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sábado, 26 de fevereiro de 2022

Reflexos--- Os impactos da guerra na Ucrânia para o Brasil

Tropa Ucranianas em suas fronteiras | Foto: Missão Especial de Monitoramento da OSCE na Ucrânia/Divulgação
Ataque da Rússia a Ucrânia terá reflexos no Brasil, entre eles no Dólar, inflação e petróleo. Os ataques e a possível invasão da Rússia à Ucrânia causam medos e temores não só entre os europeus e aos norte americanos. Outras nações, entre elas o Brasil, possuem parcerias políticas e comerciais com os países envolvidos no conflito e já sentem os reflexos do conflito. O preço do petróleo superou nesta quinta-feira, 24, os 100 dólares pela primeira vez em mais de sete anos, depois que o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a “operação militar” na Ucrânia. Esse poderá ser o reflexo mais sentido pela população brasileira, pois vai influenciar negativamente no preço do combustível – que já vem sofrendo constantes altas. A Rússia é atualmente um dos maiores produtores de petróleo do mundo, com capacidade de produção de mais de 10 milhões de barris por dia. O país é ainda o maior fornecedor de gás natural da Europa, responsável por cerca de 40% do abastecimento total do continente. A imposição de sanções contra bancos, empresas e empresários russos poderia paralisar a produção e a exportação de commodities. Segundo especialistas, os efeitos podem chegar à economia nacional também na forma de um aumento na inflação. Outro impacto, que já é uma grande preocupação no setor econômico e produtivo brasileiro, é o reflexo na capacidade do Brasil de importar fertilizantes e insumos agrícolas, que estão atualmente no topo da lista de produtos importados da Rússia. O medo e que a situação prejudique o setor agrícola nacional. Outro reflexo já foi sentido no Brasil antes do ataque a Ucrânia, e foi positivo: queda do dólar que é cotado em R$ 5 na manhã desta quinta-feira, 24, mas já vinha em queda desde o início da semana. O movimento, segundo analistas, é consequência não só do aumento da taxa Selic pelo Banco Central, mas também da entrada de capital estrangeiro no país em tempos de alto risco. Apesar da expectativa de economistas uma migração de ativos para mercados mais seguros, o Brasil se tornou atrativo por sua capacidade de se tornar um possível fornecedor substituto para alguns dos bens agrícolas produzidos na Rússia e na Ucrânia. Os impactos podem ser políticos também. O Brasil será afetado pela posição que tomar nas discussões no Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde o país ocupa um assento não-permanente desde o início do ano. O aumento da inflação, impulsionado não só pela crise no leste europeu mas também por outros fatores externos e internos, ainda pode influenciar o resultado das eleições presidenciais marcadas para outubro. Por Marcos Aurélio Silva https://www.jornalopcao.com.br/

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