Postado por Moisés Tavares
Na sexta-feira, 25, o Jornal Opção ouviu um importante integrante do PT goiano a respeito do posicionamento da principal liderança do PMDB goiano, Iris Rezende. “Iris é uma raposa habilidosa e está examinando a política de Goiás com lupa. Trata-se de uma máquina de processar fatos políticos. Ele pode ser candidato a governador? Pode. Pode apoiar o empresário Júnior do Friboi? Pode. Mas acredito que pode surpreender todo mundo e lançar um candidato inesperado, tirando o foco de cima dele e de Friboi.” Mas qual seria mesmo o nome-surpresa?
O deputado Samuel Belchior era o nome inicial, na opinião do petista. “Porque simboliza o ‘novo’ em todos os aspectos, inclusive em termos de idade. A escolha de um político mais jovem seria uma sinalização de que Iris estaria pensando na disputa de 1998 — numa espécie de ‘criação’ do Marconi Perillo do PMDB. Porém, dados os problemas recentes de Belchior, Iris estaria pensando noutras alternativa.” Quais?
“Acredito que Iris vai dar uma lição de maturidade política em todo mundo e vai indicar para governador o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, ou o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela. Ele estaria apostando, assim, no inusitado e, também, em quem já tem experiência administrativa no setor público, que é muito diferente do setor privado, de onde vem Friboi”, argumenta o petista, que prefere não se identificar, para “não se queimar” com os correligionários.
O petista diz que a chapa majoritária não será decidida este ano. “Mas especulo que, se Paulo Garcia (PT) for o candidato a governador, o PMDB indicará o vice, possivelmente Júnior do Friboi. Aí a vaga para senador ficaria com o PMDB ou com um integrante de um partido aliado. Se o candidato a governador for Maguito Vilela (PMDB), o vice tende a ser Edward Madureira, reitor da Universidade Federal de Goiás recém-filiado ao PT. Friboi iria a senador.”
O deputado Samuel Belchior era o nome inicial, na opinião do petista. “Porque simboliza o ‘novo’ em todos os aspectos, inclusive em termos de idade. A escolha de um político mais jovem seria uma sinalização de que Iris estaria pensando na disputa de 1998 — numa espécie de ‘criação’ do Marconi Perillo do PMDB. Porém, dados os problemas recentes de Belchior, Iris estaria pensando noutras alternativa.” Quais?
“Acredito que Iris vai dar uma lição de maturidade política em todo mundo e vai indicar para governador o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, ou o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela. Ele estaria apostando, assim, no inusitado e, também, em quem já tem experiência administrativa no setor público, que é muito diferente do setor privado, de onde vem Friboi”, argumenta o petista, que prefere não se identificar, para “não se queimar” com os correligionários.
O petista diz que a chapa majoritária não será decidida este ano. “Mas especulo que, se Paulo Garcia (PT) for o candidato a governador, o PMDB indicará o vice, possivelmente Júnior do Friboi. Aí a vaga para senador ficaria com o PMDB ou com um integrante de um partido aliado. Se o candidato a governador for Maguito Vilela (PMDB), o vice tende a ser Edward Madureira, reitor da Universidade Federal de Goiás recém-filiado ao PT. Friboi iria a senador.”
Trata-se, é claro, de especulações, admite o petista. “Sei que Iris é o candidato mais consolidado e, em segundo lugar, vem Friboi. No terceiro plano, é claro, vem o prefeito de Anápolis, Antônio Gomide. Ressalto que o ex-presidente Lula da Silva surpreendeu em São Paulo, ao lançar para prefeito Fernando Haddad, que se elegeu derrotando o experimentado José Serra, e agora, para o governo de São Paulo, o petista surpreende mais uma vez, ao bancar o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Curiosamente, embora sejam políticos, Paulo Garcia e Maguito Vilela têm cheiro de não-políticos, como Haddad e Padilha”, disserta o petista quase-cientista político.
Curiosamente, embora sejam políticos, Paulo Garcia e Maguito Vilela têm cheiro de não-políticos, como Haddad e Padilha”, disserta o petista quase-cientista político.
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