Caríssimos amigos e amigas, ao longo dos meus quase 76 anos sempre fui um otimista. Sempre cultuei a positividade como norte de vida. Confesso que este ano estou meio “down”.
Sinto dificuldade quase intransponível para o otimismo.
Uma coisa que me atormenta são os presos do 8 de janeiro, sinto as suas dores e de seus familiares.
A prisão não dói, o que dói é a injustiça de estar preso injustamente. A prisão não dói, o que dói é a indiferença da classe política com a injustiça. A prisão não dói, o que dói é o escárnio de parte da sociedade com nossa dor.
O poeta Carlos D. de Andrade nos faz pensar sobre a incrível ideia de se dividir o tempo em meses e anos, pois desta maneira podemos, ao vencermos a etapa dos doze meses, ter a oportunidade de renovação em um novo ciclo que nos permita a acreditar que algo novo, e melhor, possa nos acontecer. Vou ter que me apegar muito ao ensinamento do poeta. Não estou a dizer que não haja esperança, deve haver: com a palavra o Senado Federal.
Difícil é acreditar que o Banco Máster abrirá linhas de créditos para tal, creio que tenha sido gasto com o escritório da Dona Vivi, nada menos que cento e vinte nove milhões.
Feliz 2026 e um Natal coberto pelo ensinamento que Cristo nos deixou: “Amai ao próximo como a ti mesmo”, quem sabe assim seremos mais felizes.
Abraço,
Mario Sergio.

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.