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sexta-feira, 24 de agosto de 2012


CPI do Cachoeira investiga Agnelo Queiroz e Marconi Perillo



Extratos mostram que, em 2008, quando era presidente da Anvisa, o governador do DF fez depósitos na conta de um PM. E gravações feitas pela PF envolvem o nome do governador de Goiás.

A CPI do Cachoeira começou a investigar supostas irregularidades envolvendo os nomes de dois governadores.
Extratos bancários enviados à CPI do Cachoeira mostram que, em 2008, quando era presidente da Anvisa, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, do PT, fez três depósitos de R$ 2,5 mil na conta do policial militar João Dias Ferreira.
Segundo parlamentares da oposição, o dinheiro serviria para acalmar o PM, que estaria ameaçando denunciar um esquema de corrupção no Ministério do Esporte em 2006, época em que Agnelo era ministro.
“Há hipótese aí de compra de testemunha. Cabe uma representação criminal, com base no Código Penal, junto ao Ministério Público Federal”, afirmou o senador Álvaro Dias, líder do PSDB.
O porta-voz do governo do Distrito Federal disse que os depósitos são referentes à compra de um carro usado que não foi concretizada. Que os cheques foram devolvidos e que o veículo não chegou a ser transferido para o nome de Agnelo.
Na CPI do Cachoeira, novas gravações feitas pela Polícia Federal envolvem o nome de outro governador, Marconi Perillo, de Goiás. Segundo a comissão, elas mostram Cláudio Abreu, ex-diretor da construtora Delta no Centro-Oeste, propondo fraudar a licitação de uma obra de reconstrução de rodovias em Goiás. Para isso, ele pede o apoio de Carlinhos Cachoeira.
As conversas foram gravadas em agosto de 2011. Cláudio Abreu conta para Cachoeira que pediu para Wladimir Garcez, ex-vereador do PSDB, conseguir com o governador Marconi Perillo, também do PSDB, e com o chefe da Agência Goiana de Transportes e Obras, Jayme Rincón, que a delta seja a escolhida para executar a obra, embora tenha ficado em segundo lugar na licitação.

Cláudio Abreu: Carlinhos, eu fiquei com segundo lugar em três lotes. Só que eu quero o lote 18. O cara deu 30%, eu dei 23%. Se o Wladimir conseguir com o Marconi e com o Jayme que o cara arranque a proposta dele, eu ganho com a minha proposta, com a minha, com o meu preço, assinou o contrato eu dou R$ 50 mil pra ele.
Cachoeira: fechado.
Segundo a CPI, a Delta realmente foi contratada, mesmo tendo ficado em segundo lugar na licitação.
Marconi Perillo contesta a informação da CPI. Em nota, o governador declarou que não houve irregularidade por parte dele ou por parte de Jayme Rincón. Segundo Perillo o lote 18 não foi executado pela empresa Delta.
A construtora afirmou que desconhece a motivação da conversa gravada. O advogado de Cláudio Abreu disse que ainda não foi informado sobre a denúncia pela CPI. E o advogado de Wladimir Garcez preferiu não se pronunciar porque não teve acesso às gravações.
 




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