CAMPANHA-MERENDA NUTRITIVA

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domingo, 16 de setembro de 2012


Wilson Silvestre
Saem Agnelos, entram Pitimans e Reguffes
Deputados federais Luiz Pitiman e Antônio Reguffe: visibilidade na Câmara Federal e reconhecimento dos cidadãos
“Sempre é preciso saber
quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela
mais do que o tempo necessário,
perdemos a alegria
e o sentido
das outras etapas que precisamos viver.”
(Início do poema “Ciclos da Vida”,
de Fernando Pessoa
)
A vida política de um país, Estado e município, por menor que seja territorialmente, de tempos em tempos passa por mudanças, tanto no comportamento quanto nos personagens. Este é o ciclo darwiniano do aperfeiçoamento das espécies e, claro, aplicável também na política. A epígrafe acima extraída do poema “Ciclos da Vida”, do poeta e escritor português Fernando Pessoa (1888-1935), nos remete a uma reflexão política: se tudo evolui e se transforma, é natural que a atividade política também siga este curso, principalmente no Distrito Federal. Os velhos personagens que compunham o cenário do Palácio do Buriti, já não despertam tanta paixão nas mentes e nos corações do brasiliense.

A fórmula PT de oposição desapareceu, engolida pelas circunstâncias de estar atrás do balcão e tentar agradar à freguesia. Este cliente esperava chegar ao poder e, sem cerimônia, tirar o máximo do Estado. Não foi possível. A realidade é mais cruel do que os sonhos. A evolução exige outras práticas, principalmente dentro das regras democráticas, onde quem paga impostos, quer ver este recurso bem aplicado e não só a favor de 204.134 servidores públicos. Esta constatação brecou os sonhos dos petistas brasilienses em permanecer aboletados no poder pelo menos uns 12 anos. Para piorar, a gestão do Sr. Agnelo Queiroz, patina no atoleiro de pífios 12% de aprovação. Sem contar a quadra de acontecimentos nefastos enfrentados por ele e sua gestão. Este quadro acelerou a entrada de personagens que estavam à espreita de uma chance para serem notados. Não como tutelados pelos velhos caciques como Joaquim Roriz e José Roberto Ar­ruda. Estes senhores, outrora mandarins dos votos, hoje são como leões de circo, rugem, mas por medida de segurança, o domador (leia-se justiça) arrancaram seus dentes. Portanto, dificilmente se unirão para assustar a plateia.

Políticos como os deputados federais, Antônio Reguffe (PDT), Luiz Pitiman (PMDB), deputados distritais como Joe Valle (PSB), Liliane Roriz (PSD), Celina Leão (PSD), Evandro Garia (PRB), Ro­bério Negreiros (PMDB) e lideranças empresariais, buscam afinar o discurso das boas práticas de gestão pública, que inclui competência, honestidade e o prazer em servir os cidadãos. Eles defendem uma nova cultura política baseada nos princípios basilares da democracia: os representantes do povo, eleitos por meio do voto devem ter responsabilidade cívica com seus eleitores.

As forças tradicionais tem relevância em nichos variados do estrato social, mas estão perdendo força e credibilidade junto aos formadores de opinião. Esta massa crítica, situa a ética como ferramenta ideal para varrer a corrupção da vida pública. Parece utópico, entretanto, o que mais se ouve é gente exigindo que as próximas eleições no DF, tenham políticos comprometidos com este preceito. “Percebo em reuniões e mesmo no convívio com pessoas dos mais variados segmentos, que este será o tema predominante na próxima eleição”, avalia Luiz Pi­timan. O presidente da Frente Par­lamentar Mista para o Forta­le­cimento da Gestão Pública, acredita que este movimento tende a se fortalecer a cada dia. “Todos nós desejamos que nossos filhos tenham um país para se orgulhar, com homens públicos comprometidos com os interesses dos cidadãos e não só com seu quintal”.

A calamidade política em que vive o Distrito Federal, tem levado o cidadão mediano a refletir sobre o futuro que se avizinha em 2014. Todos sabem que Agnelo Queiroz é apenas um figurante dentro da máquina petista. Não tem a menor chance de sair vitorioso na disputa para permanecer na cadeira do Buriti. Este esforço que ele vem fazendo para domesticar os deputados, oferecendo cargos e secretarias, demonstra a preocupação em não permitir concorrente. O problema é que, ao faz esta reforma, ele aponta para a sociedade quem são os deputados que só pensam neles, e que estão se lixando para a opinião pública. A Câmara Legislativa tem bons deputados, mas a turma do balcão que vive batendo na porta do executivo pedindo cargos, macula o esforço destes abnegados legisladores para resgatar a importância da Câmara Legislativa para a vida dos cidadãos brasilienses.

Todos nós temos nossas misérias escondidas, a imensa maioria em escalas diminutas. Talvez por isso, vozes dissonantes da maioria repete que o “parlamento é reflexo da sociedade, por isso existe tantas mazelas escancaradas na mídia”. Este argumento não resiste a uma abordagem séria, à luz do comportamento humano. Não é a sociedade que é corrupta e sim uma minoria que chega ao poder travestida de lobo na pele de um cordeiro. Não dá mais ficar toureando a realidade. O brasiliense está impaciente e preocupado com o amanhã, por is­so, estes novos personagens estão ocupando espaços na mídia e nas mentes das pessoas de bem. Estas sim, a grande maioria.
FONTE:JORNAL OPÇÃO

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