Postado por Moisés Tavares
Por que os eleitores não apostam nos empresários Júnior do Friboi e Vanderlan Cardoso? Porque, tudo indica, percebem Iris Rezende e Marconi Perillo como políticos que contribuem para desenvolver Goiás
Este Editorial começa com uma pergunta: por que Tancredo Neves ganhou de Paulo Maluf no Colégio Eleitoral, numa disputa que, embora sem o voto popular, decretou o fim da ditadura civil-militar? Primeiro, porque Maluf, o político do malufício, era uma espécie de general sem farda, uma continuidade civil da ditadura. Ninguém queria isto — nem mesmo veteranos da ditadura, como José Sarney, rei do Maranhão, e Antônio Carlos Magalhães, imperador da Bahia. Segundo, a capacidade de articulação de Tancredo Neves, político profissional e vocacionado, da estirpe descrita por Max Weber, era muito superior. Terceiro, o ex-governador mineiro representava a mudança — aquilo que, na falta de melhores palavras, talvez possa ser descrito como “inconsciente coletivo”. O Brasil queria Tancredo, a não-ditadura, e não Maluf, a ditadura.
Os políticos profissionais, aqueles efetivamente dedicados à causa pública — e, sim, eles existem, cada vez em menor número, é certo —, são os que mais contribuem para o desenvolvimento da sociedade. Veja-se o caso de Pedro Ludovico Teixeira. Governando como ditador, ao construir Goiânia refez o Estado. Porque não se muda a sociedade sem a formatação de símbolos — como Goiânia e Brasília. É provável que, sem Goiânia, Brasília ficaria como uma quimera na prancheta de arquitetos e engenheiros e no cérebro de algum político, como Juscelino Kubitschek. Pedro Ludovico, ao menos no início, não era um político profissional, mas, rapidamente, se tornou um deles. Apesar de ditador, como seu chefe, Getúlio Vargas, consagrou-se como um agente da modernização e, mesmo, da modernidade. Tanto que, na década de 1960, conseguiu eleger um de seus filhos, Mauro Borges, para governador. Mauro Borges ampliou a agenda modernizadora do pai, praticamente “refazendo” a máquina do Estado. Num momento de fragilidade da economia privada, ao criar estatais, espécies de indutoras, o governador, cassado em 1964, contribuiu decisivamente para o crescimento econômico e, ao mesmo tempo, para o desenvolvimento.
No período da ditadura, pode-se dizer que os governos de Leonino Caiado e Irapuan Costa Junior, da Arena, seguiram, sob novas formas, o processo de modernização entronizado por Mauro Borges. Leonino criou o Goiásrural com o objetivo de ampliar a fronteira agrícola de Goiás. Ao mesmo tempo, deu uma feição cosmopolita à capital com a construção do Estádio Serra Dourada e do Autódromo Internacional de Goiânia. Irapuan reorganizou a máquina pública, tornando-a mais eficiente, e construiu o maior distrito industrial do Estado, o Daia, em Anápolis. Governante ilustrado, ao mesmo tempo conservador e progressista, é, como Leonino, um discípulo indireto dos modernizadores Pedro Ludovico e Mauro Borges. Com uma diferença: não era estatizante.
No pós-ditadura, para comentar apenas dois políticos, pode-se dizer que o ex-governador Iris Rezende (PMDB) e o governador Marconi Perillo (PSDB) — eles não se “aceitam” porque, no fundo, têm algum grau de “parentesco” político (talvez seja possível sugerir que Marconi, em termos políticos, é mais filho de Iris do que de Henrique Santillo, seu herói político) — são agentes da modernização. Como estão em franca atividade, sendo os principais adversários políticos do momento e há quase 16 anos, não se toleram. Com certo distanciamento, aquele que permite julgar os fatos com mais isenção e menos paixão, pode-se dizer que, em alguns aspectos, são mesmo “parecidos”. São modernizadores, portanto agentes da mudança.
Nos seus dois governos, entre as décadas de 1980 e 1990, Iris Rezende trabalhou em dois pontos básicos. Primeiro, praticamente recriou a infraestrutura rodoviária de Goiás, com o objetivo explícito (ao contrário do que se costuma pensar, Iris é um adepto do planejamento — não é um mero intuitivo, ao contrário do que sugere sua própria conversa e entrevistas) de criar mecanismos para o desenvolvimento dos empreendimentos rurais e urbanos. Se Pedro Ludovico criou uma cidade, como símbolo de um novo Goiás, e se Mauro Borges construiu um Estado indutor de crescimento e desenvolvimento, Iris preocupou-se, primeiro, em criar uma logística — várias rodovias foram construídas e pavimentadas — e, em seguida, a partir de 1984, com o incentivo fiscal Fomentar, um mecanismo institucional tanto para atrair empresas para Goiás quanto para fortalecê-las. Pode-se dizer que, ao criar o Fomentar, Iris incentivava, conscientemente, a modernização capitalista de Goiás. Por assim dizer, o então governador passava a entender a iniciativa privada como parceira da expansão capitalista. Por não ser um político ideológico, chegando a ser avesso ao debate intelectual, Iris jamais explicou, em detalhes, seu papel como agente modernizador. Porém, mesmo sem teorizar, o peemedebista pretendia, ao seu modo, incentivar a criação de uma economia privada maior e, ao mesmo tempo, a formatação de um Estado (a máquina pública) menor. Como se sabe, um Estado menor custa menos para a sociedade e possibilita que o governo tenha mais recursos para investir em setores básicos, como educação, saúde e segurança pública. A ação de Iris por um Estado mais básico e mais barato nunca foi bem entendida pela sociedade e isto, em larga medida, porque não se preocupou em revestir suas ações com uma ideologia ampla e persuasiva. De qualquer modo, os historiadores certamente vão apresentar Iris no futuro — quando as crises geradas pelo presente não tiverem mais força e, por isso, permitirem o julgamento distanciado — como um agente modernizador, porém sem ilustração.
O governador tucano Marconi, o filho político que Iris rejeita, porque ocupou seu “lugar”, é igualmente um agente da modernização, mas com um diferencial: explicita — até por ter como aliado um economista desenvolvimentista como ideólogo, Giuseppe Vecci (seguidor de Celso Furtado) — amplamente seu ideário e aprendeu a divulgar seus atos e projetos com rara habilidade e mestria. Marconi e o ex-presidente Lula da Silva se rejeitam, mas Marconi tem quê de Lula na sua conduta política. Lula tornou-se popular porque conseguiu identificar os programas de seu governo com sua pessoa. Os programas não eram “do” Estado, ou do governo, e sim “de” Lula. Isto, longe de afastar, aproximou a sociedade do petista-chefe. Diferentemente de Fernando Henrique Cardoso, que guardava uma certa distância asséptica da sociedade, ou do povo — quiçá derivada de sua costumeira arrogância intelectual, ou, quem sabe, consequência de sua filosofia política —, Lula e Marconi “são”, por assim dizer, o Estado. Porém, com uma diferença: o tucano é menos populista do que o petista.
Nos seus primeiros dois governos, paralelamente à política de modernização e reorganização do Estado, Marconi investiu fortemente em programas sociais. Um deles, o mais moderno, é a Bolsa Universitária. Trata-se de um programa social com porta de entrada e porta de saída, com a incorporação de novos personagens ao longo do tempo. O investimento em educação, dizem os economistas José Alexandre Scheinkman, brasileiro, e Jeffrey D. Sachs, norte-americano, professores da Universidade Columbia, é fundamental para gerar e consolidar um crescimento e um desenvolvimento duradouro e de qualidade — sempre em expansão. No terceiro governo, o tucano-chefe criou a Bolsa Futuro, cujo principal objetivo é qualificar mão de obra.
Marconi deu sequência à política de Iris de atração e incentivo às empresas, com a refundação do Fomentar, que, modernizado e ampliado, ganhou o nome de Produzir. Na área de saúde, o tucano construiu uma obra que é recomendada como referência pelo Ministério da Saúde, e na gestão petista. Trata-se do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, o Crer. Inspirado no Hospital Sarah Kubitschek, o hospital é uma experiência pública bem-sucedida. Agora, no terceiro governo, Marconi está construindo um novo Hospital de Urgências, que a população, sempre sintética, já alcunhou de Hugo 2. Há uma obra polêmica, o Centro Cultural Oscar Niemeyer. Costuma-se dizer que não está concluído, porque não funciona integralmente. Na prática, a estrutura está pronta — tanto que, no Palácio da Música, foram realizados vários shows e o museu já recebeu exposições. O que precisa funcionar de verdade é a biblioteca.
Há dois aspectos pouco valorizados no governo Marconi. Primeiro, e apesar de todos os problemas, a Universidade Estadual de Goiás se tornou um instrumento de desenvolvimento. A UEG democratizou a educação superior e, de alguma maneira, contribuiu para reduzir o êxodo de parte dos jovens das pequenas e médias cidades para Goiânia. Com ajustes, e a longo prazo, a UEG se tornará, quem sabe, um centro de ensino semelhante à Unicamp, uma universidade estadual. A universidade pública, mesmo quando deficiente, é superior às privadas, porque, além do ensino, incentiva a pesquisa. Segundo, quando Marconi assumiu seu primeiro governo, em 1998, apenas 12% dos professores da rede pública estadual tinham curso superior. Hoje, depois de um incentivo maciço e com o uso da estrutura da UEG, quase 100% têm curso superior. Um avanço, ainda pouco avaliado, que resulta de uma política de modernização e da visão desenvolvimentista de Marconi e auxiliares mais próximos, como Giuseppe Vecci. No setor de saúde, a parceria com as organizações sociais ainda não pode ser avaliada em sua inteireza — é cedo para uma verificação mais ampla, independente e não-publicitária —, porém, segundo a sociedade, o atendimento melhorou. A estrutura dos hospitais, que continuam públicos, está sendo recuperada.
O que se disse acima certamente explica porque Iris e Marconi são, no momento, os preferidos dos eleitores para a disputa do governo de Goiás em 2014. Os eleitores parecem perceber que, apesar dos problemas, um deles a continuidade e a falta de alternância tanto na oposição quanto na situação, o tucano e o peemedebista ainda são o que se têm de melhor na política do Estado. Júnior do Friboi e Vanderlan Cardoso? Não têm história — nem negativa nem positiva. São, do ponto de vista público, duas páginas em branco.
Os políticos profissionais, aqueles efetivamente dedicados à causa pública — e, sim, eles existem, cada vez em menor número, é certo —, são os que mais contribuem para o desenvolvimento da sociedade. Veja-se o caso de Pedro Ludovico Teixeira. Governando como ditador, ao construir Goiânia refez o Estado. Porque não se muda a sociedade sem a formatação de símbolos — como Goiânia e Brasília. É provável que, sem Goiânia, Brasília ficaria como uma quimera na prancheta de arquitetos e engenheiros e no cérebro de algum político, como Juscelino Kubitschek. Pedro Ludovico, ao menos no início, não era um político profissional, mas, rapidamente, se tornou um deles. Apesar de ditador, como seu chefe, Getúlio Vargas, consagrou-se como um agente da modernização e, mesmo, da modernidade. Tanto que, na década de 1960, conseguiu eleger um de seus filhos, Mauro Borges, para governador. Mauro Borges ampliou a agenda modernizadora do pai, praticamente “refazendo” a máquina do Estado. Num momento de fragilidade da economia privada, ao criar estatais, espécies de indutoras, o governador, cassado em 1964, contribuiu decisivamente para o crescimento econômico e, ao mesmo tempo, para o desenvolvimento.
No período da ditadura, pode-se dizer que os governos de Leonino Caiado e Irapuan Costa Junior, da Arena, seguiram, sob novas formas, o processo de modernização entronizado por Mauro Borges. Leonino criou o Goiásrural com o objetivo de ampliar a fronteira agrícola de Goiás. Ao mesmo tempo, deu uma feição cosmopolita à capital com a construção do Estádio Serra Dourada e do Autódromo Internacional de Goiânia. Irapuan reorganizou a máquina pública, tornando-a mais eficiente, e construiu o maior distrito industrial do Estado, o Daia, em Anápolis. Governante ilustrado, ao mesmo tempo conservador e progressista, é, como Leonino, um discípulo indireto dos modernizadores Pedro Ludovico e Mauro Borges. Com uma diferença: não era estatizante.
No pós-ditadura, para comentar apenas dois políticos, pode-se dizer que o ex-governador Iris Rezende (PMDB) e o governador Marconi Perillo (PSDB) — eles não se “aceitam” porque, no fundo, têm algum grau de “parentesco” político (talvez seja possível sugerir que Marconi, em termos políticos, é mais filho de Iris do que de Henrique Santillo, seu herói político) — são agentes da modernização. Como estão em franca atividade, sendo os principais adversários políticos do momento e há quase 16 anos, não se toleram. Com certo distanciamento, aquele que permite julgar os fatos com mais isenção e menos paixão, pode-se dizer que, em alguns aspectos, são mesmo “parecidos”. São modernizadores, portanto agentes da mudança.
Nos seus dois governos, entre as décadas de 1980 e 1990, Iris Rezende trabalhou em dois pontos básicos. Primeiro, praticamente recriou a infraestrutura rodoviária de Goiás, com o objetivo explícito (ao contrário do que se costuma pensar, Iris é um adepto do planejamento — não é um mero intuitivo, ao contrário do que sugere sua própria conversa e entrevistas) de criar mecanismos para o desenvolvimento dos empreendimentos rurais e urbanos. Se Pedro Ludovico criou uma cidade, como símbolo de um novo Goiás, e se Mauro Borges construiu um Estado indutor de crescimento e desenvolvimento, Iris preocupou-se, primeiro, em criar uma logística — várias rodovias foram construídas e pavimentadas — e, em seguida, a partir de 1984, com o incentivo fiscal Fomentar, um mecanismo institucional tanto para atrair empresas para Goiás quanto para fortalecê-las. Pode-se dizer que, ao criar o Fomentar, Iris incentivava, conscientemente, a modernização capitalista de Goiás. Por assim dizer, o então governador passava a entender a iniciativa privada como parceira da expansão capitalista. Por não ser um político ideológico, chegando a ser avesso ao debate intelectual, Iris jamais explicou, em detalhes, seu papel como agente modernizador. Porém, mesmo sem teorizar, o peemedebista pretendia, ao seu modo, incentivar a criação de uma economia privada maior e, ao mesmo tempo, a formatação de um Estado (a máquina pública) menor. Como se sabe, um Estado menor custa menos para a sociedade e possibilita que o governo tenha mais recursos para investir em setores básicos, como educação, saúde e segurança pública. A ação de Iris por um Estado mais básico e mais barato nunca foi bem entendida pela sociedade e isto, em larga medida, porque não se preocupou em revestir suas ações com uma ideologia ampla e persuasiva. De qualquer modo, os historiadores certamente vão apresentar Iris no futuro — quando as crises geradas pelo presente não tiverem mais força e, por isso, permitirem o julgamento distanciado — como um agente modernizador, porém sem ilustração.
O governador tucano Marconi, o filho político que Iris rejeita, porque ocupou seu “lugar”, é igualmente um agente da modernização, mas com um diferencial: explicita — até por ter como aliado um economista desenvolvimentista como ideólogo, Giuseppe Vecci (seguidor de Celso Furtado) — amplamente seu ideário e aprendeu a divulgar seus atos e projetos com rara habilidade e mestria. Marconi e o ex-presidente Lula da Silva se rejeitam, mas Marconi tem quê de Lula na sua conduta política. Lula tornou-se popular porque conseguiu identificar os programas de seu governo com sua pessoa. Os programas não eram “do” Estado, ou do governo, e sim “de” Lula. Isto, longe de afastar, aproximou a sociedade do petista-chefe. Diferentemente de Fernando Henrique Cardoso, que guardava uma certa distância asséptica da sociedade, ou do povo — quiçá derivada de sua costumeira arrogância intelectual, ou, quem sabe, consequência de sua filosofia política —, Lula e Marconi “são”, por assim dizer, o Estado. Porém, com uma diferença: o tucano é menos populista do que o petista.
Nos seus primeiros dois governos, paralelamente à política de modernização e reorganização do Estado, Marconi investiu fortemente em programas sociais. Um deles, o mais moderno, é a Bolsa Universitária. Trata-se de um programa social com porta de entrada e porta de saída, com a incorporação de novos personagens ao longo do tempo. O investimento em educação, dizem os economistas José Alexandre Scheinkman, brasileiro, e Jeffrey D. Sachs, norte-americano, professores da Universidade Columbia, é fundamental para gerar e consolidar um crescimento e um desenvolvimento duradouro e de qualidade — sempre em expansão. No terceiro governo, o tucano-chefe criou a Bolsa Futuro, cujo principal objetivo é qualificar mão de obra.
Marconi deu sequência à política de Iris de atração e incentivo às empresas, com a refundação do Fomentar, que, modernizado e ampliado, ganhou o nome de Produzir. Na área de saúde, o tucano construiu uma obra que é recomendada como referência pelo Ministério da Saúde, e na gestão petista. Trata-se do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, o Crer. Inspirado no Hospital Sarah Kubitschek, o hospital é uma experiência pública bem-sucedida. Agora, no terceiro governo, Marconi está construindo um novo Hospital de Urgências, que a população, sempre sintética, já alcunhou de Hugo 2. Há uma obra polêmica, o Centro Cultural Oscar Niemeyer. Costuma-se dizer que não está concluído, porque não funciona integralmente. Na prática, a estrutura está pronta — tanto que, no Palácio da Música, foram realizados vários shows e o museu já recebeu exposições. O que precisa funcionar de verdade é a biblioteca.
Há dois aspectos pouco valorizados no governo Marconi. Primeiro, e apesar de todos os problemas, a Universidade Estadual de Goiás se tornou um instrumento de desenvolvimento. A UEG democratizou a educação superior e, de alguma maneira, contribuiu para reduzir o êxodo de parte dos jovens das pequenas e médias cidades para Goiânia. Com ajustes, e a longo prazo, a UEG se tornará, quem sabe, um centro de ensino semelhante à Unicamp, uma universidade estadual. A universidade pública, mesmo quando deficiente, é superior às privadas, porque, além do ensino, incentiva a pesquisa. Segundo, quando Marconi assumiu seu primeiro governo, em 1998, apenas 12% dos professores da rede pública estadual tinham curso superior. Hoje, depois de um incentivo maciço e com o uso da estrutura da UEG, quase 100% têm curso superior. Um avanço, ainda pouco avaliado, que resulta de uma política de modernização e da visão desenvolvimentista de Marconi e auxiliares mais próximos, como Giuseppe Vecci. No setor de saúde, a parceria com as organizações sociais ainda não pode ser avaliada em sua inteireza — é cedo para uma verificação mais ampla, independente e não-publicitária —, porém, segundo a sociedade, o atendimento melhorou. A estrutura dos hospitais, que continuam públicos, está sendo recuperada.
O que se disse acima certamente explica porque Iris e Marconi são, no momento, os preferidos dos eleitores para a disputa do governo de Goiás em 2014. Os eleitores parecem perceber que, apesar dos problemas, um deles a continuidade e a falta de alternância tanto na oposição quanto na situação, o tucano e o peemedebista ainda são o que se têm de melhor na política do Estado. Júnior do Friboi e Vanderlan Cardoso? Não têm história — nem negativa nem positiva. São, do ponto de vista público, duas páginas em branco.
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