Ainda falta um ano para que os eleitores dos 246 municípios goianos voltem às urnas para escolher prefeitos, vices e vereadores. Diferente dos cidadãos votantes, os pretendentes a um desses cargos já estão nas ruas. Muitos deles em busca de especialistas em marketing digital para melhor utilizar as redes sociais. Um dos motivos foi a intervenção do TSE e STF na eleição de 2022. O outro é: se tiver muitas restrições, o cidadão vai ligar mais a TV no horário eleitoral? A Xadrez ouviu dois craques no assunto: o especialista em gestão política e persuasão eleitoral, sócio-fundador do Grupom, Mário Rodrigues Filho; e o consultor em marketing político, professor e escritor, Darlan Campos. “A eleição de 2024 será municipal, portanto, muito diferente da eleição de 2020. No pleito que se aproxima, especialmente em cidades menores, a proximidade e relação dos eleitores com os candidatos é de uma proximidade muito maior, o que pode diminuir o efeito de uma campanha conduzida no digital e ampliar o impacto da campanha tradicional, na qual o candidato faz “corpo a corpo” com o a população. Por hora, isso são conjecturas e estas deverão ser testadas através de pesquisas de opinião à luz das estratégias empregadas em cada campanha eleitoral”, sintetiza Mário.
“Redes continuam influentes”
Para o estrategista em campanhas eleitorais Darlan Campos, as “redes sociais continuam influentes e a tendência, assim que se aproximar a eleição, é intensificar a troca de informações entre os cidadãos”. “Por isso, não vejo como a TV aberta poderá voltar a ter um protagonismo como tinha antes de 2018. É mais prático interagir pelo celular do que assistir propaganda eleitoral pela TV”, pontua Darlan.
Por: Wilson Silvestre
COLUNA XADREZ
Fonte:https://ohoje.com/
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