Presa nesta terça-feira (24/1), Marinalda Mendes teria ajudado os criminosos na execução do assassinato - (crédito: Redes sociais )
Marinalda Mendes teria auxiliado os assassinos a lavar o local do crime e a queimar o carro da vítima, o policial penal José Françualdo Leite Nóbrega
Contra Marinalda havia um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça do DF. Além dela, estão presos o marido, Manelito de Lima Júnior e Daniel Amorim Rosa. Os dois eram funcionários de Françualdo e amigos há quase 15 anos da vítima.
O policial penal desapareceu em 27 de novembro do ano passado e o corpo foi localizado em 6 de janeiro, em uma área de mata, em Cocalzinho de Goiás. As investigações revelaram que os assassinos se juntaram e premeditaram a morte do patrão.
Marinalda, no entanto, auxiliou o marido a queimar o veículo da vítima e a lavar o local do homicídio. A participação dela, segundo as investigações, foi indireta, mas a suspeita da polícia é que a mulher tenha desviado dinheiro da conta do policial após a morte dele.
Execução
A polícia constatou que o policial morreu no mesmo dia em que desapareceu, em 27 de novembro. A família relata que o servidor desconfiava de um suposto desvio de dinheiro por parte dos funcionários e, por isso, convocaria uma reunião para tratar das questões financeiras da loja. Os encontros ocorriam mensalmente e só participavam os empregados considerados de confiança da vítima.
Na noite de 27 de novembro, Françualdo, como de costume, preparou um churrasco na chácara onde morava, em Águas Lindas, e convocou Manelito, Daniel e Felipe Nascimento. De acordo com as investigações, o policial foi surpreendido e assassinado com um tiro nas costas e três no peito. O responsável pelos disparos teria sido Manelito, apontado como o mentor do crime.
Ao ser preso, Manelito confessou o crime e deu detalhes à Polícia Civil sobre toda a ação. Após a execução, iniciou-se uma força-tarefa por parte dos assassinos para desovar o corpo e limpar a chácara. Segundo as investigações, Daniel e Felipe (considerado foragido) levaram o corpo até a região de mata, uma antiga cascalheira, e, lá, atearam fogo no cadáver. Manelito, por sua vez, organizou toda a residência, lavou o imóvel e saiu levando o colar, a pulseira de ouro e a pistola do amigo.
Um dia depois do crime, os assassinos levaram a caminhonete de Françualdo até uma estrada de chão, no Paranoá, e queimaram o veículo. Dias depois, “plantaram” o boné do policial com a logo do sistema prisional em um córrego de Planaltina. A intenção era despistar a polícia. Os investigadores trabalham com outro suspeito: Deivid Amorim Rosa, irmão de Daniel.
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/
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