Em uma escola pública no Acre, uma aluna de 8 anos entrou na sala da Escola Antonio Barros com um par de sapatos nas mãos. "Eu queria doar esse sapato. Eu calço 28 e esse é o número 27" disse, com simplicidade.
Isabela não esperou que alguém pedisse. Ajoelhou-se, um a um, e foi experimentando o sapato dourado nos pés das colegas. Foi quando uma das alunas, Delaine, 6, disse que calçava o número 27 e acabou sendo a "premiada" com o sapato dourado sem cadarço. "Ela veio, colocou o calçado nos pés da colega e logo a abraçou e parabenizou", disse a coordenadora.
Delaine ficou encantada com o presente. "Ela queria muito um sapato, mas não tínhamos condições de comprar", explicou a mãe, Delane Queiroz.
Aquele calçado não era qualquer sapato. Segundo a mãe da menina, Lilian, Isabela havia insistido por ele — dourado, sem cadarço, chamativo. Sonhou, ganhou... e quando ficou pequeno, decidiu que era hora de fazer brilhar em outros pés.
Foi de sala em sala até encontrar quem calçasse 27. E naquele mesmo dia, doou mais três pares que já não serviam. Um gesto simples, mas imenso. "Minha filha gosta de doar, principalmente, porque recebe também muitas doações e fica feliz em retribuir. Há alguns dias, ela tinha ganhado um sapato também", contou a mãe.
No dia, Isabela ainda levou mais três pares de sapatos, que distribuiu para outras colegas da escola. ❤
Fonte: Revista Crescer
📸: Reprodução / Facebook
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