quarta-feira, 31 de julho de 2019

Senado analisa se todos os gastos com educação poderão ser abatidos no IR

Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza sabatina da indicada para diretora do Banco Central, Fernanda Feitosa Nechio.  À bancada, em pronunciamento, senador Irajá (PSD-TO).  Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Marcos Oliveira/Agência Senado


O projeto, de autoria do senador Irajá, possibilita a dedução integral dos pagamentos de despesas com educação do contribuinte, e de seus dependentes, do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (IRPF)


Está em análise na Comissão de Educação (CE) o PL 3.984/2019, do senador Irajá (PSD-TO), que possibilita a dedução integral dos pagamentos de despesas com educação do contribuinte, e de seus dependentes, da base de cálculo do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (IRPF).
Na justificativa, Irajá lembra que atualmente a lei (13.149, de 2015) determina um limite de R$ 3.561,50 na dedutibilidade das despesas com educação no IRPF.
"Reputamos desnecessário o limite de gastos dedutíveis com educação dada a relevância do dispêndio, não apenas para o estudante, mas principalmente para o país. As despesas com educação não podem ter limite legal de dedução no Imposto de Renda, sob pena de prejudicar aqueles que investem na própria educação e na de seus dependentes", defende o senador.
Pelo texto em análise, poderão ser deduzidas integralmente as despesas com instrução do contribuinte e de seus dependentes, efetuadas a estabelecimentos de ensino da educação infantil, compreendendo creches e pré-escolas. O mesmo se dará em relação aos níveis de ensino fundamental, médio e superior, no último caso compreendendo cursos de graduação e pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização). Por fim, também a educação profissional poderá ser deduzida, compreendendo os ensinos técnico e tecnológico. Todas estas despesas educacionais também poderão ser abatidas quando envolverem casos de pensão alimentícia.
Além da CE, esta proposta também deverá ser analisada pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE).
Agência Senado 


Fim da linha para Enel? Bolsonaro autoriza Caiado a estudar cassação da empresa italiana





A paciência do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) com a Enel chegou ao seu limite. O democrata esteve reunido na manhã desta terça-feira (30/07) com o ministro da Secretaria de Governo da Presidência, Luiz Eduardo Ramos. No encontro a pauta foi a privatização da CELG. Empresários e agropecuaristas há muito tempo tem reclamado do péssimo serviço prestado pela italiana Enel, vencedora do certame, realizado ainda na gestão do governo passado. As informações são da coluna Radar, da Veja.
A Enel Goiás tem sido alvo de protestos constantes e tem a pior avaliação de qualidade nos serviços prestados, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica.
“Goiás não merece essa situação”
A qualidade dos serviços da companhia italiana é alvo desde fevereiro de uma CPI na Alego. Os parlamentares a instituíram para buscar os motivos pelos quais a companhia tem um dos piores serviços no setor.
"Não iremos descansar enquanto isto não se resolver”, disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) Zé Mário Schreiner ao Diário de Goiás, no dia.
“Os produtores e a sociedade da forma em geral chegaram num ponto em que não aguentam mais a qualidade da energia distribuída em Goiás, aliado a isso, uma das maiores tarifas do Brasil”, reforçou.
Por fim, desabafou: "Goiás não merece essa situação".
“Um desastre”, dispara Caiado em evento no interior
Desde janeiro, o governador Ronaldo Caiado vem cobrando melhorias no sistema de distribuição de energia elétrica no Estado de Goiás. O primeiro encontro entre o mandatário goiano e o diretor-presidente da Enel, Abel Rochinha se deu em janeiro e Caiado já manifestou suas reivindicações. Uma foto tirada para divulgação da reunião mostra um governador com cara de poucos amigos sentado em uma mesa ao lado de Abel Rochinha.  
Em evento no último final de semana, no sudoeste goiano em Jataí, o governador voltou a mirar seus olhos para a Companhia. Disse que o serviço prestado pela Enel era um desastre. “[A Enel] está impedindo que as indústrias venham para nosso Estado por falta de energia”, disse aos produtores rurais. 
O governador disse que não poderia esperar e que estava cobrando “resultados imediatos”. Caiado disparou contra a empresa: “É um desastre. Estamos implantando uma policlínica em Posse, no nordeste do Estado, uma das mais carentes de Goiás, e estou com a informação de que a Enel não tem como oferecer energia para instalar os equipamentos de exames. E só temos a Enel. Ou ela atende às nossas demandas ou é inadmissível que continue respondendo pela distribuição de energia no Estado”, frisou. 
 
Com a palavra: Enel Brasil
A Enel Brasil informa que não recebeu nenhuma notificação oficial do Governo Federal em relação à concessão de sua distribuidora em Goiás. Desde que assumiu o controle da distribuidora, a Enel Distribuição Goiás tem investido 3,5 vezes mais do que os níveis históricos anteriores à privatização, com melhorias significativas nos índices de qualidade medidos pela Aneel. Desde então, o DEC (índice de duração média das interrupções de energia) e o FEC (índice de frequência média das interrupções) melhoraram 21% e 39%, respectivamente, melhores índices históricos da companhia.
Como resultado desse plano de investimento, a Enel Distribuição Goiás recentemente foi premiada, pelo segundo ano consecutivo, como melhor distribuidora na categoria Evolução do Desempenho da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).
A Companhia continuará investindo na expansão da capacidade de energia e na modernização da rede elétrica para melhorar a qualidade do serviço em todo o Estado de Goiás.
Fonte;Diário de Goiás

terça-feira, 30 de julho de 2019

Lei de Inelegibilidades é assunto do Conexão Eleitoral

Edição inédita vai ao ar às segundas-feiras, às 19h30, na TV Justiça

Conexão Eleitoral

O programa desta semana destaca que a Lei de Inelegibilidades completou 29 anos de vigência. Também conhecida como Lei Complementar (LC) n° 64/1990, a norma é considerada um dos pilares da Legislação Eleitoral e reforça o combate à corrupção.
A edição traz, ainda, o avanço do cadastro biométrico. Com o objetivo de identificar todos os eleitores brasileiros por meio das impressões digitais na hora do voto, a Justiça Eleitoral está chegando à marca de 70% do eleitorado. O cadastramento das impressões digitais alcançou 69,57% pessoas nesta terça-feira (23), o que representa 101.709.041 dos 146.197.619 eleitores.
As ações sociais promovidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em prol da comunidade local também estão presente no Conexão Eleitoral. A edição destaca a Campanha do Agasalho, em benefício das pessoas carentes; o Programa de Aprendizagem, que visa à inserção de menores aprendizes no mercado de trabalho; a Educação Solidária, cujo objetivo é capacitar colaboradores e aprendizes em programas voluntários; e o projeto Começar de Novo, que consiste na contratação de egressos do sistema prisional, a fim de promover a cidadania e reduzir a reincidência criminal.
O programa
Produzido pelo Núcleo de Rádio e TV da Assessoria de Comunicação do Tribunal Superior Eleitoral (Ascom/TSE), o Conexão Eleitoral vai ao ar pela TV Justiça às segundas-feiras, às 19h30. As reprises ocorrem nos seguintes dias e horários: terças, às 21h; quintas, às 11h30; sextas, às 21h; sábados, às 4h30; e domingos, às 11h30.
O programa também está disponível na página da Justiça Eleitoral no YouTube.

AN/JB

Fonte:TSE

Reestruturação-- Funcionários poderão receber entre R$ 20 e R$ 200 mil para se demitirem do Banco do Brasil

Medida faz parte do Programa de Adequação de Quadro (PAQ) publicado nesta segunda pelo BB

Foto: Reprodução

Por Elisama Ximenes
Como parte do Programa de Adequação de Quadro (PAQ), publicado na manhã desta segunda-feira, 29, o Banco do Brasil deve oferecer incentivos de R$ 20 a R$ 200 mil para funcionários que se demitirem de maneira voluntária. 
Além disso, quem o fizer poderá receber o plano de saúde por mais um ano, incluindo dependentes. Quem aderir ao PAQ também pode ficar isento do pagamento de custos de treinamento, cursos, graduação, idiomas e certificações. 
A definição da quantidade a ser recebida será proporcional ao tempo de serviço. Portanto, quem tem até 20 anos de empresa deve receber 7,8 salários brutos como incentivo. Já os que têm mais de duas décadas, podem ganhar 9,8 salários brutos no máximo.
Essa medida faz parte de uma espécie de reestruturação pela qual o BB passa. De acordo com a instituição, essas ações foram aprovadas pelo Conselho de Administração e visam à revisão e redimensionamento da estrutura organizacional.
“O Banco do Brasil reitera que estas e outras iniciativas se alinham ao propósito de ampliar a competitividade, por meio da transformação digital e do dinamismo do modelo de atendimento e relacionamento”, diz o texto.
Além das demissões, 333 agências serão transformadas em Posto de Atendimento Avançado (PAA), que são pontos destinados a municípios desassistidos de serviços bancários, mas com menos funcionários. Tudo isso começa a entrar em vigor no segundo semestre deste ano e o impacto financeiro pode ser divulgado no fim de agosto. (Com informações do Correio Braziliense)


Fonte:Jornal Opção

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Bolsonaro defende redução da carga tributária

bolsonaro tributos
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil



 AGÊNCIA BRASIL


O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (27), no Rio de Janeiro, que o país tem que reduzir a carga de impostos e que deve apresentar uma reforma tributária depois da aprovação da reforma da Previdência. A afirmação foi feita durante cerimônia de formatura de novos paraquedistas do Exército.
 
“Queremos adiantar a reforma da Previdência e apresentar nossa reforma tributária. A reforma mãe é a da Previdência. Temos que mostrar para o mundo que gastamos mais do que arrecadamos e queremos equilibrar isso aí. Depois é simplificar. A carga tributária temos que começar a diminuir, caso contrário você estimula o contrabando e a entrada desse material de outras maneiras, o que é ruim para todo mundo”, disse.
O presidente voltou a defender a nomeação de seu filho, Eduardo Bolsonaro, que é deputado federal, como embaixador brasileiro nos Estados Unidos. “Vocês acham que eu botaria um filho meu num posto de destaque como esse para pagar vexame? Eu quero um contato imediato, rápido, com o presidente norte-americano”.
Explicação

Durante entrevista, depois da cerimônia na 26ª Brigada de Infantaria Paraquedista, na Vila Militar, Bolsonaro também falou sobre o dia do casamento do filho, Eduardo Bolsonaro,  em maio. No dia, de acordo com o presidente, ele e alguns membros da família foram levados à cerimônia em um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB). O presidente destacou que não cometeu nenhuma irregularidade.
“Eu fui no casamento do meu filho. Minha família da região do Vale do Ribeira estava comigo. Eu vou negar o helicóptero pra ir pra lá? E mandar de carro pra lá? Não gastei nada além do que já ia gastar”, disse o presidente.
 
Ele convidou os jornalistas a conferirem seus gastos com cartão corporativo e a compararem com os de governos anteriores. “Se eu errar, eu assumo meu erro e arco com as consequências. Até o momento, pelo que vejo, nada de errado aconteceu em meu governo”.
 
O presidente disse, ainda, que quer tornar opcional a matrícula em autoescolas para quem quiser tirar sua carteira de motorista.
“Quem quiser fazer uma autoescola que faça. Não pretendo acabar com a autoescola, pretendo [deixar que] quem quiser fazer a prova prática sem aulas, que faça”.
 
Segundo ele, a meta é desburocratizar o Brasil. “Eu não sabia que atestado de óbito tinha validade. É grana para cartório. Por que ninguém mexe nisso?”, indagou.
Fonte:Diário de Goiás

domingo, 28 de julho de 2019

Tecnologia --Especialistas afirmam que a quarta revolução industrial já começou

Cientistas debatem os custos e ganhos da tecnologia – até quando menos empregos compensam maior produção?

Sophia. o primeiro robô a receber cidadania de um país, pela Organização das Nações Unidas | Foto: Reprodução /Wikimedia Commons


Desde 1985, cientistas envolvidos com o projeto Mapbiomas analisam fotografias tiradas por satélites para produzir dados acerca de desmatamento, produção agrícola, degradação de pastagens brasileiras. Há 33 anos, as imagens eram examinadas pixel a pixel à moda antiga: com os olhos. Mais recentemente, entretanto, os dados acumulados foram alimentados a um algoritmo de inteligência artificial que “observou” cientistas distinguindo entre lavouras e florestas até que fosse capaz de fazer o mesmo.
Em sua pós-graduação, Leandro Parente, doutorando em ciências ambientais pelo Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig), da Universidade Federal de Goiás (UFG), utiliza o algoritmo para mapear as pastagens. Seu trabalho pode ser acompanhado no Atlas das Pastagens Brasileiras, onde ele consegue monitorar dinamicamente o avanço da degradação ambiental via satélite e até mesmo alertar autoridades quando áreas protegidas são devastadas. Tal trabalho seria impossível, ou demandaria um exército de analistas, se não fosse a inteligência artificial (I.A.) rodando nos 60 processadores doados ao Lapig pela Embrapa. 

Leandro Parente monitora áreas de pastagem por satélite com auxílio de inteligência artificial | Foto: Fábio Costa / Jornal Opção
Este avanço é nada menos do que uma nova revolução industrial, segundo Anderson da Silva, integrante do principal laboratório de inteligência artificial do país, o Deep Learning Brasil. “A característica das demais revoluções industriais foi a automatização do trabalho mecânico, braçal. Esta nova revolução atinge o trabalho intelectual também. Isso dá medo nas pessoas, mas em todas as revoluções tecnológicas o saldo foi positivo para a sociedade. No final das contas você tem redução de custos, maior disponibilidade de produtos e serviços”.
A nova revolução 
A mudança abrupta na forma como o trabalho é realizado vem associado ao modo como a tecnologia evolui. Como revelam os gráficos de números de cálculos por segundo ao longo dos anos, o avanço do poder computacional é exponencial e dobra a cada 18 meses. O que significa que dentro de 18 meses, teremos duas vezes mais poder de processamento do que a humanidade conseguiu produzir até hoje. 
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Anderson Soares ilustra como a nova tecnologia atingirá todas as áreas que conhecemos através de um exemplo: “Temos alguns grandes especialistas em tarefas muito específicas, como técnicos em olhar radiografia de tórax para diagnóstico de tuberculose. Temos também dificuldade de acesso a profissionais muito especializados no interior do Brasil. A inteligência artificial substitui a necessidade desses grandes especialistas estarem fisicamente lá”. 
O exemplo de Anderson Soares é muito semelhante a uma iniciativa que já existe e foi acelerada pelo Centro de Empreendedorismo e Incubação (CEI) da UFG. André Ramos, engenheiro biomédico, criou o software Mindify, em que médicos inserem dados clínicos sobre um paciente e recebem apoio para diagnosticar doenças e têm procedimentos burocráticos automatizados. O software funciona porque tem um enorme banco de dados e acesso a decisões médicas acertadas do passado, portanto sabe quais conjuntos de sintomas podem significar determinadas doenças com a precisão de médicos reais.
André Ramos explica que, ao economizar o tempo dos médicos estruturando dados sobre pacientes, a startup reduz os preços da Saúde e promove a aplicação da Medicina Baseada em Evidências em larga escala.

Startup Mindify agiliza diagnósticos médicos e reduz o custo da saúde | Foto: Reprodução
Através de Inteligência Artificial, o Mindify automatiza trabalhos altamente especializados, mas repetitivos, e ilustra o fato de que a Saúde é a área que mais investe na I.A., em números absolutos. Anderson da Silva Soares enumera mais uma característica da área: em todo o mundo há uma procura da iniciativa privada pelo conhecimento das universidades. Elas foram recentemente colocadas na esteira de produção de grandes empresas, que vêm substituindo seus funcionários por algoritmos capazes de aprender a realizar trabalhos humanos.
Disputa desleal
Enquanto empregos serão substituídos pela inteligência artificial, oportunidades inteiramente novas surgem no processo. Há uma demanda mundial de profissionais de tecnologia, ciência de dados e inteligência artificial, segundo a Agência de Estatísticas do Trabalho. Entretanto, é interessante lembrar que a divisão dos PIBs de países pela produtividade ao longo dos anos revela que, enquanto a tecnologia possibilitou um aumento das riquezas, esse crescimento é acompanhado pelo crescimento desproporcional dos desempregados. 
É simples visualizar a situação: eram necessárias muitas pessoas para colher trigo à mão, menos foram precisas com a invenção do arado de tração animal, e hoje é necessária apenas uma para pilotar a colheitadeira, enquanto isso a produção de trigo apenas aumentou. O debate da proteção de empregos contra o avanço da tecnologia é supérfluo, conforme mostram os luditas e explica Altair Camargo, consultor do Centro de Empreendedorismo e Incubação da UFG, e professor de marketing e mídias sociais. 
“Cabe ao profissional se especializar e continuar competitivo”, afirma Altair Camargo. Ele explica que a tecnologia vem avançando mais rapidamente do que a educação das pessoas para lidar com ela. Apesar de ser uma disputa desleal, não há outra alternativa para o público afetado pela tecnologia a não ser se qualificar, já que cientistas e engenheiros continuarão fazendo seu trabalho até que as próprias máquinas e computadores consigam melhorar a si mesmos. Embora pareça um cenário de distopia científica, o ponto em que o crescimento tecnológico se torna incontrolável e irreversível (chamado singularidade tecnológica) está previsto para assustadoramente próximo, 2040, como Ray Kurzweil, diretor de engenharia do Google, explicou ao jornal The Guardian
Proteção de dados
Altair Camargo afirma que a revolução é ainda mais notável na área das redes sociais. O sistema de recomendações de vídeos do YouTube ou a decisão de viralizar esta ou aquela postagem no Facebook obedecem a um algoritmo constantemente atualizado por I.A., que analisa o padrão de consumo do usuário e tenta prever seus gostos. O princípio é que, fornecendo o que o consumidor quer, a empresa o tornará um cliente fiel. 

Altair Camargo afirma que futuro da coleta de dados será o ‘marketing um para um’ | Foto: Reprodução
Em princípio, muitas pessoas escolhem o conforto de ter conteúdo – de notícias à bobagens – escolhidas para elas e de bom grado estendem a comodidade à recomendação de produtos. Na verdade, explica Altair Camargo, muitas pessoas expõem propositalmente suas vidas em redes sociais como o Instagram. “Elas pensam ‘quem não deve não teme’, ou são obrigadas a clicar em ‘aceitar os termos de uso de serviço’ sob pena de ficar sem determinada tecnologia”. 
No fim deste raciocínio haverá o marketing um para um, explica o professor. “Uma coisa é saber o que um grupo de pessoas gosta; outra é saber o que uma pessoa individual gosta. A coleta de informações a ponto de conhecer uma pessoa tão profundamente é o sonho de qualquer empresa, e algumas chegarão a isso – bastam dados”. Com um banco de dados amplo o suficiente, a Inteligência Artificial é tão eficiente em prever eventos futuros com base em fenômenos passados que até mesmo o comportamento de compra de pessoas será previsível.
Anderson Soares afirma que o Brasil deu o primeiro passo na direção da criação de uma legislação para o controle da tecnologia com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei 13.709). Porém, a legislação não é suficiente, conforme explica o PhD. “Precisa haver uma disciplina social, porque restrições legais são ineficientes e paralisam soluções. Quer proibir Fake News? Você acaba com boa parte das postagens em redes sociais. Existe um trade offentre custos disso e ganhos”.

PhD, Anderson Soares afirma que passamos por nova revolução industrial | Foto: Reprodução

Fonte :Jornal  Opção
Altair Camargo lembra que é difícil ensinar máquinas a distinguir entre Fake News e um mero erro do jornalista, portanto, proibir notícias falsas seria o mesmo que proibir a atividade jornalística. A saída, segundo o professor, tem de partir dos usuários: “Falta uma educação das pessoas. Usuários têm de ser informados que existem fake news e como identificá-las. Posso escrever qualquer coisa num papel e colar num poste; por que as pessoas não acreditariam? Porque sabem que qualquer um pode ter escrito aquilo, a mesma coisa serve para jornais versus fontes anônimas na internet”.

Paraná Pesquisas --Mais da metade da população do Distrito Federal aprova administração de Bolsonaro

Nível de confiança da pesquisa é de 95%. Margem de erro é de aproximadamente 2,5%

Foto: Reproduçã/Internet


O Instituto Paraná Pesquisas divulgou o resultado de um levantamento realizado no Distrito Federal acerca da administração do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Os números mostraram que 42% dos entrevistados avaliaram a administração do chefe do Executivo como boa ou ótima. 25,2% dos entrevistados consideraram regular. Por fim, 31,2% disseram que a administração de Bolsonaro é péssima ou ruim.
Num panorama geral, 56% disseram que aprovam a administração, 39,1% desaprovam e 4,9% não souberam opinar.
A pesquisa foi realizada no Distrito Federal através de entrevistas pessoais com eleitores de 16 anos ou mais. Os levantamentos ocorreram entre 21 e 25 de julho.
A Paraná Pesquisas ressalta que o nível de confiança da pesquisa é de 95% e estima uma margem de erro de aproximadamente 2,5%.

Fonte:Jornal Opção

sábado, 27 de julho de 2019

Nome novo no jogo --Datena vai disputar a Prefeitura de São Paulo, com Márcio França na vice, pelo PSB

O principal adversário do apresentador da TV Bandeirantes é o prefeito Bruno Covas

José Luiz Datena deve postular a Prefeitura de São Paulo | Foto: Divulgação
O senador Jorge Kajuru disse ao Jornal Opção na sexta-feira, 26, que o jornalista e apresentador de televisão José Luiz Datena, da Band, será candidato a prefeito de São Paulo, em 2020, pelo PSB. O ex-governador Márcio França (PSB) será seu vice.
O principal adversário de Datena é o prefeito Bruno Covas, do PSDB.

Fonte:Jornal Opção

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Comitê discute propostas sobre uso da web nas eleições de 2020



(Foto: Educa Mais Brasil)
(Foto: Educa Mais Brasil)
O Comitê Gestor da Internet (CGI) discutiu, hoje (25), os desafios ao uso da internet nas eleições de 2020. Em encontro, que reuniu pesquisadores de diversas universidades do país, profissionais de tecnologia da informação, representantes de empresas do setor e de entidades de defesa de usuários, avaliou os riscos de práticas prejudiciais no ambiente online no pleito do ano que vem e quais medidas podem ser adotadas.
Segundo os organizadores, o intuito é que as propostas discutidas no evento sejam sistematizadas e apresentadas ao pleno do CGI, formado por representantes do governo federal, de pesquisadores, de empresas da área e de entidades da sociedade civil. Essa instância vai definir o que deverá ser transformado em iniciativas e projetos e o que será apresentado à população na forma de materiais, como o guia para as eleições de 2018.
“O que nos inspirou para promover o seminário e a oficina deste ano foi a intenção de dar continuidade ao trabalho que começamos no ano passado e que se revelou oportuno e relevante, tendo em vista os graves fatos ocorridos tanto nas eleições no Brasil como em outros países, baseados em campanhas de desinformação”, explicou a advogada e integrante do CGI Flávia Lefévre.
Entre os problemas potenciais está a difusão de desinformação, termo adotado pelo órgão para designar o que é popularmente conhecido como fake news. Nas eleições de 2018, esse tipo de recurso foi utilizado em larga escala, como apontado por estudos de distintos centros de pesquisa que analisaram o pleito e pela missão da Organização dos Estados Americanos que acompanhou as votações.
Outras preocupações dos participantes do evento foram a exploração ilegal de dados de eleitores, como a compra de cadastros, e a veiculação de publicidade de formas que violam a legislação eleitoral. O uso de propaganda eleitoral fora da lei foi denunciado por veículos de imprensa e gerou questionamentos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em 2018, o CGI reuniu especialistas para discutir o papel da internet no pleito daquele ano, o que resultou em um guia com sugestões de como os serviços na web poderiam ser bem aproveitados no contexto de disputa eleitoral.
Para 2020, os participantes destacaram a necessidade de aprender com os episódios vividos em 2018 e com as falhas detectadas na atuação dos órgãos públicos. Os desafios serão maiores considerando que o pleito do ano que vem vai ser mais fragmentado, envolvendo 5.568 municípios em 2.800 zonas eleitorais e com expectativa de até 500 mil candidatos.
Debates
Nos debates, apareceram questões sobre quais são os deveres e prerrogativas de plataformas como Google, Facebook e Twitter na gestão de conteúdos, incluindo que tipo de publicações essas empresas podem ou não remover por conta própria e o que deve ser decidido pela Justiça. No caso das notícias falsas, atualmente as plataformas já não retiram, mas em alguns casos diminuem o alcance, como faz o Facebook.
Foram apresentadas recomendações de regras que assegurem a transparência dessas plataformas e de como funcionam seus algoritmos. Isso inclui a possibilidade de pessoas entenderam o por que de determinadas decisões automatizadas (como por qual razão determinados conteúdos são mostrados e outros não) e a necessidade de alternativas para solicitar a revisão dela.
Outra preocupação surgida no evento foi como os órgãos públicos, em especial o Ministério Público e a Justiça, devem agir para fiscalizar práticas em desacordo com a lei e coibir a desinformação no geral e, especialmente, nas eleições. Os participantes também destacaram a importância de iniciativas de educação para o uso da web que ajudem as pessoas a terem uma relação mais críticas com mensagens enganosas.
Fonte:Diário de Goiás

Mercado-- Goiás tem a segunda pior geração de emprego desde 2004

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados mostram que o Estado criou 2.077 vagas em junho, acima apenas do mesmo mês de 2015
O número de vagas de empego com carteira assinada gerada em junho é o segundo pior desde 2004 em Goiás. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira, 25, o saldo de 2.077 postos de trabalho formais (entre admissões e demissões) só superou o de 2015 (1.863) – veja quadro abaixo.
A indústria de transformação, sozinha, teve 75% do saldo do mês, com 11.559 novas vagas. Também tiveram desempenho positivo os setores de serviços (436 vagas), comércio (436) e Construção Civil (336). Já a agropecuária fechou 836 vagas. No total, de acordo com o Caged, 47.644 pessoas foram contratadas com carteira assinada em Goiás no mês de junho. Outras 45.567 mil foram demitidas.
No acumulado do ano, o saldo de empregos em Goiás é de 27.760 vagas de trabalho formal. O setor que mais contratou no primeiro semestre foi o de serviços, com 9.933 postos.  Já o comércio demitiu 969 pessoas a mais que contratou no período.

Fonte:Jornal Opção

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Ética da convicção-- Tabata Amaral é maior que o PDT

Não se sabe concretamente o que defende o PDT, mas é notório que a deputada federal tem como principal bandeira a educação
Michel Magul
Especial para o Jornal Opção
A reforma da Previdência movimentou a política brasileira. O destaque político foi o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que mostrou preparo e poder de articulação.
No Brasil, a democracia é personalista. Os partidos políticos, assim como a política de uma forma geral, estão enfraquecidos e desvalorizados. Em nossa democracia, a pessoa representa mais que o próprio partido. A falta de conteúdo programático e não ter bandeiras partidárias definidas causam um vazio grande, que são preenchidos pela imagem da pessoa.
Tabata Amaral, deputada federal pelo PDT | Foto: Reprodução
Há alguns casos de políticos que defendem bandeiras de um espectro político contrárias às dos partidos aos quais são filiadas.
Considera-se que, hoje, a deputada federal Tabata Amaral é maior que o PDT, pois não se sabe concretamente o que defende este partido. Entretanto, é notório que Tabata tem como principal bandeira a educação.
O PDT não teve destaque nos atuais debates políticos brasileiros. Enquanto isso, a parlamentar liderou um grupo, que representa 30% do partido, de deputados federais que votaram a favor da Reforma da Previdência, ou seja, contra a orientação da legenda.
Na atualidade, as redes sociais são fundamentais para a comunicação. Nelas, está o poder que o político precisa para se conectar com seu eleitorado. Hoje, Tabata dialoga e pensa junto com a sociedade brasileira de uma forma mais eficaz que seu próprio partido.
Ela se comunica de forma horizontal, posicionando-se como uma progressista de centro-esquerda. Mesmo assim, teve a capacidade de construir pontes com seus adversários ideológicos, votou contra seu partido e a favor de uma proposta do governo, que tanto critica. Tabata demonstrou maturidade de trabalhar com convicção e com ideias a favor do Brasil.
Por meio de suas decisões, a jovem deputada tem demonstrado maturidade e consciência de coletividade, com um perfil inovador, moderno, atual, conectado e capaz de conciliar a política com a realidade da sociedade brasileira, coisa que o PDT, com seu presidente nacional, Carlos Lupi perdeu há muito tempo. Em outras palavras, Tabata é maior que o PDT.
Michel Magul é advogado e filiado ao PSD.

Fonte:Jornal Opção