CAMPANHA DE UTILIDADE PÚBLICA--INFRAESTRUTURA

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domingo, 6 de janeiro de 2013



E agora, prefeito Hildo?

Por Wilson Silvestre

Jornal Opção inicia, a partir desta edição, pequenas entrevistas com os prefeitos eleitos que assumem mandatos em 1º de janeiro de 2013. O primeiro a abrir a lista é o prefeito de Águas Lindas, Hildo do Candango (PTB). Ele tem pela frente um dos mais complicados municípios do En­torno para administrar. Desem­prego, violência, falta de infraestrutura como saneamento básico, moradia e ensino superior. “Já sa­bíamos que seria um grande desafio, por isso antecipamos alguns diálogos com governador Marconi Perillo e outras autoridades que possam dar suporte neste primeiro instante da nossa gestão.”
Dentre os grandes desafios que os prefeitos vão enfrentar a partir de 1º de janeiro, a escassez de recursos figura no topo da lista. Como o sr. pretende atender as demandas crescentes por serviços básicos, como saúde, educação, infraestrutura, salários e custeio da máquina burocrática com o caixa vazio?
Já sabíamos que seria um grande desafio, por isso antecipamos alguns diálogos com governador Marconi Perillo e outras autoridades que possa dar suporte neste primeiro instante da nossa gestão. Esta contrapartida em projetos são fundamentais para os anseios da população.
O sr. foi eleito com uma grande aliança partidária e isso acaba sendo um complicador na hora de frear o apetite dos aliados por cargos. De um lado, existe a necessidade de cortar gastos e de outro, a pressão contrária daqueles que imaginam serem eles os únicos que lhe deram a vitória. O sr. já conseguiu alicerçar esta engenharia política?
Sim, a conversa com os ve­readores tem sido no intuito de esclarecê-los sobre a necessidade de cortes nos gastos. Tenho dito a eles que a nossa responsabilidade ,como gestores públicos, é dar maior eficiência à máquina pública. Isso, em tempos de es­cassez implica contenções de gastos para sobrar recursos para os investimentos.

O sr. é um empresário bem sucedido, portanto visto como bom gestor, mas a complexidade da máquina pública e os trâmites burocráticos muitas vezes criam um abismo entre as promessas de campanha e a realidade. Qual modelo de gestão o sr. pretende adotar: centralizador ou compartilhado com os aliados?
Nós adotaremos medidas centralizadas em alguns níveis e compartilhadas politicamente dentro base municipal, estadual e federal observando apoios futuros que tragam beneficio de investimentos para nossa cidade.
E se o aliado não corresponder às exigências do cargo? O sr. teria como afastá-lo sem gerar uma crise na base?
O critério é o da competência. Se não preencher este requisito, não hesitaremos em trocar, independentemente do posicionamento político. Nossa meta é realizar um governo transparente e focado nas demandas da população. Fo­mos eleitos para isso. 
JORNAL OPÇÃO

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