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domingo, 30 de setembro de 2012


Governador: mais no exterior do que em Brasília

“Nunca na história deste País, ôps, do Distrito Federal, um governador viajou tanto por conta do contribuinte.” Esta tem sido a frase mais comentada pela população minimamente letrada e com discernimento político, tanto nas rodas mais amenas quanto nos lugares frequentados pela “zelite”, como diria o guia Luiz Inácio Lula da Silva. “Lá vem o Agnelo, lá vai o Agnelo.” Mês sim, outro também, no jargão popular, o ilustre líder petista passa os fins de semana ora num país vizinho ou nos Estados Unidos, Europa, Oriente e agora, Ásia.

Depois sua excelência reclama que “a mídia e os blogueiros desocupados só veem o lado negativo do nosso trabalho”, tem dito ele para assessores próximos. Estes “desocupados” só propagam o que as pesquisas mostram sobre a atuação do GDF. Não inventam nada. Os fatos por si só já são do conhecimento de todos. Não causam espanto em mais ninguém. Como elogiar um governante que não sabe nada do que acontece no seu quintal? Como acreditar num líder que, desde o primeiro dia à frente dos destinos político e administrativo da Capital do País só faz trapalhadas?

O tempo transcorrido de governo tem sido recheado com vários anúncios de “reforma administrativa” e nenhuma teve efeito prático. Exceto a posse do governador de fato, Swedenberger Barbosa. As demais mexidas, foram só para agasalhar os apadrinhados dos deputados e companheiros da estrela vermelha. En­quanto isso, greves, insegurança pública, professores em queda de braço, transporte em pandarecos e saúde literalmente sem leito.

É só aparecer um problema mais grave, “lá vai o Agnelo”, o caixeiro viajante tentando vender ilusões de que “está Construindo um Novo Caminho”. Neste ritmo, o máximo que vai conseguir é desconstruir o que restar do PT no Distrito Federal. Nem os movimentos organizados, outrora in­fluenciados pelo PT, acreditam que seja possível montar um projeto de reeleição de Agnelo em 2014. Talvez estas fugas sejam por conta do pântano de rejeição em que se encontra, já que fora de Brasília, as conversas são amenas regadas com bons vinhos e iguarias nativas. Afinal, o baiano pobre de Ita­pe­tinga não pode perder a oportunidade de exercitar o poder de... viajar por conta do contribuinte.

Negociar com grevistas é coisa para o vice, especialista em administrar crises desde os tempos de Joaquim Roriz.
FONTE:JORNAL OPÇÃO

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