CAMPANHA DE UTILIDADE PÚBLICA--INFRAESTRUTURA

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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

O que faz o sucesso de um governo


* Governador destaca os investimentos realizados em Goiás nos últimos 3 anos, que geraram empregos e rendas * Marconi Perillo diz que só vai tratar de eleições em maio ou junho do ano que vem
Postado por Moisés Tavares
DIÁRIO DA MANHÃ
HELTON LENINE



O governador Marconi Perillo (PSDB), em entrevista coletiva, ontem, no Palácio Pedro Ludovico,  fez um balanço dos três anos de governo, apresentou o volume de obras que realiza, ressaltou o crescimento econômico e projetou novos índices de desenvolvimento. “Nunca se gerou tanto emprego em Goiás como nos últimos três anos. Há prosperidade e melhoria da qualidade de vida das pessoas.”
Marconi disse que nenhum governo fez tanto para o funcionalismo quanto as suas três administradores. “Pagamos a data-base, o servidor recebe o salário dentro do mês, o 13º salário é liberado na data do aniversário.” Ele mostrou que diversas categorias recebem vencimentos bem mais elevados do que ganhavam em governos anteriores.
O governador disse que vai anunciar os novos auxiliares na próxima quinta-feira, nos cargos abertos com a desincompatibilização dos secretários-candidatos às eleições de 2014.
Mais uma vez, Marconi disse que só irá tratar de sucessão estadual em maio ou junho do ano que vem. “Meu foco é a administração”. Ele destacou o crescimento de popularidade de seu governo, de acordo com as pesquisas mais recentes.
O governador destacou os programas sociais que realiza, principalmente o Bolsa Universitária, Renda Cidadã, Cheque Moradia, Prêmio Aluno. “Ano que vem vamos ampliar ainda mais os programas sociais e beneficiar ainda mais a comunidade carente de nosso Estado.”
Marconi destacou a importância da construção de cinco Credeq no Estado, com o objetivo de recuperar dependentes químicos. “É um esforço do governo em contribuir com as famílias que vivem esse drama das drogas.”
O chefe do Executivo afirmou que, em 2014, o governo vai priorizar ainda mais a política de combate à criminalidade, com ações voltadas para ampliar o quantitativo de policiais civis, militares e bombeiros-militares. “As medidas que estamos tomando já apresentam resultados expressivos na redução dos índices de criminalidade.”
Helton Lenine – Diário da Manhã – Eu gostaria que o senhor pudesse fazer um balanço dos investimentos que Goiás conquistou em 2013 na área de investimentos, na economia especificamente.
Governador Marconi Perillo – Nós conseguimos nesses 3 anos, não vou falar só de 2013, já conseguimos efetivamente 30 bilhões de reais de investimentos no setor privado em todas as áreas econômicas aqui do Estado, tanto na mineração, onde nós tivemos pesados investimentos, quanto na indústria de transformação dos serviços, na área de tecnologia de ponta, turismo, comércio e no agronegócio, na indústria de alimentação, na indústria farmacêutica, automobilística, enfim foram investimentos em todas as áreas, em todos os campos na economia goiana. Deveremos investir até o final de 2014, aproximadamente, 10 bilhões de reais, cotando saneamento básico com recursos próprios da Saneago, recursos do PAC, do governo federal, recursos de operações de crédito, nessa área de saneamento nós vamos investir aproximadamente 6 bilhões. Na área de infra-estrutura, estradas, construção, reconstrução, manutenção e conservação, pontes, aeroportos, devemos investir outros 4 bilhões de reais, e se considerarmos a construção de mais infraestrutura, nós teremos aí um investimento a mais de 1 bilhão e 300 milhões de reais, é o maior volume de investimentos da história do nosso Estado. Nós estamos investindo com base em um planejamento que foi realizado no início de 2011, estamos realizando licitações que estão trazendo forte economia aos cofres públicos, só na área de infraestrutura na Agetop nós deveremos ter logo em torno de 400 milhões de economia, por conta das licitações que estão sendo feitas, a média de economia na Agetop é de 18%. E além disso estamos procurando entregar obras da mais alta qualidade, todas as obras, as estradas, as pontes que estamos fazendo, os viadutos são viadutos bem feitos, com muita qualidade, basta conferir pra se ter uma ideia da qualidade com que nós estamos procurando fazer no governo estadual.
João Unes – A Redação – Gostaria de saber se já está concluída a reforma do secretariado e quais nomes já podem ser confirmados.
 Marconi – Não está nem iniciado ainda. Tem 2 nomes já anunciados, José Carlos Siqueira na Casa Civil, que tomará posse no dia 26, eu acabei de assinar o decreto de desoneração dele da controladoria geral e nomeação na Casa Civil, e também já assinei desde ontem o decreto de desoneração do secretário Gilmar Rocha, que entregou o cargo a pedido, assim como o deputado Thiago Peixoto, que já se adiantou e entregou o cargo. O decreto deve ser publicado no Diário Oficial no dia 26 também, neste dia vou tomar outras decisões de caráter mais geral, mas o que eu posso adiantar é que tanto ele quanto o secretário Leonardo Vilela já estão confirmados na Casa Civil e na Gestão e Planejamento, sendo que o deputado Leonardo Vilela não será candidato a nenhum cargo, por isso ele vai continuar no governo. 
Fábio Maurício – Fonte TV – Desde 2011 quando o senhor assumiu o governo, sempre declarou que assumiu o governo com certa dificuldade muito grande, de infraestrutura, de economia, de arrecadação, de folha em atraso, enfim, em 2 anos o senhor conseguiu de forma bastante rápida reestruturar o Estado e hoje colocou “o Estado nos eixos”. Eu queria saber como isso foi possível em tão pouco tempo, qual foi o trabalho que o senhor destacaria de mais relevância para que o Estado hoje entrasse nesse patamar que o senhor anuncia. 
 Marconi – Primeira regra de bom governo é trabalho, muito trabalho. Equipe boa e comprometida, eu trouxe para cá o secretário Simão, que foi extremamente importante nessa reestruturação do Estado, nós conseguimos cumprir o ajuste fiscal do Estado nos três exercícios, cumprimos a lei de responsabilidade fiscal, saímos de uma zona de desconforto em relação à dívida externa para uma zona de maior conforto, nós tínhamos há 15 anos, quando eu assumi o governo pela primeira vez, um comprometimento de receita com dívida muito alto, nós precisaríamos de quase 4 receitas  totais anuais do Estado pra pagar a dívida externa, e essa relação foi reduzida drasticamente, nós já chegamos a maio desse ano a cerca de 1 por 1, a relação hoje é cerca de 1,4 receita pra pagamento da dívida externa, conseguimos manter também equilibrada a folha de pagamentos, estamos ainda com a folha elevada, mas dentro da lei de responsabilidade fiscal, temos aumentos, pagamentos de todas as 3 datas-base, mesmo que com parcelamento, mas nós cumprimos a lei da data-base, nessa última nós parcelamos, a primeira também foi parcelada e já quitada, a segunda paga integralmente, a terceira parte paga parte parcelada, o governo anterior não pagou nenhuma das 5 datas-base, nenhuma foi paga, nós pagamos as 3, cumprimos as 3, embora repita que a terceira foi de forma parcelada. Um dado muito importante a dizer aqui, com respeito à trajetória de individamentos externos de Goiás, considerando todas as operações de crédito já realizadas ou em curso, que somam aproximadamente 7 bilhões já inclusos nessa trajetória, o governo de Goiás chegará ao ano de 2018 pagando o que a gente paga hoje, 20% de receita com dívida externa, mas no ano de 2019 esse comprometimento cai pra 15% da receita com dívida externa, e no ano de 2020 cai pra 6%, então a trajetória da dívida externa é muito favorável para o  futuro. Eu como governador, nos 2 mandatos,  paguei cerca de 20% durante todos os anos dos meus governos, com diferença que naquela época nós não tínhamos como receber autorização do chamado Programa de Ajuste Fiscal e o Programa de Endividamento. Eu consegui 2 operações de crédito que somaram 100 milhões de dólares nos dois  governos anteriores. Como o nosso trabalho foi intenso, como o ajuste fiscal foi cumprido rigorosamente, nós conseguimos nesse governo agora, e por conta dessa trajetória, operações de crédito para investir em obras em todas as áreas e ainda conseguimos o aval da união, o avalista e o garantidor desses empréstimos nossos são o Tesouro Nacional e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, ou seja, o Estado de Goiás é um Estado que está rigorosamente em dia com as suas obrigações, tem crédito porque tem tido uma grande responsabilidade em relação à área fiscal, à gestão fiscal e porque também o Tesouro Nacional tem todos os dados nossos relativos a essa trajetória, quem for governador daqui a 2 ciclos, passando o próximo mandato, no outro, receberá o Estado em condições excepcionais do ponto de vista de gasto do tesouro,  nesse governo nós vamos pagar entre a amortização, serviços, juros e correção monetária, 10 bilhões de reais de dívida externa, isso significa uma média de 2 bilhões/ano, já considerando todas essas operações em curso como eu já disse. Em 2020 quem for governador vai pagar ¼ disso, ou seja, vai pagar pouco mais que 500/600 milhões de reais no ano, se levarmos ao valor presente, então tudo o que foi feito nesse tempo, tempo de reajuste fiscal, foi feito no sentido de pagar o grosso da nossa dívida externa. E ainda há um dado positivo nesse aspecto, nós temos uma ação do governo de Goiás contra o governo federal para recebermos investimentos que o Estado fez, através da Celg, e outro que o Estado assegura ter, e temos uma ação movida contra a União no Supremo Tribunal Federal, cujo relator é o ministro Gilmar Mendes. Nossa previsão é que o Estado possa receber entre 8 e 12  bilhões de reais caso esta ação seja vencida, e nós acreditamos que seremos vitoriosos, eu já assegurei ao ministro Gilmar Mendes que uma vez vencida essa ação, nós vamos colocar esse dinheiro inteiro para pagamento e amortização de dívida externa, isso acontecendo, aí praticamente Goiás zera a sua dívida externa, pelo menos nós vamos pagar as dívidas principais com juros maiores. Um outro dado relevante é que essas operações de crédito que foram feitas agora com o meu governo foram com juros muito baixos, condições excepcionais, prazos e carências, tudo isso levando em consideração também essa trajetória da dívida do Estado. Agora voltando a sua pergunta, Fábio, eu queria dizer que o segredo de qualquer governo, além de boa equipe e do planejamento estratégico que precisa ter, é trabalho, se o governador e a equipe  não trabalharem muito, as coisas não andam, é preciso trabalhar e cobrar o tempo inteiro, e foi o que eu fiz em várias áreas, eu por exemplo destitui e presidi durante 3 anos a força tarefa da saúde, com reuniões semanais. Eu presido essa reunião uma vez por mês, com a presença de desembargadores, juízes, promotores, como forma de resolver a questão dos menores infratores, então o governo está andando, as nossas obrigações estão em dias, os servidores públicos receberam o seu salário no dia 20 pela manhã, isso foi importante para aquecer o comércio, nos meus governos os servidores não têm sobressalto, todo mundo sabe que comigo o pagamento é feito antes do dia 30, o 13° é pago no mês do aniversário de cada servidor, enfim nós imprimimos nosso ritmo, que é muito acelerado, com muito otimismo, com muita segurança, com os pés no chão, mas de maneira a tranquilizar as pessoas com uma gestão do Estado, que é uma gestão de eficiência e muito trabalho.
Flávia Guerra – O Hoje – O senhor esteve esse final de semana em Abadiânia  e anunciou lá o investimento em abrigos para idosos, começando por aquela cidade, aquele município, e manifestou também o desejo da construção de um hospital geriátrico. Isso seria para quando? Esse projeto desse hospital seria para o ano que vem já? Seria possível isso?
Marconi – A Valéria, presidente da OVG, minha esposa, tem um programa muito interessante em parceria com as prefeituras, que é a construção de creche, Nós já construímos cerca de 200 creches em parceria com os municípios, ocorre que o governo federal também tem um boom para construção de creches e tem ajudado muito as prefeituras, com isso reduziu muito a necessidade de novas creches, a demanda por creches diminuiu muito, aí, como a população goiana e brasileira de uma maneira geral está envelhecendo, nós passamos a focar agora nessa área dos idosos, e a Valéria quer construir em todos os municípios onde os prefeitos tiverem interesse na parceria e doarem os terrenos. A princípio nós autorizamos já a construção de 100 abrigos para idosos, quanto ao hospital geriátrico, hospital para idosos, eu encomendei há anos ao dr. Sérgio Daher, que é quem administra o Crer, um projeto para a construção de um hospital geriátrico. Ocorre que o HDS (Hospital de Doenças Sociais) foi, por força de um decreto meu, anexado à OS que cuida do HDS. A minha ideia é que, eu já encomendei o estudo desse projeto, que lá na antiga Santa Marta seja construído um hospital geriátrico, isso está em estudos. Eu não sei para quando, eu pedi para que esses estudos ficassem prontos logo, mas eu espero que no ano que vem essa obra já possa ser iniciada.
Marcelo Dantas – Opção – De que forma o último empréstimo contraído junto à Caixa Econômica Federal ajudará a solucionar os problemas, não zerar o caixa da Celg?
 Marconi – Nós ainda temos uma parcela, a última parcela a ser repassada ao Estado, decorrente do empréstimo anterior, agora para o saneamento definitivo da Celg, a Eletrobrás e o governo, já que nós somos também controladores majoritários, terão que fazer acordo para que a empresa quite suas dívidas e possa ter condições de realizar novos investimentos para que no futuro a Celg possa ressarcir esses investimentos com o valor que ela passar a ter depois dessa solução, havendo a prorrogação para mais 30 anos, a Celg passará a ter um valor muito maior, e com o equilíbrio definitivo da empresa, a Celg também será  mais valorizada. Então eu creio que em pouco tempo, com investimentos, nós vamos ter de novo uma empresa muito competitiva e muito valiosa, e essa operação da Caixa Econômica teve como objetivo sanar dívidas e as operações futuras também terão essa mesma finalidade.
Juliana Cardoso – Programa Paulo Beringhs – Final do ano que vem, ano de eleições, o senhor pretende se reeleger? E caso pretenda, como o senhor avalia a oposição atualmente? 
Marconi – Eu acho que está cedo para falar disso, o meu foco é o governo, estou feliz, eu tenho razão, eu e todos nós aqui temos razões de sobra para estarmos otimistas, nós estamos cumprindo os nossos compromissos eleitorais, estamos cumprindo o programa de governo que foi apresentado à população em 2010, estamos cumprindo o PAI (Programa de Ação Integrada), todas as ações do PAI estão sendo cumpridas, temos pesquisas qualitativas e quantitativas sérias, eu não vou falar aqui de quem nunca acertou nada em Goiás, mas as pesquisas indicam  um crescimento muito substantivo, muito seguro do governo, na avaliação da população em todas as regiões do Estado, nós estamos muito otimistas com o que está acontecendo, e não é só pesquisa, eu ando em toda parte do Estado, a gente sente quando a situação do governo tá bem ou não tá, isso está na pele, no contato com as pessoas. Eu andei nesses últimos 3 meses em mais de 120 municípios, fiz visitas em todos os cantos de Goiás, e a gente sente com muita clareza a melhoria da avaliação do governo em todos os cantos do Estado, inclusive aqui em Goiânia. Outro dia eu saí na porta do palácio pra conversa com as pessoas que estavam lá visitando a Praça Cívica, fazendo fotos, conversando com todo mundo, e a gente percebe a avaliação e a aceitação do governo, que está melhorando sua avaliação não só por conta das obras, todo mundo sabe que esse é o governo que mais realizou e está realizando obras, mas não é só isso, há todo um comprometimento nosso com a área social, com os direitos das pessoas, um compromisso muito forte com o ser humano, isso tem sido visto por toda parte na ação do governo em todas as áreas do Estado.
Renata Costa – TV Anhanguera – O senhor mencionou que está muito cedo para falar de reeleição, mas a gente vê que na destinação de orçamento, a pasta dos programas sociais levou uma grande parte dessa vez, e a gente sabe que tradicionalmente nos processos de eleição isso visa a popularidade. Eu queria que o senhor mencionasse pra nós a divisão que foi feita e por que esse grande volume de investimento agora para a área social, se é voltado pra isso.
Marconi –  Eu te confesso que eu sequer discuti isso com o secretario da área social, eu não sei qual foi a razão para o aumento de recurso na área social, nós temos hoje programas como o Prêmio Aluno, vamos ter o Prêmio Professor, que estão sendo inseridos, teremos um recurso grande destinado à qualificação profissional, como o Bolsa Futuro, mas não houve nenhuma discussão em relação a esse tipo de aumento, eu acho que se vocês perguntarem ao secretário, possivelmente ele saberá dizer o porquê disso, eu gostaria de dizer que não houve e não há qualquer ligação, até porque não é preciso isso, nós temos muitos investimentos que já são realizados na área social, mas não houve qualquer premeditação, ou seja, colocar recursos na área social para ter esse resultado. Felizmente nós não estamos precisando disso, nós estamos realizando uma ação séria, dividida em 40 ações, tem ação, por exemplo, de enfrentamento a drogas, tem muito dinheiro pra isso, pra construção de unidades pra apoio às comunidades terapêuticas, tem ação para ajuda aos idosos, esse programa para construção de abrigo para idosos, mas em nenhum momento, por nenhum segundo, essa questão foi discutida sobre a ótica eleitoral, eu seria leviano se dissesse o contrário e se fizesse o contrário, isso não foi feito, não houve essa intenção, eu já li hoje o jornal e já vi isso lá, e vou perguntar ao secretário o que motivou isso e com tranquilidade explicar quais foram as razões para que houvesse esse aumento.
Ricardo Castro – Rádio 730 – A questão da segurança, para o ano que vem, pra gente fazer um balanço, quais são os investimentos, o que o governo preparou para 2014 na área de segurança do Estado?
Marconi – Nós já estamos trabalhando desde o início para melhorar de uma maneira geral a área de segurança pública, para se ter uma ideia, nós já trocamos os carros da segurança pública 2 vezes, toda a frota de carros, de veículos, de motocicletas, mais de 2 mil unidades são novos, ano que vem nós vamos trocar de novo, nós estamos com o pagamento em dias, em relação a esses serviços terceirizados, por outro lado, nós tivemos que realizar vários concursos nessa área. Às vezes você começa um concurso e tem algum problema com o curso deles, tem que fazer de novo, mas o fato é que 2.600 homens do serviço militar voluntário, nós estamos recrutando no Exército, na Marinha e  na Aeronáutica, estão fazendo um treinamento e indo para as ruas, mais os concursos para Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Técnica Científica e Polícia Militar, nós vamos incrementar nesse governo, isso é coisa concreta, real, um número de mais de 5.502 novas contratações, estou falando mais de 5.502 porque faltam os dados dos bombeiros, que foram policiais que eu efetivei em 2011 por conta de concursos  realizados anteriormente, mas só que eu autorizei e estou contratando são 5.502 homens e mulheres nas forças policiais, isso significa um aumento de mais de 30% no efetivo nas nossas polícias, e policiamento precisa de gente, de homens, de mulheres, nós temos uma escala onde policial trabalha 12 horas e tem o direito de descansar 36, é um revesamento de 12 por 36, ou seja, para cada 1 homem na rua tem 3 descansando, então é preciso ter muitos homens, muitas pessoas. Infelizmente o governo federal, por força da Constituição, não ajuda na área de segurança dos Estados, os municípios só têm guarda municipal, quando têm, não há na Constituição uma obrigatoriedade de gastos da União com municípios na área da segurança pública, só os governos estaduais são responsáveis, e ainda há um agravante muito grande, o secretário Joaquim Mesquita tem estatísticas de que um criminoso de alto risco fica em média hoje 40 dias na cadeia, porque a legislação brasileira é frouxa em relação a bandidos e, consequentemente, a polícia prende, a polícia nunca apreendeu tanto como tem apreendido agora, esse ano nós fizemos apreensões enormes de drogas, só que prende hoje e amanhã já está nas ruas, eu não vou culpar o Judiciário, a culpa é da legislação. Os bandidos, os malfeitores, os criminosos cometem o crime, voltam pra rua, cometem o crime de novo, vão pra cadeia e ficam uns dias e voltam para as ruas de novo, agora nós estamos investindo muito dinheiro, nós acabamos de aprovar na Assembleia uma lei que permite que eu faça, junto com o secretário Joaquim, o que foi feito na educação. Na educação nós passamos o dinheiro direto para os diretores de escola realizarem as obras, de acordo com a prioridade de cada escola, nós aprovamos agora uma lei que vai permitir que o secretário Joaquim passe o dinheiro direto para o delegado de polícia, direto para o comandante da polícia, para que eles próprios façam as reformas nas cadeias, isso vai acontecer também com os presídios e delegacias, e nós já temos recursos pra isso, só no fundo do Judiciário, nós conseguimos, em acordo com o presidente do Tribunal de Justiça, que cumpriu rigorosamente com a parte dele, nós conseguimos  mais de 50 milhões de reais, que já estão no caixa da Secretaria de Segurança Pública. Nós vamos ter pro ano que vem aproximadamente 150 milhões de reais em investimentos na área da segurança, a obra mais importante  é a grande central de inteligência que nós estamos construindo ao lado da secretaria. Será uma central onde nós teremos todo o tipo de monitoramento, todas as centrais de chamadas, do 190 e 191, além do monitoramento das câmeras que estarão em Goiânia e em outras cidades, e o monitoramento de todas as viaturas que já é feito online pelo secretário junto com o comandante e o delegado geral.
Jarbas Rodrigues Jr – O Popular – Governador, no início do ano em entrevista ao O Popular, o senhor disse que em  dezembro, final deste ano, teria uma decisão em relação a sua candidatura ou não para a reeleição. O que mudou? Por que o senhor está mudando a decisão para junho?
Marconi – Eu acabei de falar, Jarbas, campanha quanto mais curta melhor, esse tipo de decisão a gente não toma muito longe da eleição, o Vilmar tem que tomar porque ele tem que sair do governo, tem que voltar para Brasília, é diferente. No meu caso, eu acho que qualquer anúncio poderia ser prejudicial ao governo, um anúncio de uma não candidatura oficial atrapalharia muito o governo, porque haveria certamente um desestímulo global na Assembleia aqui dentro, então seria catastrófico um anúncio de um não candidato, isso a gente não faz de uma forma antecipada, e o anúncio de uma candidatura seria desastroso porque aí eu não teria mais condições de focar no governo, e o meu foco é o governo, e é isso que está dando certo, se eu não estivesse focando, e o Vilmar também está focado, ele está saindo, mas vai continuar me ajudando, nós estamos focados, tudo que nós estamos fazendo é para que aconteça, mas para as coisas acontecerem é muito difícil, muito complicado, a burocrácia é algo tremendo, e para se cobrar um assunto, é 10, 20 vezes, tem de acompanhar, senão as coisas não andam, eu fiscalizo tudo o tempo inteiro.

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