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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Acusados do assassinato do vice-prefeito de Cocalzinho vão a júri popular

Acolhendo denúncia do promotor de Justiça Eliseu Antônio da Silva Belo, o juiz Sebastião José da Silva mandou a julgamento pelo Tribunal do Júri

Postado por Moisés Tavares





Acolhendo denúncia do promotor de Justiça Eliseu Antônio da Silva Belo, o juiz Sebastião José da Silva mandou a julgamento pelo Tribunal do Júri (pronunciou) acusados de terem matado o vice-prefeito de Cocalzinho de Goiás, Pedro Auricélio Aguiar Ximenes, crime ocorrido no dia 29 de setembro de 2012. Os réus Leandro da Silva Alexandre e Kesser Jefferson Santos devem ser julgados pelo assassinato do vice-prefeito e por terem atentado contra a vida de outras três pessoas.
Relembre o caso clicando aqui.

A denúncia
Segundo sustentado pelo MP, Pedro Ximenes estava em um bar no distrito de Girassol, quando os dois acusados saíram do local com cães da raça pitbull e os animais rosnaram para a vítima e avançaram sobre ela.

Neste momento, José Luiz Júnior, que acompanhava Pedro Ximenes, disse que aquele não era um lugar para cachorros, ao que Pedro acrescentou que iria matar os cães se eles o mordessem. Em uma reação imediata, os denunciados se irritaram e um deles respondeu dizendo: “esse cachorro é igual meu filho, mete bala para ver!”. Kesser, que é conhecido como João, ainda enfatizou: “nesses cachorros ninguém atira não, se for atirar é para atirar em nós”.

Assim, os denunciados saíram e voltaram, cerca de dez minutos depois, mas desta vez armados. Ao entrarem no bar, Kesser foi em direção a Pedro Ximenes, que estava sentado e bastante embriagado, sem a menor possibilidade de defesa, e desferiu diversos tiros contra ele, que morreu no local.

Já Leandro Alexandre desferiu tiros que atingiram José Biano e Carlos Roberto de Souza, que também fazia companhia ao grupo. Ele tentou fugir do local, mas foi alvejado com um tiro nas costas.

Com o barulho dos tiros, Marcos Antônio da Silva Alexandre saiu de seu local de trabalho para saber o que estava acontecendo e também foi atingido por um tiro na região do quadril. Segundo a denúncia, houve sobreviventes graças ao socorro imediato de populares.

“Não há dúvida de que os acusados, de forma livre e consciente, armaram e foram ao mercado com a intenção de matar Pedro Ximenes e José Biano, sendo que após efetuar os disparos contra as vítimas, e durante a fuga, Kesser Santos efetuou o disparo contra Carlos dos Santos. Ao efetuar o disparo contra a vítima, os acusados assumiram o risco de matar quem estivesse na linha de tiro”, afirmou o magistrado.

Drogas e armas
Ainda segundo a denúncia, no mesmo dia do ocorrido foram encontradas na residência de Kesser Jefferson 11 porções de maconha e uma de cocaína, além de munições e uma balança de precisão. Sobre a droga e a munição encontradas na casa do acusado, o magistrado afirmou que encontram-se nos autos provas que indicam que Kesser Jefferson cometeu os ilícitos de guardar drogas e munição de uso permitido em casa.

Quanto à prisão dos acusados, o juiz observou que verifica-se que a prisão cautelar torna-se necessária para assegurar a aplicação da lei penal e garantir a ordem pública. Assim, ele manteve a prisão preventiva dos acusados.

Crimes
Na pronúncia, o juiz indicou que os réus devem ser julgados pelos crimes denunciados pelo MP. No caso de Kesser Jefferson, por homicídio qualificado, tentativa de homicídio, tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo de uso permitido. Já Leandro Alexandre foi denunciado por homicídio qualificado e tentativa de homicídio. 

(Cristina Rosa / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)

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