CAMPANHA DE UTILIDADE PÚBLICA-AÇÕES DO ENTORNO

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quinta-feira, 4 de abril de 2013


Eleitor brasiliense terá que tirar novo título eleitoral

Nas próximas eleições, eleitor de Brasília se identificará com a impressão digital.
Com base na Agência Brasil e no portal do TRE-DF
O Distrito Federal será a primeira Unidade da Federação a operar integralmente com a identificação digital
Os quase dois milhões de eleitores no Distrito Federal terão que tirar novo título eleitoral. É que nas Eleições Gerais do ano que vem, todos os eleitores da Capital Federal vão ser identificados por meio da biometria – leitor pelas impressões digitais. A mudança busca reduzir a possibilidade de fraude, ampliando a segurança e a rapidez do processo de votação. Um novo título será emitido na hora.
O recadastramento já começou e estará acontecendo até o dia 31 de março de 2014. Esta será também uma grande oportunidade para que mais de 200 mil eleitores residentes em Brasília, mas detentores de título eleitoral em outro Estado, transfiram para cá seus domicílios eleitorais.
O recadastramento é obrigatório a todos os eleitores, inclusive para aqueles cujo voto é facultativo, ou seja, para os analfabetos e quem tem entre 16 e 18 anos ou mais de 70, mas que tenha título de eleitor. Ao todo, são 20 cartórios e seis postos eleitorais à disposição. Também estão previstos 20 mutirões até o prazo final, mas as datas vão depender da adesão da população durante o período.Quem não se recadastrar neste período terá o título cancelado. A partir de hoje, os cidadãos que forem tirar o título pela primeira vez no Distrito Federal já serão identificados pela biometria.
Agendamento
Para facilitar e agilizar o atendimento, os eleitores deverão agendar o recadastramento a qualquer hora por meio do site do TRE  , ou pelo telefone (61) 3048 4000, de segunda a sexta-feira, entre 12h e 19h. O eleitor pode escolher o dia e horário que deseja ser atendido e também indicar em qual dos 20 cartórios eleitorais ou dos sete postos de atendimento, inclusive no Na Hora da Rodoviária, quer ser apresentar.
Ao pedir o agendamento, o eleitor deve ter em mãos o número de seu título de eleitor. 
O recadastramento é gratuito e o eleitor deve apresentar os seguintes documentos:
  • título de eleitor,
  • documento de identificação oficial e
  • comprovante de domicílio.
Como documento de identificação serão aceitos a certidão de nascimento ou casamento; carteira de identidade; carteira emitida pelos órgãos criados por lei federal, ou controladores do exercício profissional  e carteira de trabalho e previdência social. Já o comprovante de domicílio deverá ter sido emitido entre os 12 e três meses anteriores ao comparecimento do eleitor para a revisão.
Os homens maiores de 18 anos que forem tirar o título pela primeira vez devem apresentar, também, o certificado de quitação do serviço militar.
O procedimento é simples e deve durar menos de 10 minutos. Após o registro das digitais de todos os dedos das mãos, o eleitor deve assinar digitalmente o próprio nome e tirar uma foto. Os novos títulos já passarão a ser emitidos por meio dessa tecnologia, e o cidadão que se recadastrar receberá um novo documento na hora.
Sem o título, o cidadão fica impedido de emitir passaporte, obter empréstimo em bancos públicos, tomar posse em cargos da administração ou matricular-se em instituição de ensino, por exemplo.
Biometria
recadastramento biométrico, iniciado em 2007, tem como objetivo habilitar os eleitores brasileiros para serem identificados por meio de suas impressões digitais nos pleitos oficiais realizados pela Justiça Eleitoral. Até o momento, mais de 7,7 milhões de eleitores de 299 municípios do país já foram submetidos à revisão eleitoral com coleta de dados biométricos e já utilizaram a nova tecnologia nas eleições municipais do ano passado.
O objetivo do uso da biometria nas eleições é conferir ainda mais segurança à identificação do eleitor no momento da votação, pois o leitor biométrico acoplado à urna eletrônica deve confirmar a identidade de cada eleitor, comparando o dado fornecido (impressões digitais) com todo o banco de dados disponível. Com isso, fica praticamente inviável a tentativa de fraude na identificação do votante, uma vez que cada pessoa tem impressões digitais únicas.
A expectativa do Tribunal Superior Eleitoral é que, até 2018, todos os eleitores do país sejam identificados pelas impressões digitais nas eleições.

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