Postado por Moisés Tavares
Com informações do Jornal Opção
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, recebeu o governador Marconi Perillo (PSDB), o presidente da CelgPar, Fernando Navarrete, o secretário extraordinário para assuntos econômicos no Distrito Federal, Simão Cirineu, e diretores da Eletrobrás e do Tesouro Nacional nesta quinta-feira
Thiago Burigato
A transferência das ações da Celg à Eletrobrás e a definição do valor real da empresa foi o tema de mais uma reunião do governo estadual em Brasília. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, recebeu o governador Marconi Perillo (PSDB), o presidente da CelgPar, Fernando Navarrete, o secretário extraordinário para assuntos econômicos no Distrito Federal, Simão Cirineu Dias, e diretores da Eletrobrás e do Tesouro Nacional nesta quinta-feira (31/10) para discutir o assunto.
A transferência das ações da Celg à Eletrobrás e a definição do valor real da empresa foi o tema de mais uma reunião do governo estadual em Brasília. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, recebeu o governador Marconi Perillo (PSDB), o presidente da CelgPar, Fernando Navarrete, o secretário extraordinário para assuntos econômicos no Distrito Federal, Simão Cirineu Dias, e diretores da Eletrobrás e do Tesouro Nacional nesta quinta-feira (31/10) para discutir o assunto.
Navarrete classificou a reunião como positiva. “Ficou combinado que no máximo em dez dias nós finalizaremos uma convergência de premissas, que são necessárias porque os laudos foram muito divergentes. Reuniremos os avaliadores para que eles trabalhem com essas premissas já alinhadas: o cenário de transferência de controle da Celg à Eletrobrás sem a prorrogação da concessão - portanto avaliando a empresa até 2015 -. e uma avaliação com o cenário de prorrogação da concessão até 2045”, afirmou.
Segundo ele, caso já estejam determinadas as regras de prorrogação, o valor será aquele encontrado dentro deste cenário. “Caso contrário, se finalizadas as avaliações não tiverem sido anunciadas as regras de prorrogação, far-se-á a transferência com a avaliação de 2015 com cláusula que garanta ao Governo do Estado receber as vantagens de uma eventual prorrogação”, explicou.
Os valores da Celg considerados no momento são aqueles que foram encontrados em avaliações da Deloitte (contratada pela Eletrobras) e da Funape/Universidade Federal de Goiás (contratada pelo Governo de Goiás), de aproximadamente R$ 500 milhões. “A questão é se considerarmos a prorrogação ou não. Aí a UFG chegou a uma avaliação de R$ 6 bilhões enquanto a Deloitte permaneceu na sua avaliação de R$ 500 milhões”, disse Navarrete.
Uma nova reunião ficou programada para ocorrer nesta sexta-feira (1/11), para definir as premissas comuns às avaliadoras, tanto para o cenário de contrato vigente até 2015, quanto para uma possível prorrogação.
O presidente da CelgPar comentou sobre os cenários existentes na avaliação da empresa. “Se eu avalio a Celg com o fim da concessão em 2015, eu faço uma conta do que a Celg vai ter de caixa até 2015, trago ao dia de hoje e desconto a dívida. Se eu fizer a avaliação com mais 30 anos de concessão (2045) eu tenho mais 30 anos de caixa. A diferença é muito grande porque 30 dias de fluxo de caixa para uma empresa que tem R$ 4 bilhões de faturamento, é muito relevante”, disse.
Ele adiantou também que a CelgPar planeja realizar um investimento na Celg D, que receberá outro aporte da Eletrobrás assim que estiver totalmente federalizada. A previsão é do recebimento de recursos na ordem de R$ 1,9 bilhão. “O que travava tudo até agora era a luta do Governo de Goiás e da CelgPar para que se reconhecesse o direito de, tendo mais 30 anos de caixa, isso fosse avaliado”, ressaltou Navarrete.
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