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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Pesquisas mostram que pedalar é bom para o corpo e para a mente

Estudos ingleses e norte-americanos apontam: substituir carro por bicicleta pode fazer bem não só ao corpo, mas também à mente. Para incentivar o uso de bikes, o Correio organiza passeio no Eixão

Publicação: 17/09/2014 

Mauro Giuntini lembra que é ciclista desde os 6 anos: 'A bicicleta sempre me dava uma sensação de liberdade, de muito prazer' (Arquivo pessoal)
Mauro Giuntini lembra que é ciclista desde os 6 anos: "A bicicleta sempre me dava uma sensação de liberdade, de muito prazer"







Cansaço, indisposição e até mal-estar. Sensações que nem sempre se sabe a origem podem ser causadas por um hábito perigoso: o sedentarismo. A falta de exercício sempre foi considerada a vilã da boa forma, mas dois estudos publicados recentemente apontam que andar de bicicleta em vez de dirigir ajuda não só na manutenção da saúde física como também na mental. O Correio convida todos os brasilienses para participarem do 2º Passeio Ciclístico da Primavera – Tempo de Plantar, que ocorre domingo no Eixão Sul.

Uma pesquisa desenvolvida ao longo de 18 anos pela Universidade de East Anglia, no Reino Unido, revelou que pedalar ou caminhar até o trabalho aumenta a sensação de bem-estar e é melhor para a saúde mental do que dirigir. Entre os cerca de 18 mil britânicos que participaram do estudo, a maioria que parou de guiar carros e começou a se deslocar de bicicleta ou a pé passou a ter melhor concentração e a se sentir sob menos pressão. O uso do transporte público também traz benefícios e foi considerado melhor para a saúde do que guiar.

Um dos autores do trabalho, Adam Martin afirma que, em vez de se sentirem estressadas nos ônibus ou trens cheios, as pessoas relaxavam, liam e socializavam. “Quanto mais a pessoa usa carro, pior se sente. E na outra ponta, as pessoas que fazem uma longa caminhada para o trabalho costumam se sentir melhor”, afirma Martin.

Mauro Giuntini se encaixa bem nos resultados das pesquisas. Ciclista desde os 6 anos, o professor de audiovisual da Universidade de Brasília (UnB) não vive sem sua bicicleta. “Às vezes, fico alguns períodos sem andar tanto, mas nunca deixei de pedalar”, conta.
Adepto desde criança, Mauro lembra que a década de 1980 foi a época em que mais usou a bicicleta. Tinha entre 18 e 23 anos e se deslocava para a UnB. “Ia da 112 Sul, onde morava, até a universidade. Não gostava de andar de ônibus nem esperar por eles na parada. A bicicleta me dava uma sensação de liberdade, de prazer. Podia me locomover a hora em que quisesse, escolher o meu caminho.”

Programe-se

2º Passeio Ciclístico da Primavera Tempo de Plantar

Quando: próximo domingo, 21 de setembro

Local da concentração: No Eixão, na altura da 102 Sul, próximo ao Centro Empresarial São Francisco e à estação de metrô da 102 Sul

Horário: a concentração é a partir das 8h30; a largada, às 9h; e o fim do passeio,
por volta das 12h

Trajeto do passeio: vai até a 116 Sul e retorna para a 102 Sul

Participação livre

Fonte:Correio Braziliense

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