Aos 3 anos, o menino foi encontrado morto em um córrego próximo à sua casa em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, em novembro de 2013, cinco dias após ter desaparecido - (crédito: Reprodução/Redes Sociais)
Segundo o Ministério Público, o padrasto teria utilizado 166 unidades de insulina para matar o menino
Dez anos após a morte do menino Joaquim Ponte Marques, o Tribunal do Júri de Ribeirão Preto condenou, na noite de sábado (21/10), o padrasto, Guilherme Raymo Longo, a 40 anos de prisão por homicídio qualificado. Já a mãe da criança, Natália Mingoni Ponte, foi absolvida.
Longo foi considerado culpado por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, emprego de meio cruel, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Em seis dias de julgamento, 31 testemunhas foram ouvidas no julgamento.
Aos 3 anos, o menino foi encontrado morto em um córrego próximo a casa dele, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, em novembro de 2013, cinco dias após ter desaparecido. Diabética, a criança teria morrido com a aplicação de uma dose excessiva de insulina, substância usada para tratar a doença. O corpo do menino ainda teria sido jogado em um córrego, segundo as investigações. De acordo com o Ministério Público, o padrasto teria utilizado 166 unidades da substância para matar Joaquim.
Atualmente, Guilherme Longo está preso na Penitenciária de Tremembé, no interior do Estado e recebeu uma sentença a ser cumprida em regime inicial fechado, e a prisão preventiva foi mantida. Ele ficou preso por 2 anos e três meses e depois passou a responder o processo em liberdade, mas fugiu para a Espanha em 2017. Um produtor da TV Globo o localizou nas ruas de Barcelona e o denunciou para a Interpol, que o capturou.
Nathália ficou um mês presa e também passou a responder o processo em liberdade. Desde então, está solta. Ela se casou de novo e é mãe de gêmeos.
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/
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