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quarta-feira, 4 de março de 2015

Lista com 54 nomes de investigados na Operação Lava Jato, incluindo Renan Calheiros e Eduardo Cunha, é enviado ao STF

Lista com 54 nomes de investigados na Operação Lava Jato, incluindo Renan Calheiros e Eduardo Cunha, é enviado ao STF

Procuradoria-Geral da república protocolou na noite da última terça-feira (3/3) no STF pedidos de abertura de inquérito para investigar pessoas suspeitas de envolvimento no caso de corrupção da Petrobras. Calheiros e Cunha suspeitam de influência do governo federal para incriminá-los
Renan Calheiros (esquerda) e Eduardo Cunha estão na lista entregue pela PGR ao STF | Fotos: Reprodução/Fotos Públicas
A Procuradoria-Geral da República (PGR) protocolou na noite da última terça-feira (3/3), às 20h11, no Supremo Tribunal Federal (STF), a lista com pedidos de abertura de inquérito a fim de investigar pessoas suspeitas de envolvimento no caso de corrupção da Petrobras. Eles foram citados nos depoimentos da Operação Lava Jato.
Constam, no total, 54 nomes de investigados, e 28 pedidos de abertura de inquérito. Nem todos têm foro privilegiado. Além disso, foram feitos sete pedidos de arquivamento.
Em depoimentos de delação premiada, prestados no Ministério Público Federal e na Polícia Federal, o doleiro Alberto Youssef citou nomes de autoridades com foro privilegiado, como deputados federais e senadores, que, segundo o doleiro, receberam doações em dinheiro oriundo do esquema de corrupção.
Para ter validade, a delação premiada aguarda homologação do ministro Teori Zavascki, responsável pelos processos da Operação Lava Jato no Supremo.
As informações prestadas pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, por meio de delação premiada, também serão analisadas na formulação de denúncia dos envolvidos.
De acordo com grandes jornais, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e Renan Calheiros (PMDB-AL) estão entre os envolvidos e suspeitam que houve influência do governo federal para incriminá-los. O objetivo seria fragilizar o Congresso, chamando mais atenção para ele do que para a crise pela qual o país passa.
* Com informações da Agência Brasil

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