Ao CB.Saúde, o infectologista André Bon alerta que o número de infecções já é superior a 115%, em relação ao ano passado
Devido ao crescimento no número de casos, André avalia que é possível imaginar uma epidemia de dengue em Brasília, mas que, para ter certeza é necessário analisar as curvas epidemiológicas. “Fato é que estamos diante de um aumento significativo de casos, chamando a atenção nos pronto-socorros”, pontua.
O infectologista destaca os problemas que as pessoas podem ter se infectarem pela pela segunda vez. “Há uma maior chance de contrair as formas mais graves, por exemplo, a dengue hemorrágica. Todos devem ficar muito atentos aos sintomas e sinais de alarme e também às formas de prevenção da doença”, descreve. “Uma medida muito interessante e muito negligenciada no Brasil é a utilização de repelentes para evitar o contato com o mosquito (Aedes Egypti)”, acrescenta.
Uma vacina contra a dengue deve ser disponibilizada para uma parcela da população já no mês de fevereiro. O especialista conta que ela foi desenvolvida para proteger todos os sorotipos da doença, com eficácia maior nos soropositivos 1 e 2. “A vacina requer duas doses separadas por três meses. Por esse motivo, não esperamos uma eficácia imediata em relação ao número de casos”, conclui.
*Estagiário sob a supervisão de Márcia Machado
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/
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