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quarta-feira, 16 de março de 2022

Em vídeo, bebês são amarrados com ‘camisa de força’ em escola

Foto:Cristina Gardão/Facebook
A Polícia Civil do estado vai investigar a instituição por possíveis maus-tratos registrados. Na gravação, os bebês estão amarrados à cadeirinhas Um vídeo com imagens fortes circulou a internet neste sábado, (12). A filmagem mostra bebês amarrados em panos, que parecem ser camisas de força, e foi feita em uma escola particular localizada em Vila Formosa, na Zona Leste da capital paulista. A Polícia Civil do estado vai investigar a instituição pelos possíveis maus-tratos registrados. Na gravação, os bebês estão amarrados à cadeirinhas, que ficam no chão, dentro de um banheiro da Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica. Nas imagens, as crianças choram e não recebem qualquer ajuda ou amparo por parte de nenhum funcionário do local. Investigado pela Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) da 8ª Delegacia Seccional, o crime pode ser configurado como maus-tratos por colocar a vida das crianças em risco, além de submissão dos alunos a constrangimento. Veja o vídeo: Vídeo: Cristina Gardão/Facebook A escola atende bebês com menos de 1 ano de vida, até 6 anos de idade. A autoria da denúncia não foi revelada. Depois da gravação, um mandado de busca e apreensão foi pedido pela polícia para investigar o local e autorizado pela justiça. O recolho de lençóis e celular da diretora também foram permitidos. Depois da alta repercussão do vídeo, a escola foi pichada com mensagens de ódio e revolta diante a situação. “Crime”, “desumano”, “maus-tratos”, “lixo” e “justiça”, foram marcadas na faixada do local. Foto: Cristina Gardão/Facebook
A fonte do vídeo veio de Cristina Gardão, pelo Facebook. A mulher publicou as imagens pela primeira vez, e, de acordo com ela, recebeu de uma funcionária do local. Ela denunciou que a filha dela faleceu devido ao atendimento da escola, em 2010. A autópsia da pequena revelou que ela morreu de ‘asfixia mecânica por agente físico’. Cristina afirma que o laudo indica maus-tratos. O caso não foi para frente por ‘falta de provas’. “Quem sabe com os vídeos agora a delegacia de ensino fecha esse lixo de escola. Precisou ter morte e vídeos com maus tratos de crianças para que seja tomada uma atitude! Vamos ver se agora eles vão pagar por todo mal que eles praticam contra crianças!”, disse Cristina, ao compartilhar a gravação. Vídeo gerou onda de relatos A mulher comemorou o sucesso da publicação, que já passou dos 700 compartilhamentos. Segundo ela, fica aliviada, pois acredita que esse é o fim do estabelecimento. Outras mães se encorajaram com o relato de Cristina e também compartilharam suas descobertas de maus-tratos. Tatiane Guimarães comentou na publicação que, há 20 anos, sua filha mais velha estudou na escola e era “maltratada tanto psicologicamente como fisicamente, do mesmo jeito que está no vídeo”. “Sempre falaram deles, tentativas de denúncias e nada resolvido. Por que será? Qual explicação? Esse absurdo já acontecia há 20 anos gente! Maus-tratos e até morte de inocentes”, disse a mulher. Yanka Duarte, uma jovem de 22 anos, também confirmou a fama da escola. “Estudei lá em 2005, com 5 anos, e garanto que essas coisas acontecem desde essa época. Tenho memórias nítidas de muitos absurdos”, revelou. Segundo ela, tudo aconteceu há 17 anos. Além dos relatos escritos, o espaço de desabafo reviveu uma publicação de 2014, onde o filho de Leide Gomes, na época uma criança, chegou em casa com um arranhão no rosto. “Indignação total! Meu filho chegou ontem assim da escolinha e ele afirma que foi a diretora quem o arranhou!”, disse. A mãe do pequeno compartilhou imagens do acontecido, nelas, é possível ver a criança com o uniforme da escola Colmeia Mágica. A mulher fez um boletim de ocorrência, corpo de delito e entrou com um processo contra a instituição, além de transferir o filho de local. Histórias mais recentes confirmam que nada mudou na Colmeia. Nathalia Vaz contou que matriculou os dois filhos em 2021. Ela disse que a diretora sempre reclamava de um deles. “Ela dizia que ele tinha restrição alimentar, que quando ia comer vomitava. Eu pensava que ele, por ser pequeno, estava seletivo na alimentação e hoje choro de ódio e revolta por saber que não era isso e, sim, que elas deveriam obrigar ele a comer o que não queria”, compartilhou. Fonte:https://jornaldebrasilia.com.br/

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