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domingo, 13 de fevereiro de 2022

Faltou dizer --Entenda por que Bolsonaro precisa do União Brasil de Caiado para tentar derrotar Lula

Jair Bolsonaro e Ronaldo Caiado: o primeiro precisa do segundo| Foto: Reprodução
Só uma “federação” entre PL, União Brasil e MDB pode salvar Bolsonaro de uma derrota para o candidato do PT No momento, articula-se uma federação entre o União Brasil — de ACM Neto, Ronaldo Caiado, Luciano Bivar e Delegado Waldir Soares — e o MDB de Baleia Rossi e Daniel Vilela. O União Brasil é o maior partido do país e o MDB tem capilaridade eleitoral em todas as regiões. São dois gigantes, que, unidos, podem ser decisivos na disputa presidencial de 2022, mesmo sem candidato próprio. O União Brasil, até o momento, não apoia a candidatura do presidente Jair Bolsonaro. Por ser um partido de centro-direita, não terá como compor com o pré-candidato do PT, Lula da Lula. Uma corrente do MDB quer apoiar candidatura de Lula da Silva já no primeiro turno. Lideram-na o senador Renan Calheiros, de Alagoas, e o ex-senador Eunício Oliveira, do Ceará. Mas as correntes não petistas do partido querem a federação com o União Brasil. Bolsonaro é o candidato do PL, ao qual está filiado, e do PP (que, no Nordeste do país, está próximo de Lula da Silva, o pré-candidato do PT a presidente). O Centrão é forte, mas não o suficiente para tornar o presidente tão competitivo quanto o petista-chefe. Sem uma aliança forte, que inclua mais do que PL, PP e PTB, Bolsonaro pode ser derrotado já no primeiro turno. Assim como Lula da Silva está procurando reforçar sua aliança, incluindo “rebeldes” do MDB (Eunício Oliveira e Renan Calheiros) e do PSDB (Aloysio Nunes), Bolsonaro começa a ir atrás do União Brasil. O fato é que Bolsonaro vai precisar de uma “federação” — nem que seja informal — entre União Brasil, PL, PP, PTB e, quem sabe, MDB — para tentar levar a disputa para o segundo turno e, aí, lutar para derrotar Lula da Silva. Nos últimos dias, o PL de Valdemar Costa Neto e Bolsonaro deu sinais a respeito da disputa eleitoral em Goiás. Um deles: apesar das pressões da deputada federal Magda Mofatto — que mostrou fragilidade política —, o partido não parece disposto a bancar a candidatura do prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (sem partido), para governador de Goiás. O deputado federal Major Vitor Hugo, o político de Goiás mais fortemente ligado ao presidente, apresenta-se como pré-candidato a governador pelo PL. E não foi questionado pela cúpula do partido. Este é um sinal, mas esconde um sinal ainda mais forte. Major Vitor Hugo pode até ser candidato a governador, para garantir palanque efetivo para Bolsonaro em Goiás (Mendanha quer ser apoiado pelo presidente, mas pretende ficar neutro em relação à disputa nacional, o que é de um irrealismo e um amadorismo inauditos), mas o jogo real, o que se traça nos bastidores, é outro. A rigor, Bolsonaro prefere uma aliança com Ronaldo Caiado. Porque, se fechar uma aliança com o governador goiano, pode conquistar o apoio do União Brasil em termos nacionais. Um aliado de Bolsonaro disse ao Jornal Opção: “O presidente sabe que Ronaldo Caiado não tem como apoiar Lula, dadas suas posições político-ideológicas antagônicas, e, por isso, é possível uma reaproximação política”. Pesquisadores e raposas políticas do entorno de Bolsonaro têm recomendado que o presidente fortaleça sua aliança agora, e não depois do primeiro turno, porque há a possibilidade de Lula da Silva ser eleito no primeiro turno. Daí a mexida no xadrez, com Bolsonaro operando para se aproximar do União Brasil, sobretudo de ACM Neto — o candidato a governador da Bahia lidera as pesquisas de intenção de voto —, do deputado federal Luciano Bivar, do governador Ronaldo Caiado e do Delegado Waldir Soares. O resultado é que, apesar das críticas frequentes de Major Vitor Hugo ao establishment do União Brasil em Goiás, Bolsonaro poderá encaminhar o PL para uma aliança com o governador Ronaldo Caiado. A rigor, o gestor goiano tem chance de ser reeleito sem o apoio do PL e de Bolsonaro. Mas o presidente dificilmente derrotará Lula da Silva sem uma aliança com o União Brasil. A situação do “inquilino” do Palácio das Esmeraldas é apontada, até pelas oposições, como “excelente”. Já a situação do “inquilino” do Palácio do Planalto é, ao menos no momento, das piores. Fonte:https://www.jornalopcao.com.br/

Um comentário:

  1. Não é bem assim não, lembrando que ele ganhou as eleições passadas e que ele elegeu pessoas no Brasil todo, inclusive muitos votos do Caiado foram por causa dele.

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