quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

A REVOLUÇÃO VERDE QUE SURGE DA PALHA DI MILHO




Você já imaginou que o que sobra da colheita do milho poderia se transformar em combustível, cosmético e até adoçante? Pois é exatamente isso que pesquisadores da Unicamp e da UTFPR conseguiram fazer — e sem usar produtos químicos agressivos.

Em vez de descartar ou queimar a palha do milho, eles desenvolveram uma técnica que usa apenas água aquecida sob pressão — chamada de hidrólise aquosa assistida por calor. O resultado? Um processo até seis vezes mais eficiente do que os métodos tradicionais. 🌿

Da palha, são extraídos açúcares fermentáveis (como glicose e xilose), compostos fenólicos antioxidantes e até substâncias que podem gerar xilitol, um adoçante natural usado em produtos para diabéticos e em cuidados bucais. 🧪✨

O impacto ambiental também impressiona: o método recebeu 93 pontos no índice EcoScale, usado para medir o grau de sustentabilidade de um processo químico. Isso significa que, além de ecológico, ele é viável economicamente — com retorno estimado entre 4 e 5 anos. 💰

E o potencial é enorme. O Brasil produz cerca de 60 milhões de toneladas de milho por ano, e boa parte dessa palha é desperdiçada. Agora, ela pode se tornar fonte de renda para pequenos produtores, cooperativas e indústrias locais, substituindo práticas poluentes por inovação limpa. 🌎

Como resumiu o professor Fábio M. Squina, coordenador do projeto:

“A palha de milho é uma biorrefinaria natural; precisávamos apenas de um método sustentável para liberar seu potencial.”

💡 Um exemplo de ciência brasileira mostrando que o futuro pode ser mais verde, eficiente e rentável — tudo ao mesmo tempo.

Fontes: Agência FAPESP, Unicamp, UTFPR


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