Suzano Almeida
suzano.almeida@jornaldebrasilia.com.br
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Para eleger seus candidatos, o partido aposta no crescimento do segmento evangélico e em uma união das igrejas protestantes, que segundo o vice-presidente nacional do PRB, Roberto Wagner, já representam 30% da população brasileira.
Passado tucano
Vitor Paulo já foi candidato pelo DF, a distrital, quando ainda pertencia aos quadros do PSDB, mas os dez mil votos que obteve em 2002 foram suficientes apenas para a primeira suplência e ele acabou convidado pelo então governador Joaquim Roriz para ocupar a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos.
De acordo com Roberto Wagner, foi o partido que pediu para que Vitor se candidatasse em Brasília, mesmo tendo como certa a reeleição dele no Rio de Janeiro. “Pedimos que ele fizesse esse esforço, por isso estamos fazendo alianças fortes, principalmente no meio evangélico”, explica Wagner, garantindo: “é muito grande a chance de que os fiéis evangélicos votem nele”.
Quanto a saída de Evandro Garla da disputa à reeleição, Wagner afirma que a decisão partiu da Executiva Nacional, que o escolheu para secretário nacional do PRB. “Ele é um rapaz talentoso, com disposição e competência, por isso o partido o escolheu”, elogia.
Secretário indicado
Para o lugar de Garla o caminho natural seria o nome do atual secretário de Esporte, Júlio Ribeiro, mas o presidente regional do PRB, Wanderlei Tavares, diz que ele não é o único. “São pelo menos 60 candidatos, dos quais seis muito fortes e já testados nas urnas”, declara o presidente.
Dança das cadeiras
1 Além do deputado distrital Evandro Garla e o secretário de Esporte, Júlio Ribeiro, o PRB tem, no Distrito Federal, o secretário do Idoso Ricardo Quirino.
2 Quirino, primeiro suplente do deputado federal de Luiz Carlos Pitiman (PMDB), chegou a assumir a vaga na Câmara dos Deputados, mas após rompimento do titular com o governo, foi realocado na secretaria que ocupa atualmente.
3 Ricardo Quirino também não tem destino certo, mas deverá disputar novamente para deputado federal. Pode ainda integrar a chapa de distritais, já que o PRB fala em seis cadeiras na Câmara local.
4 A permanência para 2014 do PRB na coligação governista está bem encaminhada, mas ainda faltam detalhes a serem acertados e a única garantia do partido com o Novo Caminho é a continuidade até o fim do ano que vem.
5 Vitor Paulo afirma que a permanência na coligação depende de Agnelo, que deverá estender o convite que PRB siga junto com o Buriti para 2014.
Igrejas se unem para ampliar a representação
O vice-presidente nacional do PRB, Roberto Wagner, admite que a força do partido vem do segmento evangélico e da ligação que tem, de origem, com a Igreja Universal do Reino de Deus, mas afirma que as lideranças já trabalham na união de forças para que sejam eleitos representantes do meio protestante.
“Os líderes evangélicos acham que esse é o momento de se unir. Há uma grande tendência de nos juntarmos para ganhar espaço na política”, afirma Roberto Wagner.
Roberto acredita que a união possa ser benéfica para os evangélicos e acredita que possa eleger seis distritais e dois deputados federais.
Presidido nacionalmente por um dos principais nomes da Igreja Universal, o senador e ministro da Pesca Marcelo Crivella, o PRB quer ampliar seus horizontes não apenas no meio protestante, mas também em outras denominações religiosas. “Queremos ser mais que um partido evangélico. O PRB quer ser ecumênico, onde todos que têm as mesmas propostas possam participar”, diz Wagner.
O secretário de Esporte Júlio Ribeiro, provável cabeça da nominata para distrital pelo PRB, diz que ainda não está pensando no caso e que a decisão será do partido. “Sou apenas um soldado. Para 2014 estou pensando apenas em fazer um bom trabalho a frente da secretaria e ajudar as pessoas”, afirma Júlio, que aguardará a convenção do partido entre maio e junho.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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