A operação, chamada de Lata Velha, é um desdobramento das investigações realizadas, que resultaram na prisão de cinco envolvidos no mês de setembro deste ano - (crédito: PCDF)
A operação, chamada de Lata Velha, cumpriu 12 mandados de busca e apreensão no DF e no Entorno
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpriu, na manhã desta quarta-feira (11/10), 12 mandados de busca e apreensão contra o grupo investigado pelo “golpe da batida ou do falso acidente de trânsito”. A operação, chamada de Lata Velha, é um desdobramento das investigações realizadas, que resultaram na prisão de cinco envolvidos em setembro deste ano.
Responsável pelas investigações, a Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) deu andamento na operação e cumpriu os mandados nas regiões administrativas de Ceilândia, Taguatinga, Brazlândia e na cidade de Santo Antônio do Descoberto (GO). Segundo a polícia, o grupo foi o responsável por uma série de roubos de veículos praticados entre abril e agosto de 2023.
Para roubar os carros, os criminosos simulavam um acidente de trânsito e rendiam as vítimas quando desembarcavam do carro, assumindo o comando dos veículos e recolhendo aparelhos celulares.
Nesta nova fase da operação, os investigadores buscaram a coleta de elementos para comprovar a existência de outras atuações criminosas do grupo, como atividades de adulteração e repasse dos veículos, além de desbloqueio e venda dos aparelhos celulares e peças.
Conforme apurado nas investigações, após a subtração dos veículos e aparelhos celulares das vítimas, os criminosos mantinham uma rede de receptação, onde os produtos eram adulterados em residências localizadas em Ceilândia, Taguatinga e Brazlândia. Após as adulterações, os carros e telefones eram revendidos no mercado informal do DF e no município de Santo Antônio do Descoberto (GO), além de outras unidades da federação.
Além disso, a polícia apurou ainda envolvimento de lojistas estabelecidos na Feira do Shopping Popular de Ceilândia. A suspeita é de que os feirantes adquiriram aparelhos celulares dos criminosos e os revendiam nos estabelecimentos comerciais.
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/
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