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terça-feira, 1 de janeiro de 2013


2012 teve o maior número de jornalistas assassinados desde 1997



O número de jornalistas assassinados neste ano bate o récorde anterior, alcançado em 2009, de 110 casos(Ana Elisa Santana/EBC)
Pelo menos 132 jornalistas foram assassinados em 2012 em todo o mundo, enquanto trabalhavam ou por consequência de suas investigações. O número divulgado pelo Instituto Internacional de Imprensa (IPI), que começou a fazer um registro da violência contra jornalistas e é o mais alto desde 1997. Com sede em Viena, na Itália, o Instituto considerou por meio de um comunicado que a “terrível” quantidade de jornalistas assassinados não se deve só a conflitos, mas também à falta de uma legislação adequada para garantir que a imprensa possa exercer sua função.
“É incrível que tantos jornalistas tenham morrido este ano”, comentou no comunicado a diretora executiva do IPI, Alison Bethel McKenzie. A Síria encabeça a lista dos países mais mortais para a imprensa em 2012 com 39 mortos, seguida pela Somália, com 16 casas, a cifra mais alta no país dos últimos quinze anos. O número de jornalistas assassinados neste ano bate o récorde anterior, alcançado em 2009, de 110 casos.
Segundo o IPI, são vários os fatores que tem contribuído com o aumento de 30 casos em relação a 2011.“Por um lado, os países tradicionalmente perigosos para os jornalistas não tem implantado estratégias para limitar os ataques a jornalistas”, diz o informe.

Síria

Por outra parte, só na Síria foram assassinados ao menos 31 jornalistas e 8 repórteres cidadãos enquanto cobriam o grave conflito armado que vive o país árabe”, afirma.
O IPI, uma rede mundial de proprietários, diretores e redatores chefes de meios de comunicação, recorda que na Síria os profissionais de imprensa são com frequência tratados como objetivos militares tanto pelas forças do presidente Bashar Al Assad, como pela oposição armada.
O Instituto destaca também que devido às enormes dificuldades pelas quais passam os jornalistas estrangeiros, os cidadãos que reportam aos veículos de comunicação, “tem desempenhado um papel importante na cobertura do conflito”.

América Latina

A violência contra os jornalistas foi alta também em vários países da América Latina, o que, segundo o IPI, “reflete uma falta de tolerância com a informação crítica e independente” dado os ataques verbais e jurídicos feitos à imprensa por parte de representantes governamentais do mais alto nível.
Sete jornalistas foram assassinados em 2012 no México, um país em que a “autocensura já é normal depois de anos de homicídios, ataques e ameaças contra os profissionais da imprensa. Em alguns casos há inclusive um rechaço total à cobertura de assuntos políticos ou criminais, percebido por alguns profissionais como a única forma segura de permanecerem vivos”, destaca a nota.
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