Postado por Moisés Tavares
Resultado de pregão prevê gastos de R$ 40 mil nos próximos 6 meses.
Licitação anterior, suspensa, tinha previsão de gastos de R$ 98 mil.
O Senado Federal gastará R$ 6,6 mil por mês no fornecimento de gêneros alimentícios e material de copa, cozinha e limpeza para a residência oficial do presidente da Casa,Renan Calheiros (PMDB-AL). Pregão realizado nesta quinta-feira (7) teve como vencedora proposta que implicará custo de R$ 40 mil aos cofres públicos pelos próximos seis meses, informou a assessoria do Senado.
O pregão eletrônico teve nove empresas participantes. De acordo com o edital, o Senado estava disposto a pagar até R$ 43,3 mil para abastecer a despensa da casa de Renan por seis meses consecutivos. As empresas MAM Ribeiro Comércio de Alimentos e Empório Leste, em conjunto, apresentaram o menor lance e venceram o certame, segundo assessoria da Casa.
O contrato com a empresa deverá ser assinado cinco dias úteis após a homologação do resultado do pregão pela direção do Senado, segundo prevê o edital.
O pregão eletrônico teve nove empresas participantes. De acordo com o edital, o Senado estava disposto a pagar até R$ 43,3 mil para abastecer a despensa da casa de Renan por seis meses consecutivos. As empresas MAM Ribeiro Comércio de Alimentos e Empório Leste, em conjunto, apresentaram o menor lance e venceram o certame, segundo assessoria da Casa.
O contrato com a empresa deverá ser assinado cinco dias úteis após a homologação do resultado do pregão pela direção do Senado, segundo prevê o edital.
A licitação ocorreu pouco mais de um mês após o diretor-geral do Senado, Helder Rebouças, ter determinado a suspensão do pregão devido a suspeitas de superfaturamento no edital então publicado.
O documento anterior, cuja previsão de gasto era de R$ 98 mil – 227% mais caro que o valor arrematado nesta quinta-feira – listava a compra, por exemplo, de 25 quilos de camarões vermelhos grandes por valor estimado em R$ 2,7 mil e de 20 quilos de salmão por R$ 1,7 mil. Também estavam incluídos na lista de gêneros a serem adquiridos para a residência oficial itens como marreco, costelinha e pernil de cordeiro e pato.
Nenhum desses itens foi mantido no novo edital, que é mais enxuto. Foram excluídos 82 produtos da lista global de compras de Renan, como aspargos frescos, lichia, nectarina importada, uva sem caroço, queijo roquefort, leite condensado light e geleia de frutas silvestres diet.
Na lista de carnes, 27 produtos foram cortados, mas ainda estão mantidos bacalhau e filé mignon – ambos em menor quantidade que no edital anterior – além de outros itens como coxa de frango, carne de sol e filé de badejo.
A assessoria de imprensa do Senado informou que “poderá não haver licitação” imediatamente após vencerem os seis meses do atual pregão, porque o Senado poderá formar um “estoque” dos produtos.
A assessoria de imprensa do Senado informou que “poderá não haver licitação” imediatamente após vencerem os seis meses do atual pregão, porque o Senado poderá formar um “estoque” dos produtos.
A instituição destacou ainda que o valor gasto neste ano com o abastecimento da residência oficial é 70% menor em relação a 2012.
Comissionados
Nesta quinta-feira, Renan Calheiros subiu à tribuna do Senado para enumerar as medidas de corte de gastos e aumento de transparência tomadas durante os nove meses de sua gestão. Ele negou que a Casa seja “perdulária”e “irresponsável”.
O discurso do senador alagoano foi motivado pela reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” que revelou que, durante sua gestão, a Casa passou a ter mais servidores admitidos por meio de indicação política do que por concurso público.
Calheiros justificou o fato alegando que funcionários comissionados da Casa custam um sétimo do valor gasto com os salários dos servidores concursados.
Comissionados
Nesta quinta-feira, Renan Calheiros subiu à tribuna do Senado para enumerar as medidas de corte de gastos e aumento de transparência tomadas durante os nove meses de sua gestão. Ele negou que a Casa seja “perdulária”e “irresponsável”.
O discurso do senador alagoano foi motivado pela reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” que revelou que, durante sua gestão, a Casa passou a ter mais servidores admitidos por meio de indicação política do que por concurso público.
Calheiros justificou o fato alegando que funcionários comissionados da Casa custam um sétimo do valor gasto com os salários dos servidores concursados.
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