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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Dono de panificadora é preso após cliente achar larvas em salgado


O salgado estava sendo dividido com a filha do casal, de seis anos. O proprietário foi posto em liberdade após pagar fiança no valor de R$ 5 mil
Lia Sahadi
lia.sahadi@jornaldebrasilia.com.br

No último domingo (21), a Polícia Civil do DF prendeu o proprietário de uma panificadora acusado de vender um salgado contendo larvas de mosca. O que era para ser um café da manhã em família, quase se transformou em intoxicação alimentar. Tatiane Oliveira e o marido foram tomar café com a filha de seis anos em uma padaria, em Vicente Pires. Após pedir um pão pizza, o homem notou que algo estava estranho. E não era o gosto da cebola - que o marido detesta, segundo a mulher.
Ao abrir o salgado para averiguar o alimento, a família encontrou inúmeras larvas de mosca. Revoltados com o incidente, pediram para falar com o proprietário do estabelecimento. Em seu depoimento, Tatiane diz que o "esposo começou a perguntar quem era o responsável pelo local. Um funcionário mostrou o dono sentado vendo a cena, de braços cruzados. Meu esposo foi até ele, mostrou a situação, o mesmo se levantou, virou as costas e não esboçou nenhuma palavra", desabafou. 
Direitos do Consumidor
Com fotos e filmagens do ocorrido, o casal foi encaminhado para a 21ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga, onde  registraram Boletim de Ocorrência baseado no código do consumidor, artigo 7º, IX da Lei nº 8.137/90 - que alega que a venda de mercadoria imprópria caracteriza crime contra as relações de consumo e pode sujeitar o infrator a pena privativa de liberdade entre 2 e 5 anos ou multa.
Segundo a Polícia Civil, agentes foram ao local verificar o ocorrido e levaram o proprietário do estabelecimento para prestar esclarecimentos. Após apresentarem as provas, o delegado de plantão deu voz de prisão para o proprietário, que foi posto em liberdade após o pagamento da fiança, no valor de R$ 5 mil.
A equipe do Jornal de Brasília tentou entrar em contato com o proprietário da panificadora, mas até o momento não obteve resposta. 
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

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