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domingo, 29 de outubro de 2023

Pedófilo da Asa Norte começa a ser julgado com depoimentos de testemunhas

 

Daniel Moraes Bittar, 42 anos, preso acusado de estuprar menina de 12 anos, na Asa Norte - (crédito: Reprodução/Redes sociais)

Acusado de sequestrar e estuprar uma menina, de 12 anos, Daniel Moraes Bittar, 42 anos, foi denunciado pelo MPDFT por crimes como estupro de vulnerável, ameaça e cárcere privado

O julgamento do ex-servidor público Daniel Moraes Bittar, 42 anos, acusado de sequestrar e estuprar uma menina de 12 anos, no Jardim Ingá, distrito de Luziânia (GO), começou nessa sexta-feira (27/10). A reportagem apurou que, ao menos, seis pessoas foram ouvidas por um juiz do Tribunal de Justiça (TJDFT). 

A jovem abusada deve ser ouvida, assim como outras testemunhas do caso. Em julho deste ano, o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) apresentou denúncia contra Daniel e a suposta comparsa Gesielly de Souza Vieira, 22, por estupro de vulnerável, ameaça, cárcere privado e registro e compartilhamento de cena de sexo com criança. 

Relembre o caso

Daniel é acusado de violentar a menor e mantê-la em cárcere privado. De acordo com informações obtidas pelo Correio, o servidor público saiu de casa, na Asa Norte, por volta das 6h da manhã de quarta-feira (28/6), passou para buscar Geisy, na Cidade Ocidental, no entorno do DF.

Eles foram vistos buscando a menina de carro na escola, na Cidade Ocidental. Depois, a vítima teria sido  sedada, utilizando um lençol com clorofórmio, e levada para um matagal, onde a menina foi algemada pelos pés e mãos e colocada dentro de uma mala e, depois, no porta-malas do veículo. Em seguida,  Daniel deixou Geisy em casa, ainda na Cidade Ocidental e seguiu para a Asa Norte.

Ao chegar na 411 Norte, onde fica o apartamento em que o autor morava, ele retirou a mala do carro e a levou para residência dele. “Ele [Daniel] disse que, no apartamento, não usou de violência, que chegou a beijá-la, chegou a praticar alguns atos como apalpar e acariciar, mas não chegou a ter conjunção carnal, nem outros atos libidinosos como sexo oral, com essa menina”, contou o delegado Carvalho. No entanto, essa versão só poderá ser comprovada após sair o laudo da perícia.

Ao ser preso, Daniel alegou ter problemas psicológicos e, por isso, praticava esse tipo de abuso sexual contra menores de idade. “Ele disse precisa de uma intervenção para frear esse ímpeto dele”, detalhou o delegado.

Já Geisy, confessou ter aliciado outra adolescente, que não chegou a ser sequestrada, e afirmou estar grávida de seis meses, mas não informou quem é o pai da criança. Ela e Daniel tinham um relacionamento de dois anos, e moraram juntos entre janeiro e fevereiro deste ano, mas ambos garantem que nunca tiveram relações sexuais.

Geisy tem um filho e Daniel, uma filha. De acordo com a polícia, não há razões para acreditar que tanto o filho de Geisy quanto a de Daniel foram violentados por eles.

Fonte:  https://www.correiobraziliense.com.br/

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