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sexta-feira, 24 de agosto de 2012


CPI do Cachoeira deve ouvir Pagot e Cavendish nesta semana

Da Redação
Os dois depoimentos mais aguardados desde que CPI do Cachoeira retomou os trabalhos neste segundo semestre, após o recesso parlamentar, estão marcados para esta semana. O ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, foi convocado para terça-feira (28). No dia seguinte é a vez do dono da empreiteira Delta, Fernando Cavendish.
A convocação do empresário que elevou a Delta ao patamar de uma das maiores construtoras do país, maior detentora de contratos do PAC, em vários estados, foi pedida por 11 requerimentos assinados por 14 parlamentares. De acordo com a Polícia Federal, a Delta repassou milhões de reais a empresas de fachada ligadas a Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Este, por sua vez, aparece em ligações telefônicas, gravadas pela PF, atuando em favor da Delta.
Fernando Cavendish já impetrou habeas corpus com pedido de liminar para não comparecer à reunião, o que já era esperado pelo próprio presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que disse não esperar muito do depoimento de Cavendish.
Vital do Rêgo precisará administrar a pressão de alguns parlamentares contrários ao atual rito da CPI de dispensar imediatamente os convocados depois que eles alegam o direito constitucional ao silêncio.
– O depoimento do Cavendish é o depoimento de uma testemunha como outra qualquer. Nós não podemos tratá-lo diferente de Demóstenes [Torres], diferente de A, B ou C. Temos um rito a cumprir, definido por decisão colegiada – afirmou Vital de Rêgo, após a última reunião da CPI realizada na quarta-feira (23).
Os outros dois convocados pela CPI são o empresário Adir Assad e o ex-diretor da Dersa, estatal responsável por obras viárias em São Paulo, Paulo Vieira de Souza.
Adir Assad, que deve comparecer à CPI na terça-feira (28), é dono das empresas JSM Terraplenagem e SP Terraplenagem, suspeitas de atuarem como “laranjas” e de terem sido beneficiadas com repasses de dinheiro público pela construtora Delta. Ele também requereu o direito ao silêncio à Suprema Corte e seu pedido está sendo examinado pelo ministro Ricardo Lewandowski.
Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, é acusado de atuar junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) em busca de recursos para a campanha de José Serra à Presidência da República. Ele deve depor na quarta-feira (29). As reuniões estão previstas para começar às 10h15 na sala 2 da ala Nilo Coelho.
Agência Senado

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