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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Nova Lei dos motoboys deve gerar impacto superior a R$ 13 milhões


A garantia de pagamento do adicional de periculosidade de 30% nos salários de trabalhadores dos serviços de motofrete, motoboy e mototáxi atinge cerca de 2,5 mil funcionários com carteira assinada no Distrito Federal

Publicação: 19/06/2014 

 (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)


A presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou, ontem, lei que garante pagamento de adicional de periculosidade de 30% nos salários de trabalhadores dos serviços de motofrete, motoboy e mototáxi em todo o Brasil. A medida atinge cerca de 2,5 mil funcionários com carteira assinada no Distrito Federal. Os patrões preveem impacto de R$ 13,9 milhões por ano nas folhas das empresas locais. O texto será publicado no Diário Oficial da União (DOU) de amanhã, com a definição do prazo para regulamentação e consequente entrada em vigor.

O projeto de lei começou a tramitar em 2003. Em 2011, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) fez um substitutivo com a proposta de modificação da Consolidação das Leis do Trabalho e a previsão da inclusão das categorias que trabalham com motos no grupo que recebe adicional. A proposição passou pela Câmara em dezembro de 2013 e foi aprovada pelo Senado em maio.


Brasília, hoje, conta com cerca de 80 empresas que trabalham com serviço de motofrete. Cada uma delas passará a arcar, segundo o sindicato patronal, com cerca de R$ 400 por mês para cada trabalhador, incluindo o adicional ao salário e demais encargos trabalhistas. “Os custos a mais precisarão ser repassados aos nossos clientes. Será que eles entenderão isso? Os custos serão elevados”, explica Reinaldo Pereira, presidente do Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços, Entregas e Coletas por meio de 2 Rodas no DF (Sindeeco). Ele teme que empresas, como rede de drogarias, passem a dispensar o motofrete para não encarecer serviços.

Reinaldo acrescenta que os empresários não foram convidados pelos parlamentares nem pelo governo a participarem da discussão a respeito do adicional de periculosidade. “Aprovam a lei em um ano eleitoral e isso nos preocupa bastante”, reclama Pereira.

Correio Braziliense

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