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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Presos fazem rebelião em Planaltina de Goiás e deixam delegacia destruída

Eles atearam fogo em colchões. Eles reclamam por não poderem receber alimentação dos familiares


Presos foram contidos depois de uma hora de motim na unidade prisional do Entorno

Os presos da delegacia de Planaltina de Goiás (GO) iniciaram na tarde desta quinta-feira (22/1) uma rebelião no local. Cerca de 20 presos atearam fogo em colchões. Eles reclamam da alimentação fornecida na delegacia, que vem do sistema prisional.

Quatro policias tentam controlar o grupo. Até o momento, eles não abriram as celas, por falta de efetivo. Eles solicitaram ajuda da Polícia Militar, uma vez que, segundo agentes da delegacia, o reforço mais próximo da Polícia Civil viria de Formosa (GO).
 
Segundo o delegado-chefe da unidade, Cristiomário Medeiros, o ato teria sido motivado pelo fato dos presos não poderem receber alimentos levados por familiares.
 
"Os presos querem receber a comida de fora, mas isso é inviável, pois temos poucos policiais no plantão e não há como controlar a alimentação para 20 pessoas, uma vez que é necessária a revista", esclareceu. "Para fazer isso, teria de interromper o atendimento à população", concluiu.



Presos lotam delegacia de Planaltina de Goiás

Com o apoio da PM, foi realizada a revista das celas, os presos foram retirados para averiguar a existência de material inflamável. Foram localizados esqueiros no local.  É permitida a entrada de cigarros nas celas. 
 
A Polícia Civil informou que, neste momento, a situação está controlada.
 
Superlotação 
 
Nesta quarta-feira, o Correio publicou reportagem sobre a superlotação na cadeia de Planaltina de Goiás. Seis presos precisaram ser liberados da carceragem para amenizar o problema.
 
A medida para soltura dos presos foi determinada na terça-feira pela Vara de Execução Penal do município, distante 60km de Brasília. A falta de vagas ocorre em virtude da interdição da cadeia pública da região.
 
Sem condições de receber mais internos, os detidos dividem duas celas de oito metros quadrados cada uma no Centro de Operações Integradas (Ciops). Vinte homens ocupam espaço.

Fonte:Correio Braziliense

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