Carrapato-estrela, transmissor da bactéria causadora da febre maculosa - (crédito: Prefeitura de Jundiaí/Divulgação)
Durante evento nesta terça -feira (12/9), o chefe do Executivo do Distrito Federal falou sobre a investigação feita para saber se uma criança teria sido picada por carrapato e pegado febre maculosa enquanto brincava em um jardim ás margens do Lago Paranoá
Durante o evento que celebrou os 63 anos do Hospital de Base, na manhã desta terça-feira (12/9), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), abordou a suspeita de febre maculosa em uma criança. “Vou aguardar o resultado e nós temos que ter um acompanhamento bastante forte. Nós sabemos que o nosso Lago Paranoá está infestado de capivaras e estamos em estudo com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) para ver o que é possível fazer pra ver se há uma contenção desse número absurdo que nós temos hoje de capivaras a margem do lago, mas temos que tomar todo o cuidado possível", disse o chefe do executivo. “Graças a Deus foi identificado com rapidez no hospital onde a criança foi atendida, ficou cinco dias internada e graças a Deus está bem. Vamos aguardar o resultado do exame que está sendo feito pela Secretaria (de Saúde)”, completou.
O caso
A Secretaria de Saúde está investigando se uma criança teria sido picada por um carrapato e pegado febre maculosa enquanto brincava em um jardim, às margens do Lago Paranoá. De acordo com as primeiras informações sobre o caso, a criança teve um diagnóstico precoce e recebeu tratamento, mesmo sem a confirmação da doença.
A criança ficou cinco dias internada em um hospital privado de Brasília, que informou ao Correio que o primeiro teste feito pela instituição deu positivo. Posteriormente as amostras do teste foram enviadas para a Secretária de Saúde (SES-DF), que irá analisar outras vez o material, para confirmar se houve, de fato, infecção pelo carrapato.
Procurada novamente pela reportagem, a SES-DF informou que o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) recebeu, na tarde de ontem (11/9), a primeira amostra do caso suspeito de febre maculosa. Em duas semanas, uma segunda amostra será coletada. Para a confirmação laboratorial, a primeira amostra deve ser colhida nos primeiros dias da doença (fase aguda), e a segunda , de 14 a 21 dias após a primeira coleta.
Após a coleta da segunda amostra, todo o material será encaminhado ao laboratório de referência para a doença, Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais, onde será analisado. A previsão é que o resultado saia entre 25 e 30 dias.
Dados
Segundo a SES-DF, desde 2020, não há registro de casos no DF:
2012 : 1 caso
2013 : 1 caso
2016 : 2 casos
2019 : 1 caso
O último registro de óbito relacionado à doença no DF ocorreu há 20 anos.
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/
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