domingo, 20 de outubro de 2013

PT não aceita aliança com Vanderlan Cardoso e Ronaldo Caiado em Goiás

Postado por Moisés Tavares
Vanderlan Cardoso, do PSD, e Ronaldo Caiado, do DEM: PT rejeita política aliança contra o socialista e o democrata












Um petista usou uma expressão de mau gosto para definir o pré-candidato a governador pelo PSB: “Vanderlan [Cardoso] está igual cachorro que caiu da mudança”. O petista quer dizer que, depois de perder o apoio de Ronaldo Caiado, o empresário-socialista estaria sem rumo. “Ele chegou a plantar nota na coluna ‘Giro’ garantindo que se encontrou com Iris Rezende, mas o encontro não existiu. Os dois estiveram juntos há cerca de quatro meses.”

O fato é que Iris quer o apoio de Vanderlan Cardoso e pode até aceitá-lo na chapa majoritária, mas não fará qualquer convite antes de conversar com seu aliado prioritário, o PT do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, e do deputado federal Rubens Otoni. “Vanderlan está rondando Iris, enviando recados, mas não há qualquer acerto”, admite um peemedebista.

Os petistas não querem aliança com Ronaldo Caiado. “Trata-se de uma orientação nacional. Não podemos apoiá-lo para senador ou para deputado federal. Ele é antipetista histórico. Não como há conciliar com o líder do DEM”, afirma o petista ouvido pelo Jornal Opção. Mas há uma mínima possibilidade de aliança? “Com Caiado, é zero. Não há nenhuma possibilidade de aliança. Não vamos fortalecer nossos rivais históricos.”

A rejeição a Vanderlan é menor, porque é visto como “insosso” e “inodoro”. Mas o petista diz que o líder do PSB hoje obedece as ordens do pré-candidato a presidente pelo PSB, Eduardo Campos. “Ele não tem autonomia para decidir nada. Pode, por exemplo, dizer que vai apoiar a presidente Dilma Rousseff? Claro que não pode. Na campanha, ele terá de armar palanque em Goiás contra a presidente. Como podemos nos aliar, localmente, com um político que monta palanque para atacar nossa candidata à Presidência da República.”

O petista diz que a aliança se dará mesmo entre o PMDB de Iris Rezende e o PT de Paulo Garcia, Antônio Gomide, Luis Cesar Bueno e Rubens Otoni. “Não há outro caminho.”
FONTE:JORNAL OPÇÃO

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