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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Policiais civis ocupam Assembleia Legislativa

Postado por Moisés Tavares

Falta de Acordo
Policiais civis ocupam Assembleia Legislativa
Categoria tem pressionado o governo a atender reivindicações para por fim à greve que já ultrapassa dois meses
Fernando Leite/Jornal Opção
Ketllyn Fernandes
O plenário da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) foi ocupado por cerca de 300 policiais civis no final da tarde desta segunda-feira (18/11). Os grevistas realizavam manifestação em frente à Casa desde a manhã e aguardavam que o governo apresentasse uma proposta concreta à pauta de reivindicações da categoria, em greve há mais de 60 dias.
No período matutino, representantes do Sindicato dos Policiais Civis de Goiás (Sinpol-GO) chegaram a se reunir no gabinete com o deputado delegado Marcos Masrtins (PSDB), intermediador direto entre o governo e os policiais.
Diante da resistência de ambas as partes, a partir desta segunda-feira o Ministério Público de Goiás (MPGO) passou a também a intermediar as negociações. Nesta tarde o coordenador do Centro de Apoio Operacional (CAO) Criminal, promotor de justiça Vinícius Marçal, se reuniu com o presidente do Sinpol, Silveira Alves Moura, e também com diretores do sindicato. Na ocasião foi apresentada pela categoria nova pauta de reivindicação, tendo sido reafirmado o interesse em negociar.
Para a manhã desta terça-feira (19), por intermédio do MPGO, foi possível agendar uma reunião na sede da Secretaria de Segurança Pública do Estado entre representantes do Sinpol e o titular da pasta, delegado federal Joaquim Mesquita.

Reivindicações e prejuízos da greve

Dentre as demandas da categoria está um piso de R$ 7.250, que equivale a 55% do dos delegados goianos, que é de R$ 12.898. Atualmente, o vencimento dos policiais civis é de R$ R$ 3.062,00 e, somente com a data-base de cinco anos que deixou de ser paga entre 2005 e 2010 (36%), o salário deveria ser de R$ 4.385 –– R$ 1.323 a mais de salário bruto atual. Os policiais também pleiteiam restruturação de carreira e o pagamento do bônus por produtividade.
Com a greve, somente 30% dos policiais civis estão em atuação, o que acarreta no acúmulo de investigações e demais procedimentos que deixam de ser realizados. Uma média diária de 1.200 a 1.500 ocorrências deixam de ser registradas em todo o Estado, já que somente flagrantes e crimes hediondos são atendidos.

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