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domingo, 6 de fevereiro de 2022

Serial killer conhecido como ‘maníaco da corrente’ é encontrado morto no ES

Foto:Reprodução / TV
De acordo com a Polícia Militar, a mulher de Paulo viajou para visitar parentes em Vila Velha, na região metropolitana de Vitória Matheus Brum Conhecido como “maníaco da corrente”, Paulo José Lisboa, 55 anos, foi encontrado morto em Guarapari (ES), nesta sexta-feira (04). Lisboa foi condenado por homicídios em série em São Paulo e no Espírito Santo, cometidos entre as décadas de 1980 e 2000. De acordo com a Polícia Militar, a mulher de Paulo viajou para visitar parentes em Vila Velha, na região metropolitana de Vitória. Ao retornar, na sexta-feira, não conseguiu entrar na residência e precisou chamar um chaveiro. Quando conseguiu entrar em casa, encontrou Lisboa morto. A Polícia Civil informou, por nota, que o caso foi classificado como encontro de cadáver. A suspeita é que Lisboa tenha morrido dois dias antes de ter sido encontrado pela mulher. A causa da morte está sendo investigada pelo Departamento Médico Legal (DML). Paulo José Lisboa tem passagens pelo sistema prisional de São Paulo e do Espírito Santo. Na região de São José do Rio Preto, no interior paulista, foi condenado por ter matado cinco pessoas e espancado outras seis. Segundo investigações das Polícias Militar e Civil de São Paulo, os alvos de Lisboa eram prostitutas e travestis. Primeiro, o assassino contratava programas com as vítimas e depois as agredia com uma trava de carro ou com uma faca. Depois de matar as vítimas, abandonava o corpo no local do crime e fugia. Na época, em entrevista à imprensa, Lisboa chegou a admitir os crimes: “Eu induzi a pessoa como se fosse um programa, porém chegava a um lugar ermo, abria a porta do carro e começava a sessão. Tirava a pessoa para fora do carro e aí agredia”. Entre as mortes atribuídas a Lisboa no interior de São Paulo, estão a de uma adolescente de 15 anos, assassinada com 47 facadas no Natal de 1987, e a de uma travesti também morta com golpes de faca. No site do Tribunal de Justiça de São Paulo, não se encontram os processos relativos aos crimes atribuídos a Lisboa. O UOL questionou o TJSP sobre as sentenças proferidas contra o acusado, mas não teve resposta até o fechamento desta reportagem. Paulo José Lisboa passou cerca de cinco anos detido em São Paulo. Alternou passagens pelo Presídio da Paulistana e pela prisão psiquiátrica de Franco da Rocha, de onde fugiu em 1998. Foragido, fixou residência em Guarapari e depois em Vitória. Viveu 10 anos em terras capixabas. Neste período, foi considerado suspeito de ter cometido novos homicídios. Voltou a ser preso em 2008. “O delegado de São Paulo, responsável pela prisão dele, me disse que ele era frio, calculista e que nós deveríamos ter um certo cuidado com ele. Por isso, vamos mantê-lo no presídio”, declarou, na época da prisão, o delegado Gilson Lopes, chefe do Departamento de Polícia Judiciária de Vitória. Após a nova prisão, perícias apontaram que Lisboa era um “psicopata social”. Processo aberto no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), em 2009, pediu que a Justiça reconhecesse a “insanidade mental” do criminoso. O caso foi arquivado em 2016. O UOL questionou o TJES a respeito, mas não teve resposta. Em 2011, a Justiça do Espírito Santo condenou Lisboa a 10 anos de prisão por uma tentativa de homicídio. “O acusado agiu com alto grau de culpabilidade, pois o mesmo deixou evidente que tinha total ciência da reprovabilidade de sua conduta, sendo pessoa articulada e que adapta a versão do crime de acordo com o que lhe parece mais favorável, conforme ficou evidente em seu interrogatório”, diz a sentença do juiz Daniel Peçanha Moreira. Em 2017, Lisboa foi posto em liberdade e retornou para Guarapari, onde viveu até sua morte nesta sexta-feira. Fonte:https://jornaldebrasilia.com.br/

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