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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Marconi Perillo critica suposta fábrica de dossiês do governo Lula e divisão da oposição em Goiás

Postado por Moisés Tavares 


Lançamento do Livro

Marconi Perillo critica suposta fábrica de dossiês do governo Lula e divisão da oposição em Goiás


Suposto esquema foi denunciado em livro lançado na semana passada. Fala do governador ainda se referiu ao racha entre PT e PMDB

Evento na pecuária contou com a participação de militantes da base aliada de diferentes cidades goianas. A senadora Lúcia Vânia e parlamentares federais e estaduais também compareceram | Fotos: Reprodução/Facebook José Eliton

O governador Marconi Perillo (PSDB) criticou a suposta fábrica de dossiês que havia no Ministério da Justiça durante o segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) denunciada em livro de autoria do ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior. As falas foram proferidas durante o 11º encontro da base aliada do governo na manhã deste sábado (14/12), realizada no Tatersal de Elite do Parque de Exposições Agropecuárias de Goiânia, no Setor Nova Vila. ...

Ao final do discurso, que durou quase 18 minutos, o tucano falou para todos contarem com sua “garra”, “determinação” e “coragem”. “Eu não tenho medo de cara feia, não tenho medo de dinheiro, eu não tenho medo... Eu não tive medo dos maiores poderosos do país que agora são desmascarados com a fábrica dos dossiês, que era para nos prejudicar”, referindo-se ao dossiê que tratava de uma suposta conta dele no exterior. Até agora, nada foi provado pelo autor do livro.

A movimentação da oposição ao governo em relação ao pleito do ano que vem também foi alvo das falas do governador. “Militantes da base aliada, estamos juntos há muito tempo. E o que nos diferencia dos nossos adversários? Em primeiro lugar, sabemos nos unir permanentemente, sempre estamos [juntos], e eles, estão divididos. Se estamos unidos é porque há uma outra diferença. Temos um projeto claro, concreto, dinâmico, progressista, avançado e moderno para Goiás, enquanto a oposição não tem projeto algum para o nosso Estado”, discursou, complementando que os adversários tem um projeto de “críticas vazias”, “sem consistência” e “de atraso”. “É a crítica da perseguição, da ineficiência, da incompetência.”

O tucano pontuou que a oposição teve a oportunidade de governar Goiás, “mas juntaram-se todos e o que prevaleceu foi a preguiça e o desmonte”.

Ao comentar sobre as ações e obras de seu governo a serem feitas e concluídas em 2014, Marconi Perillo avaliou que, com os seus aliados políticos presentes no evento – como o vice-governador José Eliton (PP), o chefe da Casa Civil, Vilmar Rocha (PSD) e a senadora Lúcia Vânia (PSDB) –, não é possível recusar os desafios. “Não dá para ser covarde, não dá para ser medroso com um exército como esse. Não dá para não tentar os desafios com essa bancada inteira e com vocês todos”, afirmou, apontando para prefeitos e vice-prefeitos, secretariados e militantes.

No entanto, o chefe do Executivo ressaltou que agora não é hora de discutir sobre eleições. "O momento ainda não é para falar de política, mas sim o ano que vem”, destacando que deve-se falar é em relação ao plano de governo. Com a voz rouca característica, Marconi Perillo encerrou o discurso dizendo: “Até a vitória da base no ano que vem”.

O encontro
O 11º encontro da base aliada do governo estadual contou com a presença de deputados estaduais e federais, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, além de presidentes das 14 legendas que compõem o bloco de sustentação: PSDB, PP, PSD, PTB, PPS, PV, PSDC, PHS, PSL, PRB, PTdoB, PMN, PR e PTC. Para o presidente do partido tucano, Paulinho de Jesus, o evento foi um “fechamento” de todos os encontros feitos em cidades de diferentes regiões do Estado.


“O evento é para passar para o governador a energia e o que a base quer: a continuidade dele no comando do processo de desenvolvimento de Goiás que começou em 1998. Quer vê-lo candidato no ano que vem”, explicou Paulo de Jesus. Para o dirigente, a unidade do grupo foi o ponto mais produtivo dos encontros.

Questionado se houve uma possível pressão dos aliados para que Marconi Perillo lançasse seu nome para a disputa ao governo estadual em 2014 no evento, o presidente do PSDB relatou que o governador “não vai declarar neste sábado que é candidato pelo fato de ter respeito com a população de Goiás, que o elegeu, pois está focado na gestão”.

Sobre a definição de nomes para concorrer o Palácio das Esmeraldas por parte do PMDB, com o empresário Júnior do Friboi, e do PT, com o prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, Paulo de Jesus analisou que a oposição está somente discutindo nomes e não projetos. “Vejo isso como pessoas que só querem chegar ao poder.”
Fonte: Marcello Dantas - Jornal Opção 

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