Alguém questionou por que eu digo que pesquiso em fontes como STF, TCU, Ministério Público Federal, Polícia Federal, CGU, Agência Brasil, G1, Folha de S.Paulo e outras. A pergunta foi simples: essas fontes são honestas? São seguras?
E a resposta correta é: não existe fonte 100% segura. Dizer isso seria o mesmo que eu afirmar que o Lula tem dez dedos. Não é opinião, é fato observável que nenhuma instituição humana é perfeita, neutra ou imune a interesses, erros e disputas internas.
O que eu faço não é declarar que essas fontes são santas ou donas da verdade. Eu uso porque são registros públicos, documentos oficiais, reportagens baseadas em dados verificáveis. As informações estão lá, escritas, publicadas, acessíveis a qualquer pessoa que queira conferir.
Essas instituições fazem parte de um sistema? Sim. Sistemas erram? Sim. Pessoas falham? Sim. Reconhecer isso não invalida automaticamente tudo que produzem. O que vale é se existe documento, decisão registrada, processo, dado oficial. Se amanhã aparecer prova concreta de que algo está errado, a análise muda. É assim que funciona.
Desconfiar é legítimo. Questionar é saudável. O que não é honesto é dizer que tudo é mentira sem apresentar nada no lugar. Entre acreditar cegamente e negar tudo por princípio, eu fico com o caminho mais simples: ler, conferir, cruzar informações e assumir os limites de cada fonte.
Não é defesa de sistema. Não é ataque a ninguém. É só dizer: os dados estão públicos. Cada um tira sua conclusão.
Por: Kelly Maria Ferreira

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