tenho absoluta certeza que o TSE estará nas melhores e mais qualificadas mãos que esta Casa poderia almejar para levar a cabo, com todo êxito, as eleições municipais previstas para outubro deste ano”.
    Por sua vez, o ministro Luís Roberto Barroso agradeceu a presidente pela condução dos trabalhos à frente da Corte Eleitoral com dedicação e competência. “O país deve a Vossa Excelência a condução de eleições dificílimas em 2018, sob os ataques mais diversos, de uma maneira impecável e com resultados fidedignos que honraram a tradição da Justiça Eleitoral brasileira”.
    O magistrado citou individualmente cada um dos ministros e agradeceu a todos pela confiança nele depositada. “Para mim, é um privilégio presidir o TSE com essa composição de pessoas que eu gosto e que admiro”. Barroso também afirmou que o Tribunal irá trabalhar para a realização de eleições limpas e seguras, e para que o voto seja consciente. “Temos um lindo país e precisamos fazer com que ele encontre o seu melhor destino”, finalizou o ministro.
    De acordo com a Constituição Federal, o TSE é composto por, no mínimo, sete ministros efetivos – três do Supremo Tribunal Federal (STF), dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois juristas nomeados pelo presidente da República entre advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, a partir de lista tríplice indicada pelo STF.
    Cada ministro é eleito para um biênio, sendo proibida a recondução após dois biênios consecutivos. O presidente do TSE é eleito entre os ministros oriundos da Suprema Corte.
    Perfil 
    Ministro do STF desde junho de 2013, Barroso passou a integrar o TSE como ministro substituto em setembro de 2014. Seu primeiro biênio como membro efetivo da Corte Eleitoral começou em 27 de fevereiro de 2018. Naquele mesmo ano, em agosto, foi eleito vice-presidente do TSE.
    Barroso é natural da cidade de Vassouras (RJ). É Doutor em Direito Público pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e professor titular de Direito Constitucional na mesma universidade. Autor de diversos livros sobre Direito Constitucional e de inúmeros artigos publicados em revistas especializadas no Brasil e no exterior, ele também foi procurador do Estado do Rio de Janeiro.
    Urna itinerante
    Devido ao isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus, esta foi a primeira vez que a eleição para presidente do TSE ocorreu à distância, tendo o Plenário se reunido por videoconferência. Uma urna eletrônica itinerante foi levada a cada um dos integrantes da Corte para que digitassem seu voto. Foram tomados todos os cuidados para a proteção da saúde de todos os envolvidos – magistrados e servidores – com a disponibilização de máscaras, luvas descartáveis e álcool gel.
    Saiba mais detalhes da eleição com a urna itinerante.

    Devido à pandemia --Projeto quer prorrogar prazo de filiação partidária

    Devido à pandemia do novo coronavírus, o Congresso Nacional reconheceu estado de calamidade pública no País com vigência até 31 de dezembro
    Eleições municipais estão marcadas para outubro | Foto: Agência Câmara

    Por Eduardo Pinheiro
    Projeto de lei quer prorrogar prazo de filiação partidária para candidatura eleitoral durante estado de calamidade pública. O  texto, que tramita na Câmara dos Deputados, insere dispositivos na Lei dos Partidos Políticos e na Lei Eleitoral.
    Atualmente, a primeira norma faculta às legendas definir os prazos de adesão dos correligionários, ao passo que a segunda exige do candidato pelo menos seis meses de residência no domicílio eleitoral e igual período de filiação partidária.
    “A decretação de quarentena e a proibição de reuniões [durante a pandemia] dificulta inúmeras atividades relacionadas à dinâmica política”, disse o autor, deputado Mário Heringer (PDT-MG). “A proposta permite que, no estado de calamidade pública, o prazo de filiação possa ser prorrogado pelo partido ou pelo Tribunal Superior Eleitoral”, ressaltou.
    Devido à pandemia do novo coronavírus, o Congresso Nacional reconheceu estado de calamidade pública no país com vigência até 31 de dezembro. Em outubro está prevista a realização de eleições municipais.
    Com Agência Câmara de Notícias
    Fonte:Jornal Opção