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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Bactéria que não existe no Brasil destrói 20 mil orquídeas em SP

Foto: Divulgação
A bactéria detectada provoca o apodrecimento da planta. Caso fosse introduzida no Brasil, teria fácil disseminação e difícil manejo No Porto de Santos, São Paulo, mais de 20 mil mudas de orquídeas que chegaram ao Brasil foram destruídas por uma praga que não existe em território brasileiro. Assim que chegou de Taiwan, a carga tinha sido vistoriada pela Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Logo em seguida, foi encaminhada a um depósito em Guararema, região metropolitana de São Paulo. A destruição ocorreu no interior de São Paulo. A bactéria identificada como Dickeya fanzhogdai provoca o apodrecimento da planta. Caso fosse introduzida no Brasil, teria fácil disseminação e difícil manejo. De acordo com o ministério, não foi a primeira vez que os laboratórios identificaram a praga em cargas. No final do ano passado, a mesma bactéria foi detectada em um lote com 65.756 mudas de orquídeas importadas por uma empresa de Holambra (SP). Em janeiro deste ano o lote foi devolvido a Taiwan. O protocolo para a importação de plantas inclui a coleta de amostras por uma equipe da pasta logo na chegada dos lotes em portos ou aeroportos no Brasil. “Enquanto o laudo não sai, o produto fica na chamada zona primária, um espaço no ponto de ingresso que armazena os produtos ainda não nacionalizados”, explica a chefe do Serviço de Fiscalização de Insumos e Sanidade Vegetal (Sisv) da Superintendência Federal de Agricultura de São Paulo, Carolina de Araújo Reis. Por se tratar de uma carga perecível e de alto custo, as empresas podem solicitar a liberação através de um termo de fiel depositário, para manter a guarda em local próprio até que a análise de amostra seja concluída. Assim que a bactéria foi detectada, ainda em janeiro, o ministério comunicou a empresa. O importador podia escolher entre devolver as plantas ao fornecedor ou incinerá-las, seguindo recomendações técnicas. A empresa decidiu a destruição total, devido a dificuldades para fazer a devolução. Se o importador não cumpre com as recomendações técnicas, ele tem suspenso, durante um ano, o benefício de liberação via fiel depositário. Assim, o produto precisa ficar na área primária do porto ou aeroporto até a emissão do laudo. Fora o prejuízo com a carga inutilizada, a empresa custeou cerca de R$15 mil para a incineração das plantas. Fonte:https://jornaldebrasilia.com.br/

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