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terça-feira, 28 de agosto de 2012


Polícia Civil pode encerrar greve nesta quarta-feira
Paralisação já dura 48 dias. Categoria analisará amanhã propostas do governo em assembleia geral
Ketllyn Fernandes

Ao que tudo indica, a greve da Polícia Civil em Goiás segue em direção ao fim, embora permaneçam alguns “impasses” a serem resolvidos. É o que evidencia relato do presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-GO), Silveira Alves Moura. Na manhã desta terça-feira (28/8), Silveira afirmou ao Jornal Opção que de fato as negociações com o governo avançaram e que resta apenas decidir a respeito do piso salarial da categoria.

“Na quinta-feira passada nos reunimos com o governador [Marconi Perillo] e tratamos da questão da produtividade, redução do tempo de promoção de quatro para dois anos e também da reestruturação do nosso plano de carreira. Ficou pendente o impasse do piso”, disse. Silveira afirmou que aguarda para hoje uma posição do secretário de Segurança Pública e Justiça, João Furtado Neto, sobre a questão do piso.

O secretário disse nesta manhã em coletiva que a expectativa é que a paralisação termine amanhã e que a negociação com os grevistas continua, referindo-se à assembleia geral agendada para esta quarta-feira à tarde. “Não pretendemos suspender a greve e continuar negociando, ou acabamos ou continuamos, depende da posição do governo”, pontuou Silveira.

A categoria pede um piso de R$ 7.520, o que equivale a 55% do piso dos delegados goianos, que é de R$ 12.898. Policiais civis e escrivães rejeitaram a proposta inicial do governo que previa uma bonificação por produtividade, vista como sendo uma espécie de golpe. Pela proposta da Secretaria Estadual de Gestão e Planejamento (Segplan), o bônus pode aumentar em até 20% os vencimentos atuais, que segundo a Segplan, receberam aumento de 9,5% em maio último, como as outras categorias de servidores públicos do Estado.
Os policiais civis estão em greve há 48 dias. Desde então, mais de 70 mil inquéritos investigativos estão parados em todo o estado, já que somente 30% do efetivo tem realizado as atividades policiais. Dessa forma, apenas flagrantes e crimes hediondos têm sido atendidos. Não estão sendo realizados interrogatórios, investigações e oitivas de testemunhas.
FONTE:JORNAL OPÇÃO

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