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domingo, 20 de fevereiro de 2022

Modelo desfigurada pelo ex em SP teme sair de casa

Fotos: Arquivo pessoal
Gabriela Casellato Britto afirma que após as agressões, não conseguiu mais emprego em sua área Gabriela Casellato Britto, de 25 anos, ex-modelo e hoje, microempresária, lida diariamente com o medo de sair nas ruas, um ano após ter a mandíbula e o nariz quebrados pelo ex-namorado. A vítima tem medida protetiva estabelecida contra o agressor, porém, pela falta de avanço no inquérito policial, Gabriela afirma sentir “insegurança, medo e muita revolta”. As informações são do G1. Casellato contou que teve de mudar sua vida completamente após o ocorrido. “Mudei com medo dele ficar solto. Ele não está pagando pelo que fez, e eu ainda tenho medo de sair na rua. Eu ainda tenho medo de encontrar com ele em qualquer lugar”, relata. Há um ano, a vítima prestou queixa contra o ex-namorado por agressão. Ela contou que, um dia após terminar o relacionamento, ele quebrou a mandíbula e o nariz dela. Após o episódio, a então modelo conseguiu na Justiça uma medida protetiva que obriga o agressor a manter o limite mínimo de 100 metros de distância. Desde as agressões, a vítima, que ficou com o rosto desfigurado, conta que parou com a profissão de modelo. “Não sei se as pessoas têm receio pelo que aconteceu comigo, pelo nome que eu carrego, pela agressão. Aí, eu não consegui mais emprego, desde então.” Para Gabriela, o que trouxe forças para continuar a vida e a busca pelo trabalho foi a filha. “Me mudei, fui tocar a minha vida. A coisa que mais me deu motivação para isso foi a minha filha. Por ela, eu não posso parar. E isso foi muito bom, estou me sentindo bem melhor”, afirma. Seguindo em frente Cassellato conta que passou a ser reconhecida nas ruas por outras mulheres, após o que aconteceu. Ela relata que muitas lidam com relacionamentos abusivos “elas me param em banheiros de shopping, no mercado, me abraçam e choram”. Devido ao reconhecimento, Gabriela decidiu criar grupos de apoio às vítimas nas redes sociais. Ela conta que 178 mulheres que possuíam relacionamentos abusivos foram aconselhadas por ela desde então. “Essa ajuda que consegui dar a outras mulheres é uma das coisas mais gratificantes”, afirma. Caso Mesmo com a medida protetiva, Cassellato relata que o inquérito não andou muito desde a sua ida à delegacia. Ela e seu advogado, Danilo de Matos Lopes, questionam a demora para a Polícia Civil dar continuidade ao inquérito. “Infelizmente, o inquérito está parado. Não obtivemos retorno da delegacia. A colheita de material foi entregue ao delegado. Inclusive, juntei ao inquérito uma declaração pública do agressor, em que ele confessa a agressão. Entretanto, não houve a conclusão do inquérito ainda. Lastimável”, diz o advogado. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o caso ainda é investigado, por meio de inquérito policial instaurado pelo 53º Distrito Policial, na capital paulista, onde Gabriela mora. Após a denúncia de Gabriela, no ano passado, o empresário Felipe José Pereira de Jesus, suspeito das agressões, se disse arrependido da atitude. O advogado do empresário, Luciano Manoel da Silva, disse apenas que o cliente “não teve mais contato nenhum com ela [Gabriela]. Ela pode ficar tranquila”. Fonte:https://jornaldebrasilia.com.br/

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