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sábado, 12 de março de 2022
Homem é suspeito de agredir companheira e ameaçá-la de morte em Paraúna
Foto: Arquivo pessoal
Segundo a mulher, que prefere preservar a identidade, o companheiro a agrediu com tapas, murros, mordidas e um golpe “mata-leão”
Em Paraúna (GO), um homem foi preso sob a suspeita de agredir a mulher e ameaçá-la de morte na noite do último sábado. Segundo a mulher, que prefere preservar a identidade, o companheiro a agrediu com tapas, murros, mordidas e um golpe “mata-leão”. Depois de pagar fiança, o agressor foi solto.
“Vou te matar, desgraçada. Você nunca apanhou na sua vida, sua moleca, vagabunda”, disse o homem, durante a gravação da briga, enquanto a mulher pedia para que ele parasse.
Segundo a vítima, no dia das agressões, mais cedo, o casal discutiu em um bar. No momento, a Polícia Militar foi acionada, mas os dois deixaram o lugar.
“Ele estava com uma ‘brincadeira’ de me dar tapas na cabeça. Fomos para um bar e ele continuou. Eu estava pedindo para ele parar e ele não parou, então, eu dei um tapa na cabeça dele e falei: ‘Tá vendo o tanto que é ruim?’. Nessa hora, ele me deu um ‘mata-leão’ e mordeu na minha testa”, disse ao g1.
A mulher disse, ainda, que a caminho de casa, foi agredida dentro do carro. Ela informou que o homem bateu nela com tapas, murros e mordidas.
“Chegamos na porta de casa e ele falou que eu sumi com o controle e começou a me bater. Eu consegui fugir dele, mas ele jogou o carro em cima de mim. Ele estava armado e uma vizinha me colocou para dentro da casa dela. Ele ficou na porta falando que iria matar todo mundo”, disse.
Investigação
Depois de conseguir entrar na casa de uma vizinha, a Polícia Militar foi acionada e o homem foi conduzido para a delegacia da Polícia Civil. De acordo com o delegado Divino Ferro, responsável pela investigação, a corporação está apurando depoimentos de testemunhas do caso.
“Eu assumi o caso ontem, estou ouvindo testemunhas. O suspeito já foi ouvido, ele foi interrogado e alega que ela batia nele, querendo se justificar. Ele agrediu a mulher, que passou por exames. Relatórios médicos apontaram hematomas e escoriações”, disse o delegado.
Segundo o investigador, no momento em que o homem foi detido, a Polícia Militar não encontrou nenhuma arma de fogo com ele. Por conta disso, ele pôde pagar fiança de dois salários mínimos e ficasse em liberdade. Pouco depois, segundo a PC, a polícia encontrou duas armas na casa dele.
Conforme o delegado, a mulher entregou os áudios e vídeos para a Polícia Civil anexar ao inquérito. O suspeito deve responder por injúria e ameaça.
Fonte:https://jornaldebrasilia.com.br/
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