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domingo, 5 de agosto de 2012


Plano B chama-se Swedenberger Barbosa

José Cruz/Abr
Por Wilson Silvestre//Jornal Opção
Swedenberger Barbosa: antes especulação, mas pode ser a salvação do PT
Ninguém no PT toca no as­sunto e quando é pressionado, apenas diz que este pode ser o Pla­no B do PT: Swedenberger para 2014. A ideia ainda é apenas uma hipótese, mas pode tornar-se realidade, caso Agnelo continue amargando um alto índice de rejeição e baixa aprovação como gestor do Distrito Federal. Para contrapor o crescimento do secretário-chefe da Casa Civil do DF, Swedenberger Barbosa, o grupo de Agnelo — minoritário na legenda — tenta buscar aliados em outros partidos. O exemplo recente foi o apoio à criação do Partido Nacional Ecológico (PEN), bem ao gosto da classe média burocrática do DF, segmento com poder de influência e onde Agnelo anda mal de votos e conceito. Alírio Neto contou com a total adesão de Agnelo no projeto e, numa tacada só, liquidou o PPS de Roberto Freire, um incômodo no Congresso e que tinha relativa força na Capital da República.

A cada dia o secretário-chefe Swe­denberger fica mais forte e ganha musculatura política para ser “o cara”, caso precise, para disputar o governo do DF em 2014. “Ele tem a simpatia da presidenta Dilma, que não tem a menor disposição em sorrir para Agnelo. Ela não nutre simpatia por gestores fracos, açucarados e sem determinação. Parece ser este o caso de Agnelo”,  conta um deputado federal da base petista com bom trânsito no Palácio do Planalto. Swe­den­berger não para de receber de­mandas de Agnelo devido à sua eficiência em resolver pepinos, mas em contrapartida, só ele está autorizado a ordenar despesas controlando com mão de ferro os gastos e investimentos. “Ele não desgruda do computador analisando tabelas de receita e despesas, custo de obras, aplicação do dinheiro, repasse de verbas. Não raro ele deixar o gabinete às 22 horas ou mais”, relata um auxiliar.

Este perfil de gestor competente está agradando a classe mé­dia brasiliense, a mais crítica do país e que não tem a menor simpatia por Agnelo. Esta percepção está sendo analisada pelas lideranças de oposição e mesmo dentro da base política do governo, por isso a antecipação das discussões sobre 2014.

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