quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Perde Só pro Glorioso

 



Caríssimos amigos e amigas, ao longo dos meus quase 76 anos sempre fui um otimista. Sempre cultuei a positividade como norte de vida. Confesso que este ano estou meio “down”. 

Sinto dificuldade quase intransponível para o otimismo. 

Uma coisa que me atormenta são os presos do 8 de janeiro, sinto as suas dores e de seus familiares. 

A prisão não dói, o que dói é a injustiça de estar preso injustamente. A prisão não dói, o que dói é a indiferença da classe política com a injustiça. A prisão não dói, o que dói é o escárnio de parte da sociedade com nossa dor. 

O poeta Carlos D. de Andrade nos faz pensar sobre a incrível ideia de se dividir o tempo em meses e anos, pois desta maneira podemos, ao vencermos a etapa dos doze meses, ter a oportunidade de renovação em um novo ciclo que nos permita a acreditar que algo novo, e melhor, possa nos acontecer. Vou ter que me apegar muito ao ensinamento do poeta. Não estou a dizer que não haja esperança, deve haver: com a palavra o Senado Federal. 

Difícil é acreditar que o Banco Máster abrirá linhas de créditos para tal, creio que tenha sido gasto com o escritório da Dona Vivi, nada menos que cento e vinte nove milhões. 

Feliz 2026 e um Natal coberto pelo ensinamento que Cristo nos deixou: “Amai ao próximo como a ti mesmo”, quem sabe assim seremos mais felizes.

Abraço,

Mario Sergio.

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