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segunda-feira, 21 de março de 2022

Ana Dubeux: A Ceilândia, com amor

Foto:Monique Renne/Esp. CB/D.A Press
Desde que me entendi por gente em Brasília, entendi também que Brasília tem gente — uma gente boa, criativa e cheia de humanidade, que contraria o conceito de capital fria, feita de concreto, sem aconchego, esquinas ou vizinhança camarada. Parte dessa compreensão veio do fato de olhar além do Plano Piloto. Meu quadrado nunca teve divisas, nem espaço delimitado por retas ou mesmo as curvas arquitetônicas. A Ceilândia de carne e osso se faz presente no nosso dia a dia para além da força de trabalho, da atividade econômica, da população grandiosa, do eleitorado importante. Sua gente, seus artistas, suas quebradas, seus muros pintados, seus ritmos musicais, que revelam talento, além de muitas coisas mais, são ativos poderosos do DF. No próximo dia 27, Ceilândia faz festa: 51 anos de vida, de resistência, de uma identidade única, embora plural. Aqui no Correio, não deixamos de celebrar a data. No próximo domingo, será publicada a versão impressa de um especial que aponta para o futuro do lugar que hoje acolhe 470 mil moradores. Um hotsite especial, já no nosso site, conta histórias memoráveis dos ceilandenses: dos projetos culturais, como o Jovem de Expressão, aos empreendedores. Os artistas também ganham espaço e voz. Editor de Cidades e de Cultura, José Carlos Vieira, o Zé, amante dos recantos culturais além do Plano Piloto, conhece não só a geografia desse lugar, mas sua gente, sua força cultural. Zé foi a campo para colher histórias. Entrevistou o rapper Japão — veja o vídeo. O artista contou sua relação com Ceilândia, presentes na atitude e nas músicas de quem nasceu no mesmo ano da cidade e cresceu com ela. Lembra-se de quando a água era buscada na caixa d'água, que virou símbolo inclusive de resistência. Lembra com orgulho da época em que, bem jovem ainda, vendia exemplares deste jornal, convocando os moradores da cidade a lerem o Cooooorrreio. Nossa ideia é sempre de resgate. Histórias, tradição e novas perspectivas de um lugar que resiste, luta, comove, promove e orgulha o Distrito Federal. Vale a pena conferir para conhecer melhor esse recanto tão importante e revelador que nasceu e cresceu na diversidade de sua gente, que migrou de muitos estados brasileiros para erguer uma nova história e uma nova cidade. Nossos parabéns a todos os ceilandenses! Que Ceilândia receba nossa homenagem e continue fazendo história e poesia! Fonte:https://www.correiobraziliense.com.br/

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