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terça-feira, 23 de setembro de 2014

No Distrito Federal, elas ficarão na minoria


Apesar de 317 mulheres concorrerem a uma das cadeiras na Câmara Legislativa, previsão é de que apenas três ou quatro se elejam este ano
Carla Rodrigues
carla.rodrigues@jornaldebrasilia.com.br

Neste ano, mais de sete mil mulheres tentarão algum cargo nas eleições gerais em outubro. O número é 46,5% maior do que em 2010, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No Distrito Federal, são 371 mulheres na disputa, 30,84% - 317 - tentarão se eleger como deputada distrital. Em 2010 foram apenas 260.
Mas a participação delas, apesar do aumento significativo na disputa, ainda é pequena. Exemplo disso são os números de mulheres que hoje ocupam uma cadeira na Câmara Legislativa: apenas quatro. E a quantia pode ser ainda menor nas eleições deste ano. Provavelmente apenas três candidatas a deputada distrital devem se eleger para 2015, segundo especialistas.
As contas
“Hoje a Câmara Legislativa tem quatro deputadas: Celina Leão (PDT), Eliana Pedrosa (PPS), Liliane Roriz (PRTB) e Arlete Sampaio (PT). Arlete Sampaio não é candidata a nenhum cargo eletivo. Eliana Pedrosa concorre a Câmara Federal. Celina Leão e Liliane Roriz tentam a reeleição na Câmara Legislativa”, constata o consultor político Sandro Gianelli.
Por isso, com menos duas na disputa e descartadas as que não têm chances eleitorais, o DF conta com apenas oito mulheres com possibilidades reais de vitória, destaca Gianelli. “Dessas, apenas uma tem cadeira garantida na próxima legislatura. Outras duas, ambas da mesma coligação, disputam a vaga. Só aí, já temos certeza de que apenas duas se elegem”, avalia.
Para o especialista, existe, apesar de improvável, a possibilidade de uma terceira candidata conseguir se eleger. “Destaco também o PEN, que tem possibilidade de eleger outra mulher. Caso o PSOL faça legenda, provavelmente sua principal candidata. O PT tem chances com outro nome, mesmo sem Arlete. Já o PPL, tem duas mulheres com possibilidades de vitória”, explica Sandro.
O diretor regional da Associação Brasileira de Consultores Políticos (Abcop), Alexandre Bandeira, também acredita que a Casa pode até reduzir de quatro para três deputadas.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

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