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sexta-feira, 24 de agosto de 2012


Em depoimento, Durval afirma que organização permanece ativa


Terminou mais uma fase do processo sobre o esquema de corrupção deflagrado pela Operação Caixa de Pandora. O depoimento do ex-deputado distrital Rogério Ulysses sobre o processo de improbidade administrativa encerrou o processo de coleta de provas na instrução do caso, conhecido como "mensalão do DEM". A partir de agora, a justiça abrirá a fase dos julgamentos, ainda sem data marcada para começar.
O depoimento foi na tarde desta quinta-feira (23), na 2ª Vara de Fazenda Pública. O ex-deputado começou a ser interrogado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) por volta das 15h. Rogério Ulysses é acusado de participar do “mensalão do DEM” e de receber quase R$ 6 milhões. O mandato de Ulysses foi cassado por infidelidade partidária.

O delator da Caixa de Pandora, Durval Barbosa, contou durante o depoimento que nunca entregou dinheiro pessoalmente a Ulysses, mas que por meio dos documentos e da relação dos deputados que participavam do esquema, foi possível comprovar a participação do ex-deputado. Segundo Durval, Ulysses chegou a receber, de duas fontes diferentes, R$ 60 mil.

Segundo o delator, a organização foi instalada em 2003, funcionou em 2009 e estaria sendo mantida até os tempos de hoje. “Confirmo todas as informações dadas até hoje sobre o aparelhamento de uma organização criminosa instalada no Governo do DF. E os objetivos da organização era a promoção de pagamentos de propina para os deputados distritais, com a finalidade de obter apoio político, formação de caixa dois e financiamento de campanhas eleitorais locais e para ajudar outros estados”, reafirmou Durval, que ainda disse que o esquema “não irá terminar nunca”.

Ulysses não arrolou defesa para o depoimento e negou qualquer participação. O acusado argumentou que não existem provas, apenas a citação de seu nome. “Ele não sabe de que partido sou, nunca me viu. Desconheço qualquer ato ilícito da minha parte e ele também. O que existe é uma suposição de que eu faria parte do esquema. Mas saio aliviado, pois tive oportunidade de me defender. Desafio imagem, ligação telefônica, qualquer prova que não seja apenas citar meu nome”, provocou.

Ainda segundo Ulysses, quando perguntado sobre fontes renda além do salário de deputado, afirmou que só entravam na sua conta o subsídio e o valor da verba indenizatória. “Não usei caixa dois e gastei o que está declarado na justiça”, disse.


Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

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