O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse ser contra a reeleição para cargos do Executivo, como os da Presidência da República, e sustentou que o tema deve ser debatido pelo Congresso Nacional. O parlamentar também defendeu que discussões como aumento do tempo de mandato e concomitância de eleições estaduais e nacionais com as municipais.
De acordo com Pacheco, o Senado está “muito ávido” para esse debate e que entrou no foco dos parlamentares.
Pensando no melhor do país, Pacheco frisou que “não tem pressa” em pautar votação da minirreforma eleitoral, aprovada na Câmara dos Deputados há duas semanas para que o debate seja feito contemplado “o que é o melhor para o Brasil”.
Caso ocorra a minirreforma para que a mudança passe a valer a partir das eleições do ano que vem, o texto precisa ser sancionado até o dia 6 de outubro, a um ano do pleito de 2024. Pacheco defende também a discussão sobre o alongamento dos mandatos de quatro para cinco anos e o ajuste para que todas as eleições gerais ocorram de forma simultânea.
“A conveniência da popularidade do mandatário, a instituição do voto e a instituição da eleição resultará em um estado eleitoral permanente. Aquele mandatário que tem a oportunidade de governar e, por vezes, deixa de tomar medidas por vezes antipáticas em função da reeleição, pela perspectiva de ter votos”, afirma o presidente do Senado.
As declarações foram dadas na Conferência Hemisférica de Seguros da Fides (Federação Interamericana das Empresas de Seguros), realizada nesta segunda-feira no Rio de Janeiro. O evento também contou com a participação do ministro Luís Roberto Barroso, que assume a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e do prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes.
Por Danyelle Silva
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